Imbatível. É como se pode definir a performance de Lewis Hamilton hoje, no GP dos Estados Unidos, embora não tenha sido a sua vitória mais fácil da temporada.
Além disso, a Mercedes conquistou antecipadamente o seu 4º Mundial de Construtores consecutivos, somando os pontos de seus pilotos. No caso, Valtteri Bottas apenas conseguiu fechar o top 5, mas já foi o suficiente.
O pódio foi completado pelos pilotos da Ferrari, com Sebastian Vettel, autor da volta mais rápida da prova (sendo que o recorde antigo já era dele), à frente de Kimi Raikkonen. Mas no caso deste último, de maneira um tanto controversa.
Ocorre que Max Verstappen ultrapassou o Iceman no último setor da volta final. Porém, ele o fez cortando caminho, contornando a curva de uma forma que não correspondia muito bem ao ângulo do traçado, o que foi visto como uma vantagem ilegal. 5 segundos de acréscimo, eu achei um pouco pesado. Outros pilotos fizeram coisas do tipo, senão piores, e não foram punidos. Mas agora já era. Pelo menos o garoto da Red Bull foi eleito o piloto do dia. Detalhe: ele largou de 15º.
Como eu havia dito, a vitória de Hamilton não foi tão fácil assim. Vettel tomou a ponta na largada, o que foi recuperado apenas algumas voltas depois. E Verstappen também chegou a ocupar a dianteira, mas resolveu fazer uma parada a mais, embora tenha sido ultrapassado pelo tricampeão bem antes.
Dois outros grandes destaques da prova foram Esteban Ocon da Force India e Carlos Sainz Jr. da Renault, em 6º e 7º, respectivamente. O primeiro se reafirmando ainda mais sobre um Sergio Pérez reclamão que, mais uma vez, chorou no rádio pelo companheiro de equipe. E o segundo, confirmando a sua excelente estreia na nova equipe.
A propósito, o mexicano foi o 8º, sendo superado por Sainz de forma espetacular. E quanto ao novo companheiro do espanhol, Nico Hulkenberg infelizmente abandonou ainda nas voltas inicias, com problemas em seu carro.
Outros que sofreram o mesmo foram Daniel Ricciardo da Red Bull, Fernando Alonso da McLaren-Honda e Pascal Wehrlein da Sauber. Este último por causa de um toque de Kevin Magnussen, que vai colecionando inimigos e, como se não bastasse apenas um carro suíço, no final acertou também Marcus Ericsson, mas aí foi o piloto da Haas que rodou.
Voltando à zona de pontuação, Felipe Massa chegou em 9º. Deixou um pouquinho a desejar, até por razões alheias ao seu controle. Sejamos justos. Na melhor das hipóteses, acho que a Williams tinha carro para 8º ou 7º lugar mesmo, no máximo. Por pouco ele não passou o Pérez. Quanto ao garoto canadense do time de Grove, Lance Stroll chegou em 11º.
Quem levou o último ponto foi Daniil Kvyat, da Toro Rosso e, seu companheiro de fim de semana, Brendon Hartley, não foi mal para um novato, com um carro desses, largando lá de trás e terminando em 13º. Deixou três carros para trás na pista, fora os abandonos.
Um abraço!