Rapidinhas ( ͡° ͜ʖ ͡°) do dia: calendário definitivo da Fórmula 1 em 2019; compromisso de Interlagos com o WEC e as 6h de Fuji; e calendário da Formula E

A FIA confirmou o calendário da temporada 2019 da Fórmula 1, que já havia sido divulgado em sua versão provisória.

O GP do Brasil está confirmado, e o campeonato vai de março até dezembro. Considerando que em fevereiro já tem testes, não ficaremos carentes por muito tempo.

Ah! E aqui estão as escolhas de pneus Pirelli dos pilotos/das equipes para o GP dos Estados Unidos, no Circuito das Américas, em Austin, no Texas.

Falando em calendário e em Interlagos, São Paulo firmou um compromisso com o WEC, para recebermos a prova da categoria durante 6 anos. Um certo alívio sobre as tentativas de privatização, sem a garantia da sobrevivência do circuito. Não fosse por esse "pequeno" detalhe, até acharia interessante. Mas tenho medo de ver a história de Jacarepaguá se repetir.

Neste final de semana, houve a etapa da categoria no Japão: as 6 Horas de Fuji.

A pole position foi de Fernando Alonso, Sébastien Buemi e Kazuki Nakajima. Hoje, até tivemos dobradinha da Toyota na LMP1. Mas os vencedores foram Kamui Kobayashi, Mike Conway e José María López, que largaram em 8º.

Outro calendário divulgado, foi o da temporada 2018-2019 da Formula E. Começando com a nova etapa, na Arábia Saudita. Andei falando disso há poucas semanas.

Lembram que o ePrix de Zurique não aconteceria? E não acontecerá, mesmo. Mas isso não significa a saída da Suíça da categoria. Eles correrão em Berna.

Recentemente também falei da volta do ePrix de Santiago, no Chile.

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Rapidinhas ( ͡° ͜ʖ ͡°) do dia: Toyota é desclassificada pela FIA, perde dobradinha na LMP1 das 6h de Silverstone do WEC/ELMS e Rebellion vence; IndyCar Series continua no Texas; e Penske renova com Power e Pagenaud

Primeiramente: já tivemos as rapidinhas só da Fórmula 1.

Parecia que a Toyota manteria seu 100% de aproveitamento/domínio na classe LMP1 do WEC e do ELMS, com uma dobradinha nas 6 Horas de Silverstone, vindo do triunfo nas míticas 24 Horas de Le Mans e antes abrindo a temporada na frente nas 6 Horas de Spa-Francorchamps.

Até então, era o TS050 #8 de Fernando Alonso, Kazuki Nakajima e Sébastien Buemi que estava vencendo todas as corridas. Até que na inspeção prós-prova, a FIA encontrou uma irregularidade em comum nos dois carros, desclassificando-os.

O problema foi nos "blocos de derrapagem", seja lá o que isso for.

Diga-se de passagem: por esta ocasião, JP de Oliveira voltou ao Super Formula substituindo Nakajima na TOMS.

Consequentemente, alguém tem que herdar a vitória, e a honra coube ao trio Gustavo Menezes, Mathias Beche e Thomas Laurent, com o protótipo #3 da Rebellion.

Mudando de categoria, a IndyCar Series renovou seu vínculo com o Texas Motor Speedway, matendo a corrida no oval em 2019.

E a Penske anunciou a renovação contratual com Simon Pagenaud e Will Power, atual vencedor das 500 Milhas de Indianápolis. Assim, matém seu trio, já que Josef Newgarden, atual campeão do certame, já continuaria mesmo.

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Rapidinhas ( ͡° ͜ʖ ͡°) do WEC: 6h de São Paulo no Calendário; e Senna fratura tornozelo em Silverstone

O WEC divulgou hoje seu calendário provisório para a temporada 2019-2020, como podem ver acima (cliquem para ampliar, pois só assim poderão ver as datas). É... pelo visto vão continuar com este formato de super season.

Olha ali qual etapa aparece em fevereiro de 2020: as 6 Horas de São Paulo, em Interlagos, como já estava prometido.

Neste final de semana, a categoria está em Silverstone. Na primeira sessão de treinos livres, Bruno Senna, atual campeão da LMP2, disputando agora a LMP1 ainda com a Rebellion, perdeu o controle de seu carro e bateu forte, fraturando assim o tornozelo direito e, obviamente, já está suspenso das próximas atividades.

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Porsche coloca 919 Hybrid Evo para quebrar recorde do 956 em Nürburgring

Como a Porsche deixou o WEC, queria explorar mais o potencial de seu LMP1 sem as limitações do regulamento técnico do certame, e assim, o 919 Hybrid levado ao extremo, se tornou 919 Hybrid Evo, que conhecemos em abril ao quebrar o recorde da Fórmula 1 em Spa-Francorchamps.

Na ocasião, a meta seguinte já havia sido definida: quebrar o recorde também de Nürburgring, no traçado de Nordschleife. Os atuais quase 21 km do Green Hell. E o recorde até então era... dela mesma, cravado por Stefan Bellof (se não sabe quem foi, leia isto), pilotando o protótipo 956 do extinto Grupo C.

Desta vez com Timo Bernhard ao volante, não é que eles conseguiram? E com ampla vantagem! Mais precisamente, 51,584 segundos mais rápido. Foram 5m,19s,546.

Segue o vídeo desta incrível empreitada (mas sugiro que abram diretamente no YouTube, pois dá pra assistir maior e melhor):

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Pietro Fittipaldi de volta ao volante

Pietro Fittipaldi havia dito que já queria voltar às pistas em julho. E aparentemente, ele poderá fazê-lo. Pois depois de um trabalho de recuperação em Indianápolis, já andou de kart essa semana. E quem já andou nisso, sabe o quanto é duro.

Recapitulando: o brasileiro sofreu um acidente feio no WEC, fraturando as duas pernas. Fim do seu ano automobilístico? De jeito nehum. O atual campeão da World Series F-V8 tinha, e ainda tem, um calendário cheio: além de disputar a LMP1, ele também tem contratos na IndyCar e na Super Formula.

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WEC/ELMS 2018/19 - 24 Horas de Le Mans 1

Primeiramente, o motivo do "1" no título: como sabemos, esta é uma "super temporada" de dois anos, com duas edições da mesma prova no campeonato.

Todos nós sabíamos que, este ano no WEC, entre os protótipos híbridos da classe LMP1, a Toyota correria contra ela mesma. Porém, nos últimos anos, igualmente ela vinha sendo sua própria carrasca, quebrando à noite ou, pior, nos minutos finais das tradicionais 24 Horas de Le Mans.

Enfim, o carro vencedor foi o TS050 #8, comandado por Kazuki Nakajima, Sébastien Buemi e Fernando Alonso (você perdeu como este foi parar aí, leia isto). O mesmo que largou da pole position.

Com duas voltas de vantagem sobre o #7 de Kamui Kobayashi, Mike Conway e José María López completou a dobradinha nipônica, fazendo história em La Sarthe, independentemente dos fatores. Aliás, foram os pilotos japoneses dos dois carros que receberam a bandeira quadriculada.

E olha que, por Buemi exceder o limite de velocidade na zona de desaceleração, o trio vencedor recebeu um stop and go de 60 segundos. Mas em seguida, Alonso e Nakajima conseguiram correr atrás do prejuízo e ainda construir uma ampla vantagem.

Então, dando uma olhada para o grid da Fórmula 1, temos três vencedores de uma das corridas mais importantes do mundo: Nico Hulkenberg, Brendon Hartley e agora, o espanhol bicampeão mundial dos monopostos. Para este completar a Tríplice Coroa do Automobilismo, falta "apenas" as 500 Milhas de Indianápolis, que ele já tentou uma vez, e talvez volte a fazê-lo no ano que vem, pois pensa até em mudar para a IndyCar Series. E pode ser que a McLaren vá junto. O GP de Mônaco, ele já venceu.

O pódio da classe LMP1 foi completado pela Rebellion Racing, com o #3 de Mathias Beche, Thomas Laurent e Gustavo Menezes. E em 4º, outro carro da mesma equipe, o #1 de Bruno Senna, André Lotterer e Neel Jani.

Candidato ao título mundial da Formula E, pois é líder do campeonato, Jean-Éric Vergne venceu a prova na LMP2, ao lado de Roman Rusinov e Andrea Pizzitola, com o Oreca 07 #26 da G-Drive, que na verdade disputa o ELMS.

O pódio foi completado pela Signatech, com seu Alpine 470 #36 comandado por André Negrão, Nicolas Lapierre e Pierre Thiriet; e outro Oreca 07, mas o #39 da Graff-SO4, de Vincent Capillaire, Tristan Gommendy e Jonathan Hirschi.

Atualização (18/06): desclassificação muda o vencedor da LMP2.

A Porsche pode ter saído da LMP1, mas não foi menos vencedora em Le Mans este ano. Pelo contrário, venceu nas classes tanto GTE-Pro quanto na GTE-Am, dominando os gran turismo.

Na primeira, com a equipe de fábrica, venceu o 911 RSR #92 de Laurens Vanthoor, Michael Christensen e Kevin Estre. E na outra, com o mesmo modelo, o #77 de Matt Campbell, Christien Ried e Julien Andlauer, da Dempsey-Proton, que sim, é o time independente do Patrick Dempsey.

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Rapidinhas ( ͡° ͜ʖ ͡°) do dia: novidades sobre a próxima principal classe do WEC; FIA encontra falha em virtual safety car da Fórmula 1; MotoGP quer voltar ao Brasil; e PPP para tentar salvar o autódromo de Brasília

Algumas das máquinas mais incríveis do mundo, que andam sobre quatro rodas, estão agora disputando as 24 Horas de Le Mans. Vamos falar sobre o que poderemos ver nos próximos anos?

Como já devo ter mencionado aqui algumas vezes, em breve o WEC terá um novo regulamento técnico. Mais especificamente, isto ocorrerá a partir de 2020, e deverá ser assim por, pelo menos, os cinco anos seguintes. E as montadoras estão de olho para ver se entram, o que é justamente o que a categoria deseja.

Isso afeta mais a divisão principal, da qual no caso, sairão os atuais LMP1 e entrarão hipercarros ou supercarros (e nas outras, continuam os GTs e poderá haver até protótipos). E alguns detalhes sobre estes, foram divulgados esta semana.

Serão um pouco menos rápidos. Algo que já estamos vendo na indústria dos últimos anos, como o Aston Martin Valkyrie e Brabham BT62. Máquinas com a ambição de, um dia, serem tão rápidas como os LMP1 ou ao menos mais do que os LMP2. E é isso que o WEC disse que será. Carros que percorram La Sarthe na casa dos 3 minutos e 20 segundos - o que é um pouco acima dos mais ou menos 3 minutos e 17 ou 18 segundos dos protótipos mais rápidos.

Terão KERS como alguns carros de rua, ECU padronizada, tração integral, uma gama razoável de motores, e alguns componentes dos times de fábrica, poderão ser vendidos para as equipes independentes. Essas e outras medidas que ainda estão em discussão, inclusive por McLaren e Ferrari, devem reduzir significativamente o orçamento da categoria, o que é o maior objetivo, pois traz mais participantes.

Se cuida, Fórmula 1! E por falar nesta...

No GP da Espanha, Sebastian Vettel, da Ferrari, reclamou sobre uma possibilidade dos carros burlarem a velocidade limite estabelecida durante o virtual safety car, variando de uma equipe para as outras. A FIA investigou, e o alemão estava certo.

Já mudando de certame, a MotoGP manifestou o interesse de voltar ao Brasil. Digamos que um... acordo prévio foi assinado entre a Dorna e a empresa Rio Motorsports, para que a corrida aconteça, em 2021, num possível futuro autódromo no Rio de Janeiro, sobre o qual falei aqui recentemente.

Não tenho muita esperança, não, infelizmente. Mas tomara que eu esteja enganado. Acho que vale menos a pena ainda falar sobre o autódromo de Brasília, desativado desde 2014. Mas basicamente: a Terracap apresentou um projeto de parceria público-privada para tentar "ressuscitar" o circuito, inclusive reduzindo a pista, com um orçamento de R$ 172 milhões.

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Atualizações de outras categorias: Nasr vence no IMSA; Alonso lidera testes em Le Mans; e notícias de Formula E e F4

Como devem saber, este ano, Felipe Nasr optou por correr no IMSA, pela Action Express. E no último sábado, ele conquistou sua primeira vitória no certame de endurance estadunidense.

Foi dividindo seu protótipo com Eric Curran, na etapa de Detroit. Uma dobradinha brasileira, pois Helio Castroneves, que igualmente disputa a categoria pela Penske e recentemente também conquistou sua primeira vitória por lá, chegou em 2º lugar.

Subindo para o nível mundial, neste último final de semana, tivemos testes coletivos para as 24 Horas de Le Mans. E em todas as sessões, vindo de uma vitória, Fernando Alonso foi o mais rápido, a bordo do Toyota TS050.

E visando uma mudança na categoria, em especial o regulamento técnico da classe LMP1 para 2020, a FIA está vindo com ideias de redução de custos, para atrair novas equipes e, quem sabe, montadoras.

Diga-se de passagem, fala-se em interesse da McLaren em disputar o certame - possivelmente com o Senna. E a Aston Martin, que já disputa o WEC, poderia também colocar o Valkyrie na pista.

Há alguns dias, eu falei sobre a DS escalar os pilotos da Techeetah para testarem seu Gen2, certo? Pois bem, as sessões aconteceram em Calafat, com Jean-Éric Vergne e André Lotterer.

Por falar no novo carro uma das novidades do mesmo, que eu soube, são inovadores - e caros - freios eletrônicos, no lugar dos tradicionais sistemas hidráulicos. Tecnologia das pistas, para os nossos carros nas ruas, num futuro nada distante.

A Formula E divulgou hoje seu calendário da temporada 2018-2019 (só com uma corrida em 2018, na verdade, em dezembro), infelizmente, novamente com a ausência de um ePrix brasileiro, que vinha sendo cotado desde os primórdios do certame.

Reparem que o campeonato começará com um ePrix na Arábia Saudita. Ah! E como com os Gen2, não haverá necessidade de troca de carro, as corridas terão 45 minutos + 1 volta de duração.

Por último, mas não menos importantes, vamos falar dos nossos garotos das categorias de base. Mais especificamente, Fórmula 4 Francesa, Italiana e Alemã.

Caio Collet na F4 Francesa (embora a corrida tenha sido em Spa-Francorchamps, na Bélgica, onde aliás, se fala francês), conquistou uma pole position e um pódio, abrindo sua vantagem no campeonato. E Gianluca Petecof, protegido da Ferrari, que havia sido vetado para a corrida da F4 Italiana em Monza, por dores nas costas, foi liberado pela F4 Alemã para correr no Red Bull Ring, na Áustria.

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Paulo Vitor (novo Twitter)

Atualizações: Formula E, Formula 1, IndyCar Series

Como a maioria já deve saber, a Mercedes deixará o DTM para entrar na Formula E muito em breve. Aliás, já é parceria técnica da categoria.

O que vinha sendo especulado, então, mais recentemente, se confirmou esta semana: a HWA, que é uma equipe satélite/preparadora dos alemães, já entrará na frente como parceira da Venturi para, digamos, preparar o terreno.

Outra montadora da Alemanha que ingressará no certame, a Porsche, também anunciou novidades: dará preferência pelas duas vagas, aos seus seis pilotos que corriam na classe LMP1 do WEC. Ou seja, Brendon Hartley, André Lotterer, Neel Jani, Timo Bernhard, Earl Bamber e Nick Tandy.

Na próxima temporada, os monopostos elétricos, que deixaram Londres, poderão voltar a correr na Inglaterra, num possível ePrix de West Midlands.

Mudando de categoria, o plano do cada vez mais próximo e desejado pelo Liberty Media, GP de Miami de Fórmula 1, foi aprovado hoje pela câmara de vereadores do município da Flórida, nos Estados Unidos.

A FIA quer retirar a punição por troca de câmbio no regulamento de 2021, já que sofrerá esta significativa revisão. Na verdade, miram menos punições, mais esta, especificamente, parece ser a mais desejada.

Na Williams, em razão de motivos particulares e por sua própria decisão, o chefe do departamento de design, Ed Wood, deixou seu cargo na equipe.

Voltando ao território estadunidense, mas em outro certame, na IndyCar Series, a Dale Coyne colocará Zachary Claman de Melo no lugar de Pietro Fittipaldi no GP de Indianápolis. Afinal, "meia vaga" já era mesmo do canadense. Só não sabemos se a equipe manterá a escolha para a Indy 500.

Quanto ao brasileiro, que fraturou as duas pernas na classificação do WEC para as 6h de Spa, já começa a sua recuperação, inclusive, em Indianápolis e espera voltar a pilotar ainda em julho.

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WEC 2018/19 - 6h de Spa-Francorchamps

Hoje tivemos as 6h de Spa, na Bélgica, como a primeira corrida da super season 2018-2019 do WEC.

Em sua estreia, largando da pole position, Fernando Alonso venceu, ao lado de Sébastien Buemi e Kazuki Nakajima, com o TS050 Hybrid #8 na classe LMP1 pela Toyota Gazoo Racing, que ainda garantiu uma dobradinha. O espanhol não vencia uma corrida desde o GP da Espanha de Fórmula 1 em 2013, pela Ferrari.

Porém, devemos fazer algumas observações importantes. Primeiramente, a pole na verdade era do TS050 Hybrid #7, de Mike Conway, Kamui Kobayashi e José María López. Só que por uma irregularidade na marcação de combustível, eles foram desclassificados, largando lá de trás.

Com isso, dividindo a primeira fila com os nipônicos, ficou a Rebellion de Bruno Senna, Neel Jani e André Lotterer. Os mesmos que vieram a completar o pódio, mas, na corrida, foi sua vez de serem desclassificados, por desgaste excessivo no assoalho. Assim, seus companheiros Gustavo Menezes, Thomas Laurent e Mathias Beche herdaram a posição.

Voltando aos Toyota, os carros se reencontraram praticamente na última meia hora de prova, e essa distância foi encurtada ainda mais graças ao safety car. Solução? Ordem de equipe.

Desnecessário, mas, compreensível (querem usar o holofote Alonso, mas talvez tenha sido um tiro no pé). Reprovável? Bem... empregados deles, dinheiro deles... fazem o que quiser. Enfim, coisas do automobilismo, que vocês também conhecem e cada um tem a sua opinião. Acho que não preciso me alongar nisso aqui.

Para não deixar de falar nas outras classes... e não que sejam menos importantes. Muito pelo contrário, pois por mim, as maiores disputas vieram delas, em especial as de gran turismo.

Líder da Formula E, Jean-Éric Vergne foi o vencedor da LMP2, junto com Roman Rusinov e Andréa Pizitola, pela G-Drive, com um Oreca 07 Gibson, superando a forte Jackie Chan DC.

Na GTE-Pro, venceu o Ford GT da Ganassi pilotado por Oliver Pla, Stefan Mücke e Billy Johnson. Aliás, o outro carro da equipe se esborrachou na Eau Rouge, igual ao Pietro Fitipaldi ontem, mas desta vez, felizmente, Harry Tincknell, que conduzia o bólido, saiu ileso. Este, inclusive, era o carro que seria pilotado por Tony Kanaan.

E na GTE-Am, a vitória ficou com o Aston Martin de Pedro Lamy, Mathias Lauda (sim, é filho do Niki) e Paul Dalla Lana.

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WEC 2018/19 - Pietro Fittipaldi sofre acidente na classificação das 6h de Spa, fratura as pernas e perde Indy 500 e teste de F1

Como eu falei ontem mesmo aqui, começou a temporada 2018-2019 do WEC, com as 6 Horas de Spa-Francorchamps.

Entre os participantes, está o último campeão da World Series F-V8, Pietro Fittipaldi, que também foi anunciado na IndyCar e na Super Formula.

Porém hoje na classificação, correndo pela DragonSpeed na classe LMP1, o brasileiro teve uma falha de freio logo no meio da Eau Rouge, perdendo o controle do carro e, consequentemente, batendo forte.

A seriedade do acidente foi tanta, que o pai do piloto confirmou que o filho teve uma fratura na perna. A FIA suspeita de fraturas em ambas as pernas.

Com isso, infelizmente, ele fica fora das 500 Milhas de Indianápolis, disputadas neste mês. E além disso, seria anunciado um teste de Fórmula 1 pela Haas que, pelo menos agora, não vai mais acontecer.

E claro, quanto a situação do neto de Emerson Fittipaldi, menos mau que a FIA divulgou que ele está consciente, fora de perigo e não corre risco de vida. Força, Pietro!

Atualização: com fraturas confirmadas nas duas pernas, Fittipaldi passa por cirurgias na Bélgica.

Atualizações/Correções: na verdade, o que aconteceu com o protótipo foi uma pane elétrica, proporcionando inclusive falha na direção; e o garoto já saiu da UTI.

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Rapidinhas ( ͡° ͜ʖ ͡°) do automobilismo: começa o WEC 2018/19; notícias da Formula E; e preparativos para a Indy 500

Além do Prólogo, sobre o qual eu acho que não cheguei a comentar aqui, o WEC começa pra valer neste final de semana. Aliás, começou, pois hoje já tivemos treinos livres para as 6 Horas de Spa-Francorchamps. E como devem saber, esta será uma temporada 2018-2019.

Queria só destacar aqui que na primeira sessão de atividades em pista, Fernando Alonso liderou pela Toyota na LMP1, e Pastor Maldonado fez o mesmo pela DragonSpeed na LMP2.

Mudando de categoria, mas ainda numa mundial da FIA... Lembram que no ePrix de Paris da Formula E, a NIO trocou Luca Filippi pelo reserva Ma Qing Hua? Pois é, mas inverteram as psoições novamente. E pela Venturi no ePrix de Berlim, Tom Dillmann correrá no lugar de Edoardo Mortara enquanto este se ocupa com o DTM.

E uma notícia... estranha, é que a categoria de monopostos elétricos, considerando que precisará de apenas um carro para cada piloto com a próxima geração, estuda um "formato Mario Kart" para não perder o dinamismo.

Por último, começaram os preparativos para a edição 2018 das 500 Milhas de Indianápolis da IndyCar.

Só queria ressaltar que, em seu retorno, Danica Patrick foi aprovada. E o brasileiro estreante Matheus Leist (que inclusive venceu neste oval na Indy Lights), também. A propósito, ouvi ou li algo sobre um sistema de classificação diferente este ano. Vamos esperar pra ver.

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WEC e ELMS 2018/19 - Button e Nasr nas 24 Horas de Le Mans e outras provas de endurance

Olha quem resolveu aparecer... Jenson Button! O campeão mundial da Fórmula 1 em 2009 fará sua estreia no WEC este ano, incluindo, é claro, as 24 Horas de Le Mans!

O inglês correrá na classe LMP1 pela russa SMP Racing, dividindo o carro #11 com Vitaly Petrov e Mikhail Aleshin. Lembrando ainda que ele também está na disputa do Super GT, o que irá tirá-lo das 6 Horas de Spa-Francorchamps.

Outro piloto que anunciou a sua participação no endurance mundial, inclusive a supracitada principal prova, além de outras cinco provas do ELMS, foi Felipe Nasr, que já vem atuando no IMSA.

O brasileiro correrá na classe LMP2 pela Villorba Corse, com a qual já testou ano passado, a bordo de um Dalara-Gibson P217, que compartilhará com Roberto Lacorte e Giorgio Sernagiotto.

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Rapidinhas ( ͡° ͜ʖ ͡°) do dia: Porsche quebra recorde de F1 com LMP1; sobre Mercedes, Porsche, Audi e Rosberg na Formula E; Brown realocado na McLaren

Todos sabem que a Porsche trocou a LMP1 pela Formula E, certo? Até falaremos mais disso em breve. Mas aproveitando a falta de restrições do WEC, os alemães aprimoraram seu último protótipo. E o resultado, é espetacular.

O 919 Hybrid, agora chamado 919 Hybrid Evo, ganhou melhorias aerodinâmicas, como na asa e no difusor e, claro, mais cavalaria. Só o V4 2.0L, que era limitado a 500 cv, passou para 730 cv. E a parte elétrica, que garantia 400 cv, ganhou mais 40 cv.

Resultado? Pelas mãos e pés de Neel Jani, a máquina cravou 1m,41s,770 em Spa-Francorchamps. 0,8 segundo abaixo do recorde da pista, até então do Fórmula 1 de 2017 da Mercedes, com Lewis Hamilton. Próximo objetivo? Serem absolutos em Nürburgring.

Ainda falando nestas marcas alemãs, a FIA confirmou hoje a homologação da Porsche e da Mercedes na temporada 2019/2020 da Formula E.

As Flechas Prateadas, que até deixarão o DTM por isso, aliás, já terão uma parceria técnica com a categoria, no desenvolvimento de tecnologia elétrica. Tive a honra de mais uma vez ser convidado pelo ePRIX News, onde falamos mais sobre este assunto neste podcast gravado ontem e publicado hoje, entre outros temas envolvendo os monopostos elétricos.

Um breve parêntese aqui também para outra alemã, a Audi, que transformará seu protótipo e-Tron Vision Gran Turismo, em um carro real para ações promocionais da categoria.

Mencionamos (no podcast), inclusive, um envolvimento de Nico Rosberg com o certame. Ele que é embaixador da Mercedes, fará uma demonstração pública com o Gen2 nas ruas de Berlim. Será que o aemão voltará às pistas, como piloto ou como chefe de equipe?

Por último, agora sei do que chamar Zak Brown, ao invés de "simplesmente" diretor-executivo. Ele foi realocado dentro da McLaren, passando a ocupar o cargo de chefe de divisão de corridas.

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WEC 2018/19 - Fittipaldi na LMP1

Último campeão da World Series F-V8, Pietro Fittipaldi, além de disputar a IndyCar Series (incluindo a Indy 500) em 2018, também terá duas oportunidades de correr no WEC, na classe LMP1: nas provas de 6 Horas de Spa-Francorchamps e Fuji, pela DragonSpeed. Será a segunda vez dele num carro deste tipo, já que testou a nave da Porsche.

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Rapidinhas ( ͡° ͜ʖ ͡°) do dia: LaLiga patrocina a Renault na Fórmula 1; uma chance para Rowland na Williams, e na Manor, no WEC; fiscalização da FIA rígida quanto aos motores; shakedown da Haas; Celis na Indy Lights; e novo patrocinador para os Fittipaldi

LaLiga, campeonato futebolístico espanhol, será patrocinadora da Renault, que já apresentou seu novo carro, na temporada 2018 da Fórmula 1.

Por falar em novo carro e neste time de fábrica, viram que a McLaren, agora com os franceses, também revelou seu bólido hoje?

Ainda falando na montadora supramencionada, depois de ter passado pela academia da mesma, Oliver Rowland, último campeão da até então ainda gloriosa World Series by Renault, após chamar a atenção na GP2 Series/Fórmula 2 nos últimos dois anos, ganhou uma nova oportunidade no programa de desenvolvimento da Williams.

Enquanto testa no simulador e, eventualmente, possa fazer o mesmo na pista, o britânico também disputará o WEC na classe LMP1 pela Manor em parceria com a Ginetta.

Diga-se de passagem, o campeonato quer implementar uma regra ridícula de punição aos times independentes desta classe que, sem motores híbridos, possam superar a Toyota. Os japoneses que se virem, pô!

Por falar em regras, a FIA ficará mais em cima dos times de fábrica da Fórmula 1, para garantir que estão fornecendo as unidades motrizes corretamente para as equipes clientes, em igualdade.

A Haas, primeira equipe a revelar seu novo carro, e de surpresa, colocou o mesmo hoje na pista de Barcelona para um shakedown, pelas mãos de Romain Grosjean.

E Alfonso Celis Jr., que foi reserva da Force India nas últimas temporadas, mudou o rumo de sua carreira, percorrendo agora a Road to Indy. Ele correrá na Indy Lights pela Juncos. Sim, será companheiro de equipe de Victor Franzoni, brasileiro atual campeão da Pro Mazda.

A propósito, ele foi 3º colocado da última temporada da World Series F-V8, da qual Pietro Fittipaldi foi campeão. E este, que estará na IndyCar em 2018, junto a seu irmão Enzo, que corre nas F4 Italiana e Alemã pela Prema, serão patrocinados pelo Grupo Financial, fazendo parte da WeCredit Racing.

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Rapidinhas ( ͡° ͜ʖ ͡°) do automobilismo: Kubica entre a Fórmula 1 e o WEC; McLaren liga motor Renault; e novidades de Fórmula 4

Sabemos que Robert Kubica é piloto reserva da Williams, tanto terceiro quanto de testes. Suas atividades mais, digamos, rotineiras, devem ser no simulador. Mas ele poderá participar de pelo menos três treinos livres, além de testes coletivos.

Isso abre brechas para ele assumir a titularidade no ano que vem ou, quem sabe, até antes, caso Lance Stroll ou Sergey Sirotkin estejam muito abaixo do desejado. Afinal, nós não sabemos das cláusulas contratuais dos três, então, de repente...

Em breve, o polonês ainda ajudará a Manor com seu primeiro LMP1 em parceria com a Ginetta. Lembrando que ele quase esteve no WEC ano passado.

Voltando à Fórmula 1, a McLaren, que usará motores Renault a partir desta temporada, "girou a chave" no final da semana passada.

Agora vamos para as Fórmula 4: o brasileiro Caio Collet, de 15 anos, foi campeão de uma seletiva e, Paul Ricard, ganhando assim uma vaga na divisão Francesa da categoria. E na Alemã, Monisha Kaltenborn, ex-chefe de equipe da Sauber, fundou sua própria equipe, a KDC Racing.

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Paulo Vitor (novo Twitter)

Atualizando o blog: Fórmula 1, WEC, Stock Car, IndyCar e mais

Quase uma semana sem dar nenhuma informação aqui e, com isto, acumularam algumas coisas com certa relevância. Então, vamos lá!

Começando com Fórmula 1, a Ferrari divulgou a ignição da versão 2018 de seu motor.

A Aston Martin Red Bull (quero me acostumar a chamá-la assim) definiu a data de lançamento de seu novo carro, o RB14: 19 de fevreiro. E garantem que o bólido já está pronto.

Sabíamos que Sergey Sirotkin conquistou sua vaga de titular na Williams mais pelo seu patrocinador, a Acronis, e o dinheiro caiu na conta da equipe de Grove: 15 milhões de euros.

E uma breve observação, é que os engenheiros tem comentado dificuldades para incorporar o Halo aos seus carros, tendo que fortalecer enormemente os chassis.

Mudando para o WEC, eis a versão 2018 do TS050, LMP1 da Toyota, a última construtura da classe.

Por falar nisso, todos sabem que os japoneses vão contar com Fernando Alonso. Mas tipo... os japoneses querem mesmo o espanhol! Lembram que o pessoal das 6h de Fuji pediu alteração de data só para receber o bicampeão mundial de Fórmula 1? Então, conseguiram. Agora voltará a ser no dia 14 de outubro.

Se por um lado, isso mostra que Alonso está com a bola toda, por outro, choveram críticas. Primeiro, porquê voltou a haver um conflito com a Petit Le Mans, do IMSA, categoria na qual muitos pilotos do WEC também correm. Então terão que escolher entre uma e outra. E isso também comprometeu o calendário do Super GT.

Na Stock Car, Felipe Fraga, da Cimed, convocou o holandês Nick Catsburg, vindo do WTCC, para ser seu companheiro na Corrida de Duplas, em Interlagos.

A Mico's volta ao grid da categoria, com Tarso Marques convidando Fernando Croce, e Vitor Meira ao lado de Vicente Orige, campeão do Brasileiro de Marcas.

De volta à Vogel, Tuka Rocha chamou Raphael Matos.

Ainda falando em turismo, mas do alemão, no DTM, após confirmar a volta de Pascal Wehrlein, a Mercedes AMG fechou o seu sexteto, resgatando também Daniel Juncadella. Além deles, os outros pilotos são Lucas Auer, Edoardo Mortara, Paul di Resta e Gary Paffett.

Depois de, na NASCAR, Danica Patrick confirmar sua última participação nas 500 Milhas de Daytona, ontem ela fez o mesmo para as 500 Milhas de Indianápolis, da IndyCar, mas fazendo segredo sobre por qual equipe irá correr.

Atualização (15/02): Danica correrá pela Carpenter.

Enquanto isso na base, a Road to Indy, na USF2000, Bruna Tomaselli muda para a Pelfrey e Lucas Kohl continua na Pabst.

Por último, mas talvez até mais importante, mudando, digamos, do mundo automobilístico para simplesmente automotivo, a Peugeot está convocando seus modelos 308 e 408 para um recall, devido ao risco de incêndio no compartimento do motor, exatamente como em 2016.

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Um abraço!

Paulo Vitor (novo Twitter)