Lewis Hamilton começou os testes de pré-temporada 2017 da Fórmula 1 na frente, superando tanto o melhor tempo do primeiro dia do ano passado, que foi de Sebastian Vettel pela Ferrari, como o seu próprio de pole position no GP da Espanha. A Mercedes ainda, ao contrário do que pensávamos, levou uma barbata para o W08, a qual ele não tinha em seu lançamento.
Por falar nesses tempos baixos, o alemão da Scuderia foi o 2º mais rápido (e liderou a sessão matinal), seguido por Felipe Massa, da Williams, que foi o primeiro a bater a marca de tempos do ano passado. Esses dois, aliás, foram os que mais rodaram hoje: passaram das 100 voltas. No caso do brasileiro, mais especificamente, é para colher o maior número possíveis de informações e, com sua experiência, conhecer seu novo carro ao máximo para servir de referência ao seu jovem companheiro de equipe, Lance Stroll. Coisa que um dia, Michael Schumacher fez por ele. Como os papéis se invertem com o passar dos anos, hein?
A propósito, mês passado a escuderia de Grove já esteve com a sua dupla no Bahrein, para testes privados usando o carro de 2014 adaptado ao novo regulamento
(como fizeram outras vezes ao longo do ano passado), com o qual e onde Massa já começou os trabalhos como mentor do pupilo da Williams que, diga-se de passagem, é seu velho conhecido desde os 8 anos de idade deste, quando Massa era piloto da Ferrari e Stroll entraria na academia dos italianos aos 11 anos, como piloto de kart, posteriormente conquistando a F4 Italiana, o Toyota Racing Series e
mais recentemente a Fórmula 3 Europeia.
Bem, voltando ao que interessa, até aqui, nada que eu já não tenha
falado mais cedo. Agora vamos aos empecilhos encontrados por algumas equipes e pilotos.
Ontem ainda no shakedown, a Toro Rosso teve problemas com o motor Renault e hoje, a Red Bull sofreu o mesmo. Mas Helmut Marko confia nos franceses e Christian Horner disse que este e falhas com o próprio RB13, não são nada demais para se preocupar. No caso da matriz, foi mais especificamente com Daniel Ricciardo, que só conseguiu dar voltas mais consistentes na última hora, conseguindo ainda entrar para o top 5. De quebra, atingiu a velocidade mais alta, passando dos 330 km/h.
Já Fernando Alonso não teve tanta sorte com o motor Honda da McLaren, que me parece que teve que ser trocado e, mesmo assim, esteve longe de ser dos mais rápidos. Mas segundo o espanhol, foi porquê o MCL32 estava com um acerto muito conservador, não objetivando ainda fazer uma volta rápida, além de já terem tido muito trabalho para colocar o carro em condições de correr só mais para o final do teste de hoje. Passaram horas resolvendo um problema de vazamento de óleo.
Fora essas falhas que meio que são "de nascença", tivemos só Kevin Magnussen perdendo o controle do VF-17 da Haas, rodando e acertando o muro. Por falar em acidente, Pascal Wehrlein esteve no circuito, dizendo que voltará ao volante na semana que vem. Hoje quem correu foi Marcus Ericsson, mas quem substitui o alemão nessa primeira bateria,
é Antonio Giovinazzi.
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Um abraço!
Paulo Vitor