O conjunto Andretti-Honda realmente confirmou a sua força... exceto com Fernando Alonso, que abandonou, mas disso eu falo depois.
Sato estava um canhão nas voltas finais, disputando a liderança com Hélio Castroneves, da Penske. É, mais uma vez, a 4ª Indy 500 vai ter que ficar para depois. Mas o brasileiro também foi um monstro em sua pilotagem. Sua equipe já não ia bem nesse circuito durante os treinos e classificação. O kit aerodinâmico e motor Chevrolet, muito menos, Ainda por cima, ele passou a maior parte da prova com um pedaço da asa traseira quebrada, como consequência do acidente mais forte visto por lá nesta tarde, envolvendo Scott Dixon, da Ganassi, e Jay Howard, da Schmidt Peterson, do que logo mais eu vou falar também.
Tudo bem, né? Sato-san perseguia essa vitória há algum tempo, e Helinho já venceu 3 vezes. O japonês ainda demonstrou gratidão pela competição leal contra o brasileiro, que logo o parabenizou pela conquista. Esse resultado ainda não deixou o piloto da Penske sair com as mãos abanando: agora é líder do campeonato. E depois foi tirar uma selfie com a galera.
Agora falando em Fernando Alonso, o espanhol realmente foi brilhante em sua primeira atuação. Na largada, ali no pelotão de frente, se assustou um pouco e caiu 3 ou 4 posições, mas logo se recuperou e, dali pra frente, praticamente não só não parou de andar entre os primeiros colocados, como até liderou um bom número de voltas.
O motor Honda, porém, assim como na Fórmula 1, decepcionou. Um ou outro motor nipônicos já tinha ido pelos ares antes, o que já deixou o clima meio tenso. No último 1/4 de corrida, viu-se a McLaren-Andretti "fumando". Seja como fosse, Alonso disse que sairia dali feliz. E além de feliz, foi ovacionado pelo público.
Mais tarde, na coletiva, ainda foi brincalhão. Tirou uma caixinha de leite de debaixo da mesa, pra não ir embora só com a vontade de ter bebido, e agradeceu aos repórterese à Indy Car, pela recepção e por terem o acompanhado nesta jornada.
Sobre o tal acidente, entre muitos, mas esse sim que chamou mais atenção, foi ali pela volta 53. Mais para o final tivemos um outro que pareceu um Big One da NASCAR.
Dixon, que era o pole position e igualmente forte candidato à vitória, encontrou com um já batido Howard e decolu, bateu mais, capotou, lançou chamas... foi preocupante. Mas saiu vivo, inteiro e caminhando. Castroneves passou por baixo do carro de Dixon no ar e, ao se desviar de Howard, o brasileiro passou pela grama que, com a mudança brusca de terreno, um pedaço de sua asa traseira foi pelos ares.
Quando ao outro brasileiro, Tony Kanaan, da Ganassi, este terminou em 5º. Bem atrás de seu companheiro Max Chilton, que também liderou nas voltas finais, e Ed Jones, da Dale Coyne, em sua primeira Indy 500, chegou muito bem em 3º. O atual campeão da Indy Lights, aliás, perdeu pela menor diferença da história do Indianapolis Motor Speedway ano passado na Freedom 100.
Que corrida! Como sempre, de tirar o fôlego. Até 2018, Indianápolis.
Que corrida! Como sempre, de tirar o fôlego. Até 2018, Indianápolis.
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Um abraço!
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