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domingo, 21 de outubro de 2018

A vitória de Raikkonen na Fórmula 1 e mais um título de Márquez na MotoGP


Que corrida foi o GP dos Estados Unidos, minha gente! Que corrida... que eu perdi. E não queria esperar VTs (mas tendo assistido, farei alterações), para não atrasar muito aqui.

Como havia avisado previamente, este final de semana eu estaria um tanto ocupado. Mas fui acompanhando tudo via redes sociais, na medida do possível.

Lewis Hamilton dominou Austin na sexta-feira, mas sábado, no último treino, Sebastian Vettel mostrou que a Ferrari tinha potencial. Mais tarde, na classificação, o inglês acabou levando a pole position. O alemão estaria na primeira fila, não fosse uma punição que lhe tirou três posições do grid.

Coube ao alemão a honra de dar à Scuderia seu primeiro triunfo no Circuito das Américas? Não. Esta foi a façanha de Kimi Raikkonen! Privilégio ainda maior, foi tornar-se o finlandês que mais venceu na Fórmula 1!

Colado no Iceman, veio Max Verstappen, com a Aston Martin Red Bull, largando de 15º. Esse rapaz é espetacular, mesmo. E digo mais: superou Hamilton no braço. Seu companheiro Daniel Ricciardo não teve a mesma "sorte" e, mais uma vez, abandonou. O carro simplesmente sofreu mais um apagão.

Além do australiano, também não completaram: Charles Leclerc, da Alfa Romeo Sauber; Romain Grosjean, da Haas; e Fernando Alonso, da McLaren. Os dois primeiros, porque o francês atingiu o carro do monegasco, comprometendo a performance de ambos, e o terceiro, por - mais uma vez - ter sido atingido por Lance Stroll, da Williams, que por isso foi até punido.

O piloto da Mercedes que poderia ter faturado hoje o seu quinto título mundial, apenas completou o pódio. Porque sofreu demais com o desgaste dos pneus (o que não tira o mérito do Iceman, que tomou a liderança dop inglês na largada e o segurou por quase 22 voltas). E com o rival chegando logo atrás (com sorte, pois rodou no começo), a decisão foi adiada. Fechando o top 5, a outra Flecha Prateada, de Valtteri Bottas.

Em seguida, chegaram juntas as Renault Sport, de Nico Hülkenberg e Carlos Sainz Jr., nesta ordem. Na Racing Point Force India, Esteban Ocon foi o 8º e Sergio Pérez fechou a zona de pontuação. Entre eles, ficou a Haas de Kevin Magnussen.

Atualização: a FIA desclassificou Ocon e Magnussen na inspeção pós prova, devido ao uso do combustível. Assim, Brendon Hartley, da Toro Rosso-Honda e Marcus Ericsson, da Alfa Romeo Sauber, entram na zona de pontuação, herdando as posições de 9º e 10º, respectivamente.

Agora, se desta vez Hamilton deu bobeira numa pista em que ele domina, o mesmo não se pode dizer de outro piloto, em outra grande categoria mundial. Mas sobre duas rodas.

A MotoGP esteve neste final de semana em Motegi, para o GP do Japão.

Marc Márquez, da Honda, já estava com uma mão na taça. Mas Andrea Dovizioso, da Ducati, foi um adversário muito duro... até cair.

Assim, o espanhol conquistou mais uma vitória e, mais uma vez, foi campeão.

Se contarmos desde as categorias de base do mundial, da até então 125cc e da Moto2, o Formiga Atômica tornou-se heptacampeão! Mas "só na classe principal", ele faturou o caneco pela quinta vez!

Conquistas estas, todas, que foram alcançadas apenas de 2010 para cá. Em pouquíssimo tempo, gostem ou não do sujeito, podemos afirmar que estamos vendo um dos melhores pilotos de motociclismo de todos os tempos! Um gigante!

Como eu não pude acompanhar ao vivo pela TV, um final de semana tão espetacular como este? Aiai...


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quinta-feira, 7 de junho de 2018

Atualizações da Fórmula 1: MotoGP na Toro Rosso; McLaren barra empréstimo de Norris; ordem da Mercedes para Ocon; treinos, testes, motores, pneus e mais


Não pude postar muito nos últimos dias, e muita coisa aconteceu desde então. Mas já falei aqui da vitória de Jorge Lorenzo na dobradinha pela Ducati, mas que ele irá para a Honda no ano que vem. E as informações sobre o GP do Canadá de Fórmula 1.

Falando nessas duas categorias, eu comentei sobre os testes de F1 de Marc Márquez, Dani Pedrosa e Tony Cairoli pela Red Bull, certo? Pois bem, aconteceram nesses dias, na Áustria, naturalmente.

Reparem que, apesar de terem guiado um carro com pintura da Toro Rosso, trata-se, na verdade, do RB8, carro que deu o título à Sebastian Vettel em 2012. Por que isso, então? Lembrem-se que este carro possui o motor Renault, mas Márquez, além de ser patrocinado pelos energéticos, na MotoGP corre pela Honda, que é a fabricante que equipa a STR.

Quando a Mercedes fez o mesmo com o Lorenzo, logo um pessoal começou a falar sobre uma mudança dele para as quatro rodas. Mas só especulações vindas de fora do circo. Só que desta vez, quem se empolgou foi Helmut Marko, querendo trazer Márquez para a Fórmula 1 em 2021. O sujeito destruiu tantas carreiras promissoras, que ficou sem jovens talentos. Tanto que teve que trazer Bredon Hartley do WEC.

Agora é batata do neozelandês que já está assando. Na Espanha, cogitaram trazer Pascal Wehrlein. E mais recentemente, queriam um empréstimo de Lando Norris, que disputa a Fórmula 2 e é líder isolado do campeonato. Atual campeão da Fórmula 3 Europeia, como é piloto reserva da McLaren, esta vetou. E fez bem. O garoto tem potencial, está em desenvolvimento, não tem pressa, e vai pilotar um carro de Woking. Perdê-lo para os rubro-taurinos após todo o investimento feito numa promessa dessas? De jeito nenhum!

No entanto, com este veto, a McLaren se compromete a conseguir um cockpit para o garoto na Fórmula 1, seja este próprio ou em outra equipe. E bem... Fernando Alonso não parece tão interessado em continuar guiando F1.

Próximo tópico, vejamos... ah, sim! Ordem da Mercedes, para a Force India, para Esteban Ocon. É o seguinte: aconteceu no GP de Mônaco e, como me parecia muita conspiração, deixei de lado. Mas, me enganei! Em determinado momento, Ocon recebeu a ordem de facilitar a passagem de Lewis Hamilton e, depois da corrida, disse que suspeitava que a ordem viesse, na verdade, das Flechas Prateadas. E de fato, veio mesmo. Isso porquê além de serem os fornecedores de motores da equipe independente, o francês é pupilo deles. Aliás, é por esta razão que está lá. Então, por isso o fizeram. Não que eu aprove. Muito pelo contrário. Inclusive isso abre precedentes perigosos.

A propósito, pode ser que Hamilton tenha um novo motor no Canadá. Estão avaliando. E Ricciardo também pode trocar componentes, mas, se for o caso, poderá receber uma punição.

Voltando a falar na Force India, Vijay Mallya irá supervisionar seu filho, Siddarth, que passará a ser o novo diretor do time. E Nicholas Latifi, apesar dos negócios do pai com a McLaren, aparecerá mais em testes e treinos pela equipe indiana.

Falando em testes, nas próximas sessões coletivas, que acontecerão em Hungaroring, os reservas da Williams, Robert Kubica e Oliver Rowland, trabalharão no lugar dos titulares, que estarão de folga.

Calma lá, gente, que estamos acabando. E embora digam que a segurança vem em primeiro lugar, só agora lembrei que a FIA anunciou capacetes novos para o ano que vem, que prometem ser muito mais eficientes, acima de qualquer categoria.

E finalmente, agora sim, por último, devido as confusões com os nomes dos pneus, a Pirelli resolveu simplificar para a próxima temporada: independente de quais compostos realmente sejam, como usarão três a cada etapa, chamarão apenas de duro, médio e macio. Entenderam? Tipo, hoje, às vezes, o macio não é o mais duro do final de semana? Então, irão chamá-lo de logo duro. Mas os sete tipos continuarão variando de uma pista para outra. O que eu não sei se vai funcionar e, bem, particularmente, nunca tive problema com os nomes.

Ainda falando nos compostos, o Liberty Media sugeriu pneus de 18 polegadas (contra 13 dos atuais) para serem usados a partir de 2021, e a Pirelli aceitou o desafio. O que indica também um plano de continuidade com a marca que, então, completará 10 anos de parceria com a Fórmula 1.


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segunda-feira, 21 de maio de 2018

Rapidinhas ( ͡° ͜ʖ ͡°) do dia: na Fórmula 1, tem dinheiro chegando na McLaren; Ferrari e Mercedes ameaçam sair; na Formula E, DS Virgin se aproxima da Audi e D'Ambrosio deve deixar Dragon; e vindos da MotoGP, Márquez e Pedrosa testarão F1 da Red Bull


O Grupo McLaren possui um novo investidor: Michael Latifi. Sobrenome familia? Porque, sim, ele é o pai de Nicholas Latifi, que disputa a Fórmula 2 pela DAMS.

Mas a princípio, isso nada tem a ver com o filho que, aliás, na Fórmula 1, é piloto de desenvolvimento da Force India.

Enfim, o Latifi pai, através da Nidala (BVI) Limited, sua companhia do ramo alimetício, adquiriu quase 204 milhões de libras (o que dá mais de 1 bilhão de reais) em ações do time de Woking.

Mudando de equipes, mas coisa que eu já nem levo a sério: Ferrari e Mercedes ameaçam deixar o certame caso o regulamento de 2021 não as agrade. Ah, tá. Aos alemães, até que dá pra dar alguma credibilidade, mas a Scuderia faz isso há décadas, mas não passa da ameaça mesmo.

Agora passando para outra categoria, na Formula E, a Envision Energy, nova acionista majoritária da DS Virgin, demitiu o chefe de equipe Alex Tai, e especula-se que aproxima-se de um acordo para o fornecimento de powertrain com a Audi Sport ABT. O que acho meio infundado pois, até onde eu sei, a própria alemã recebe seu equipamento da Schaeffler. Tanto que a equipe leva o nome desta no final.

Atualização (05/07): o chefe de equipe interino Sylvain Filippi foi efetivado no cargo.

Outro rumor aponta para a saída de Jérôme D'Ambrosio da Dragon-Penske ao final da temporada 2017/18. A parceria vem desde o nascimento da categoria, em todas as corridas. Portanto, o belga está a procura de uma nova casa.

E por último, só como uma curiosidade mesmo, mas parece que a Aston Martin Red Bull, pelo fato da companhia de energéticos patrocinar a Honda na MotoGP, irá promover um teste de Fórmula 1 para Marc Márquez, Dani Petrosa e também Tony Cairoli, vindo do motocross. Coisa que, graças a Monster, a Mercedes já fez com Jorge Lorenzo. E Valentino Rossi também já correu de Ferrari.


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segunda-feira, 9 de abril de 2018

Rapidinhas ( ͡° ͜ʖ ͡°) dos esportes a motor: os finais de semana de MotoGP, Fórmula 2 e Stock Car; Gen2 da Jaguar na Formula E; o mecânico da Ferrari atropelado na Fórmula 1; e a volta das grid girls?


Que pódio incomum, não?

Este final de semana tivemos MotoGP, com o GP da Argentina, em Temas do Rio Hondo e os resultados principais, é o que vocês podem ver na foto: o vencedor foi Cal Crutchlow, da LCR Honda, com Johann Zardo da Tech3 Tamaha e Álex Rins, da Suzuki, em 2º e 3º, respectivamente.

Nada das equipes de fábrica da Honda, Yamaha ou Ducati entre os melhores. No máximo, Maverick Viñales fechando o top 5, porque em 4º ficou Jack Miller, da Pramac Ducati.

A etapa marcou ainda a volta do clima de inimizade (pra não chamar de inimigos declarados) entre Marc Márquez, da Honda, e Valentino Rossi, da Yamaha.

O espanhol já teve problemas na largada, atrapalhando todo mundo e atrasando tudo com seu vai e volta com sua moto, até conseguir ligá-la, pois apagou após a volta de apresentação. Mais tarde, derrubou o italiano. Déjà vu.


Lembram que ano passado eu falei para ficarem de olho em Charles Leclerc na Fórmula 2?


Este ano, acho que a bola da vez é Lando Norris. São histórias parecidas. Mas ele terá um ou dois rivais. Entre eles, seu companheiro Sérgio Sette Câmara. Os dois entraram na Carlin este ano, no retorno da equipe ao certame, que conta com novos carros.


Tal como Leclerc, ele chegou fazendo a pole. Mas não foi fácil, disputando-a com outra estrela com algo semelhante ao monegasco: George Russell da ART Grand Prix, membro da academia da Mercedes e atual campeão da GP3 Series.

Norris venceu a sua primeira corrida logo de cara. Seu companheiro Sette Câmara, vindo de 6º, completou a dobradinha pela Carlin, segurando Artem Markelov, da Russian Time.

Na corrida 2, o russo deu o troco, vencendo. Em 2º, ficou Maximilian Günther, da Arden. E completando o pódio, veio Sette Câmara, segurando justamente seu companheiro Norris.

Russell ficou pelo caminho em ambas as provas, infelizmente. Mas não o tirem do jogo, ainda.

Norris lidera o campeonato com uma vitória e um 4º lugar. Depois, vem Markelov, com uma vitória e um 3º lugar (a corrida 2 vale menos pontos). E em 3º, completando dois pódios, Sette Câmara.


Na Stock Car, tivemos a rodada dupla de Curitiba.

Para a corrida 1, Rubens Barrichello cravou a pole position com sobras. O vencedor, porém, foi Felipe Fraga.

Mas estou falando desta etapa, mais para destacar algo da corrida 2: a vitória do estreante Lucas di Grassi (calma, ele ainda corre na Formula E, onde é o atual campeão).


Falando nos monopostos elétricos, a Jaguar apresentou o layout do seu Gen2, próxima geração dos carros da categoria.

E o mecânico da Ferrari atropelado ontem no GP do Bahrein? Francesco Cigarini teve fraturas na fíbula e na tíbia. Mas foi operado com sucesso e passa bem. Postou foto e agradeceu a todos pelo carinho. Forza, Francesco!


Por último: brace yourselves, the treta is coming...

Não, o Liberty Media não voltou atrás com a sua decisão sobre banir as grid girls, o que eu comentei aqui.

Porém, o pessoal das organizações de alguns GPs, como o de Mônaco (que já teve grid boys, inclusive), o de Cingapura e o da Rússia, querem trazê-las de volta, de forma independente da categoria. Por um simples motivo: patrocinadores.

Porquê enquanto dois lados cheios de paixões ideológicas discutem, o que continua movendo o mundo, é o dinheiro. Sinto muito, mas pra mim, com ou sem, não faz a menor diferença. E eu nem tenho nada com isso, ao contrário de quem trabalha lá.


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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

MotoGP 2018 - Márquez continua na Honda


Ainda na pré-temporada, a Honda já quis garantir seu piloto atual tetracampeão: Marc Márquez teve seu contrato renovado (terminaria ao final deste ano) e continua com os japoneses até o final de 2020.


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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Rapidinhas ( ͡° ͜ʖ ͡°) do dia: Aitken na F2 e reserva da Renault na Fórmula 1; parceiras de Ferrari e McLaren com Petrobras e Phillip Morris confirmadas; macacão da Sauber e a Kappa; parceria na Stock Car; e novas Honda e Ducati na MotoGP


Vice-campeão da GP3 Series no ano passado (o título ficou com George Russell, pupilo da Mercedes), Jack Aitken é fruto do programa de desenvolvimento da Renault Sport, e este ano, será reserva dos franceses na Fórmula 1.

O rapaz de 22 anos é anglo-coreano, com raízes na Inglaterra e na Coreia do Sul, e fará sua estreia na F2 este ano, pela ART Grand Prix, sendo companheiro de equipe justamente de... Russell. Ele também terá como colega Artem Markelov, que veterano da F2 que será piloto de desenvolvimento da Renault.

A propósito, os franceses apresentaram seu novo carro hoje, assim como também fez a Alfa Romeo Sauber. Eis também o macacão dos pilotos. E a equipe anunciou a parceria com a Kappa, marca de artigos esportivos.


Ontem eu falei de parcerias da McLaren com a Petrobras, e da Ferrari com a Phillip Morris, certo? Pois bem, ambas foram confirmadas e anunciadas hoje.

Ainda por falar em parceria (ô palavrinha que se repete), na Stock Car, haverá uma entre a Hero e a RCM.

E por último, sobre a MotoGP, que está tendo a sua pré-temporada: a Ducati já apresentou sua Desmosedici do ano, mas pode ser que use outras carenagens; e a Honda mostrou hoje a versão 2018 da RC213V, que será pilotada por Dani Pedrosa e pelo tetracampeão Marc Márquez.


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domingo, 12 de novembro de 2017

Márquez é tetracampeão da MotoGP


A MotoGP teve neste final de semana o GP de Valência como final da temporada, e desta, Marc Márquez, da Honda, saiu tetracampeão mundial - "só" na classe principal. Hexa, se contar com a 125cc e a Moto2.

A propósito, falando em categorias de base, os títulos destas já haviam sido decididos. Joan Mir foi campeão da Moto3 e Franco Morbidelli foi campeão da Moto2.

Voltando ao espanhol, seu rival na luta pelo título, que tinha poucas chances, mas reais, era Andrea Dovizioso, da Ducati, que fez uma temporada brilhante, conquistando belas vitórias com um equipamento um pouco inferior. Porém, caiu na final, e mesmo que assim não tivesse sido, foi atrapalhando pelo seu companheiro Jorge Lorenzo (que também caiu), conterrâneo de Márquez, o qual o ajudou a ser tricampeão em 2015, diga-se de passagem.

Depois que Dovizioso abandonou, o #93 até poderia fazer o mesmo, já que liderava. Mas depois de recuperar o controle após quase cair também, conseguiu completar o pódio. E sem desmerecer seu feito, também. Pode não ser de minha preferência pessoal, admito. Mas é um monstro sobre duas rodas. Já é um dos maiores gênios da história da categoria, me arrisco a dizer, sendo que ainda é muito jovem.

A vitória da corrida ficou com o outro piloto da equipe campeã, Dani Pedrosa. Este consequiu uma ultrapassagem sobre Johann Zarco na última volta, o que quase coroou um campeonato espetacular do estreante da Tech3 Yamaha, que teria a sua primeira vitória no topo da motovelocidade. Mas ele ainda vai vencer muito. Tenho certeza.


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domingo, 22 de outubro de 2017

MotoGP, Moto2 e Moto3 2017 - GP da Austrália - Corrida


Numa corrida disputadíssima do início ao fim, com múltiplas trocas de posições, inclusive na liderança, Marc Márquez venceu o GP da Austrália da MotoGP.

O piloto da Honda brigou o tempo todo com o pessoal do pelotão de frente e, pacientemente, quando viu que era a hora de dar o bote pela liderança, tomou a posição. A princípio foi muito atacado, mas mais nas voltas finais, conseguiu abrir uma certa vantagem.

Os pilotos da Yamaha, Valentino Rossi e Maverick Viñales, nesta ordem, completaram o pódio. Este que veio atrás tomou o último degrau de honra de Johann Zarco, da Tech3 Yamaha, em cima da linha de chegada.

Zarco mais uma vez fez uma corrida espetacular. Com a Yamaha de 2016, teve grandes chances de ser o vencedor. Mas todos cometem deslizes que, numa fração de segundo nesta categoria, põe tudo a perder. E fez a volta mais rápida da prova.

Todos esses mencionados até agora e Jack Miller, da Marc VDS Honda, que chegou em 7º, lideraram um número razoável de voltas. À frente dele chegaram Cal Crutchlow, da LCR Honda e Andrea Iannone, da Suzuki. Este último também figurando como forte candidato ao pódio, fazendo uma grande prova.

Esses 7 primeiros em especial deram um show e, ao final da prova, mesmo com tantos esbarrões, foram bem corteses ou até amistosos uns com os outros, pois se divertiram bastante.

Andrea Dovizioso chegou em 13º, reduzindo drasticamente as suas chances de título e, além disso, a Ducati perdeu o 2º posto do Mundial de Construtores para a Yamaha.


Na Moto2, o português Miguel Oliveira deu a primeira vitória da KTM. Aliás, foi uma dobradinha dos austríacos, com Brad Binder chegando em 2º lugar.

Completando o pódio veio Franco Morbidelli, da Marc VDS. Com Thomas Lüthi chegando em 10º, o ítalo-brasileiro abriu ainda mais vantagem na sua liderança do campeonato.

E por falar em campeonato, com sua noba vitória na temporada, Joan Mir, da Kiefer, garantiu o título da Moto3. Seu companheiro Livio Loi e Jorge Martín completaram o pódio.


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domingo, 23 de abril de 2017

MotoGP, Moto2 e Moto3 2017 - GP dos Estados Unidos


Bem previsível, não? Mais um GP dos Estados Unidos, mais uma corrida da MotoGP em Austin, mais uma vitória de Marc Márquez nesta etapa. Desde 2013, ainda na Moto2, o espanhol sempre venceu em solo norte-americano. Ou seja, todas as provas das quais participou.

OK, desta vez talvez não fosse tão fácil, mesmo largando da pole position, caso não tivesse um pouco de sorte. Ou melhor, se não contasse com o azar alheio. Maverick Viñales poderia, sim, ter sido um adversário a altura e uma séria ameaça ao triunfo, se não tivesse caído sozinho ainda no começo da corrida. O piloto veio de duas vitórias consecutivas em sua estreia pela Yamaha. Mas a preocupação maior do tri(ou penta)campeão da Honda, era com seu companheiro de equipe.

Dani Pedrosa fez uma excelente largada e, por muito tempo, sustentou a liderança que assumiu ainda na curva 1. Mais tarde, acabou sendo superado por Márquez, porém este não passou e foi embora assim tão gratuitamente. Chegaram a trocar posições outras vezes, travando um belo duelo caseiro, que vocês já sabem como terminou.

Não foi uma dobradinha da Honda. Se a Yamaha perdeu sua promessa logo no começo, ainda tinham ninguém menos que Valentino Rossi. E o Doutor enrolou Pedrosa até o fim, superando-o e abrindo uma distância que precisava, mas da qual não sabia, para que ficasse com o 2º lugar e de quebra, saísse com a liderança do campeonato. Por isso ainda creio que Viñales poderia brigar pela vitória, pois ia bem e Rossi mostrou que a Yamaha no final, tinha mais "fôlego" para alcançar uma Honda com os pneus moídos. Coube a Pedrosa fechar o pódio.

O que aconteceu foi que, mais cedo, o multicampeão se estranhou com o estreante Johann Zarco, e acabou punido com o acréscimo de 0,3 segundo. Porém só lhe informaram isso a 2 voltas do fim, salvo engano. Quando já tinha superado Pedrosa. Pois dar tal informação antes causaria um efeito psicológico imprevisível entre ambos os pilotos.

Por falar no novato da Tech3 Yamaha, este deu outra demonstração de gala. Como disse, mais cedo brigou com Rossi, cachorro grande. Nas voltas finais, duelava com Cal Crutchlow, que acabou levando a melhor. Assim, o piloto da LCR Honda ficou em 4º e Zarco completou o top 5.


Franco Morbidelli manteve seu domínio na Moto2, conquistando sua 3ª vitória consecutiva. Mas novamente, não tão fácil.

Morbidelli era o pole position e, nas voltas inciais, travou um duelo contra seu companheiro na Marc VDS, Álex Márquez. E mais uma vez, este não aguentou a pressão, cometendo um erro. Desta vez sem cair, mas ainda assim perdeu muitas posições, deixando o ítalo-brasileiro tranquilo na liderança, e este impôs um ritmo forte até o fim. Márquez teve que se contentar em completar o top 5 no dia de seu aniversário.

Em 2º lugar, ficou Thomas Lüthi, da Interwetten, que deu o seu melhor e também aparece forte no campeonato. Completando o pódio todo de motos Kalex, veio Takaki Nakagami. Uma performance excelente do japonês da Team Tady.

Na Moto3, Romano Fenati deu a volta por cima na carreira (levou um pé na bunda da VR46 depois de brigas internas), conquistando a vitória pela Ongetta. E como foi na divisão principal, houve um pouco de sorte própria e azar alheio.

Acontece que a corrida foi divida em duas partes, separada pela bandeira vermelha após a queda de Kaito Toba. O pole position era Aron Canet, que construiu uma vantagem sólida até a paralisação. Depois desta, não conseguiu escapar de Fenati e, mais tarde, encerrou sua ótima participação no chão.


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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

MotoGP 2017 - 1º dia de testes pré-temporada em Phillip Island


Marc Márquez iniciou os trabalhos em Phillip Island, na Austrália, na liderança pela Honda, batendo o rival Valentino Rossi, da Yamaha. Correndo pela Suzuki, Andrea Iannone foi o 3º mais rápido, com uma diferença ínfima sobre Maverick Viñales, da Yamaha. Até então, todos no mesmo meio segundo.


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domingo, 16 de outubro de 2016

Campeões do dia: Márquez na MotoGP, Ogier no WRC e Wittmann no DTM

Com os campeonatos de esportes a motor chegando na reta final, ou terminando, os campeões vão aparecendo. Em grandes categorias, hoje tivemos três, dos quais irei tratar neste mesmo post, porque é melhor do que fazer três posts e pequenos e, como posso fazê-lo de uma vez só (pois passei o final de semana fora), o farei assim.


Give me 5! Garoto de ouro da Honda, Marc Márquez chegou ao tricampeonato da MotoGP, mas, contando com seus títulos nas classes inferiores (125cc e Moto2), este é o seu quinto título mundial de motovelocidade. Não "só" isso, como foi o mais jovem da história ao atingir tal feito, aos 23 anos. Foi com a conquista da vitória do GP do Japão, no circuito de Motegi. De froma antecipada, pois deu a sorte de ver seus rivais da Yamaha, Jorge Lorenzo e Valentino Rossi, caírem de suas motos.


Do asfalto para a terra, o piloto Sébastien Ogier e o navegador Julien Ingrassia chegaram ao tetracampeonato do WRC, pela Volkswagen, com a vitória no Rally da Catalunha.


Voltando ao asfalto, o único dos três que não venceu a prova do dia, e ainda viu seu rival pelo título fazê-lo. Porém, alcançou um resultado bom o bastante para levar o caneco. No encerramento do DTM em Hockenheim, Edoardo Mortara, da Audi, venceu a segunda corrida da rodada dupla, mas Marco Wittmann, da BMW, tornou-se bicampeão chegando em 4º.


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Paulo Vitor

domingo, 5 de junho de 2016

MotoGP 2016 - GP da Catalunha


Se na Itália, teve dobradinha espanhola, na Espanha, o italiano saiu triunfante! Valentino Rossi foi o vencedor do GP da Catalunha da MotoGP! Foi sua 10ª vitória no circuito espanhol de Montmeló.

"Paulo, você só fala de corrida da MotoGP quando o Rossi ganha, hein?" Juro que é coincidência, caro leitor e cara leitora! Eu escrevo sobre uma corrida quando eu a assisto por completo. Mas vi sim a chegada sensacional de Jorge Lorenzo superando Marc Márquez em Mugello. Inclusive publiquei o vídeo desta no meu Instagram. Não tenho nada contra nenhum dos dois, embora eu goste mais do Rossi, admito.


A propósito, o grande rival do Doutor pelo caneco, foi justamente Márquez. Sempre no encalço do italiano, os dois disputaram um duelo lindo nas últimas 5 voltas. Sério, foi um espetáculo. A cada curva dividida e invertida de posições, a galera ia a loucura nas arquibancadas, até que na volta final, Rossi abriu distância sobre o rival e venceu com 2,6 segundos de vantagem.


Esportes a motor: onde as torcidas misturadas, de Rossi e Márquez, se respeitavam. Independente do piloto favorito de quem levasse a melhor, eles estavam juntos apreciando o show. Embora tenha havido alguns excessos por parte dos fãs do italiano em represálias contra Lorenzo e Márquez no final do ano passado.

Por falar nisso, legal que após a batalha, os dois se cumprimentaram. E daí? Eles não se falavam desde o incidente em Sepang no ano passado e a final daquele campeonato.


A causa disso? Provavelmente se lembraram de que são todos mortais, e que na próxima etapa, que Deus nos livre, mas eles podem não estar mais ali. Lembraram que são mortais, e que não há porquê ficar guardando rancor. Lembraram disso pelo episódio triste desde final de semana da motovelocidade, com a morte de Luis Salom nos treinos livres da Moto2.


De certa forma, o que aconteceu hoje na pista foi uma bela homenagem ao piloto falecido. Todos estavam unidos por ele. Após cruzar a linha de chegada, Márquez inverteu o número #93 de sua moto para #39, que era o número de Salom. Pol Espargaró ajoelhou-se ao lado de uma placa com o mesmo número, beijou o asfalto e depois deu um passeio em sua moto com essa placa nas mãos. Maverick Viñales deu uma volta com uma bandeira homenageando o piloto e, no pódio, os pilotos usaram camisas com a mensagem "sempre em nossos corações".


Voltando à prova, quem completou o dito pódio foi o outro piloto da Honda, Dani Pedrosa. Quanto ao companheiro de Valentino na Yamaha, Lorenzo não terminou a prova. Ele era o pole position e, na largada, deu um salto e tanto. Mas com o passar das voltas, sua moto começou a perder muito desempenho, sendo ultrapassado por uns bons pilotos que vinham atrás. Até que, quando foi a vez de Andrea Iannone da Ducati ultrapassá-lo, este perdeu o controle na freada da reta oposta, atingindo a traseira de Lorenzo. Ambos abandonaram. Lorenzo, naturalmente, além de ter se machucado (mas não quebrou nada), ficou visivelmente puto, mas soube se controlar quando Iannone veio se desculpar, apenas afastando-o.



Márquez vinha atrás e, mais algumas posições depois, estava Rossi. Mas o italiano estava com tudo hoje, ultrapassando todos e assumindo a ponta. Só que Márquez também apresentava uma performance impecável, errando muito pouco e errando pelo excesso de arrojo. Dois gigantes.

Por causa disso tudo, que corrida emblemática, minha gente! E mais uma vez, descanse em paz, Luis!


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quarta-feira, 1 de junho de 2016

MotoGP 2016 - Márquez confirma sua permanência na Honda


Marc Márquez ainda não assinou seu novo contrato, mas em evento na Catalunha, confirmou que continuará pilotando para a Honda na próxima temporada da MotoGP. O que já era esperado. E continuará tendo como companheiro de equipe, Dani Pedrosa, que já teve seu vínculo com a equipe renovado.

Atualização (02/06): Honda confirma a renovação contratual de Márquez para 2017 e 2018.


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quarta-feira, 18 de maio de 2016

MotoGP 2016 - Pedrosa continua na Honda e Dovizioso continua na Ducati


A ida de Jorge Lorenzo para a Ducati agitou o mercado de pilotos da MotoGP, especialmente entre as equipes de fábrica e, naturalmente, começaram as especulações sobre quem ia ficar onde.

Essa semana, a Honda confirmou a permanência de Dani Pedrosa até 2018 e no dia seguinte, a Ducati fez o mesmo com Andrea Dovizioso, que será o companheiro de Lorenzo.

Na Yamaha, Valentino Rossi já teve seu contrato renovado, salvo engano por mais 2 ou  3 anos. Então, com a saída de Lorenzo, quem será seu companheiro?

Especula-se que seja Maverick Viñales, da Suzuki. Porém, agora Andrea Iannone também procura um lugar onde correr, que pode ser este na Yamaha, ou se Viñales levar a melhor, o italiano pode ir para a Suzuki.

E Marc Marc Márquez deve permanecer na Honda, como querem seus chefes. E se está bem lá, não tem porquê sair.


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domingo, 3 de abril de 2016

MotoGP - GP da Argentina


Às vezes eu assisto a MotoGP, inclundo Moto2 e Moto3, e a corrida de hoje da divisão principal foi tão espetacular, que eu não podia deixar de falar sobre a mesma aqui.

O GP da Argentina, em Termas do Rio Hondo, foi vencido por Marc Márquez, que era o pole position, mas tinha em seu encalço Valentino Rossi e Jorge Lorenzo. Ou seja, não seria nada fácil.

Dada a largada, Lorenzo tomou a ponta. Mas não durou muito... caiu, sozinho. Sobrou para Márquez e Rossi disputarem e, a cada vez que o Doutor ultrapassava o jovem espanhol, a torcida ia à loucura. Porém com uma Honda mais forte, logo a Yamaha ficava para trás novamente, mas nunca sem deixar a cola do rival. Valentino estava ali sempre com a faca nos dentes, pronto para passar.

Após a parada obrigatória, a situação se inverteu após as trocas de motos: a de Márquez passou a render mais. Rossi ficou para trás e ainda por cima, viu um Maverick Vinãlez vindo muito forte. Por sorte do italiano, o piloto da Suzuki caiu ao passar por uma poça d'água da chuva de mais cedo.

Porém, as Ducati de Andrea Dovizioso e Andrea Iannone vinham logo atrás. Os xarás companheiros alcançaram Rossi, que segurou enquanto podia, chegou a ficar alternando posições, mas, acabaram passando e o Doutor ficaria fora do pódio. Ficaria, se Iannone não viesse com muita sede ao pote e atingisse Dovizioso (inclusive foi punido com a perda de 3 posições no próximo grid). Caíram. Como era o final da última volta, Dovizioso, a vítima, mostrou determinação empurrando a sua moto até a linha de chegada. Classificou-se em 13º, último, na mesma volta do líder. Honorável.

Márquez venceu (e levou um belo tombo no pódio), a galera vibrou com Rossi em 2º (ficaram tão loucos quanto eu e o narrador) e o outro piloto da Honda, Dani Pedrosa, completou o pódio. E a porrada ainda deve estar comendo solta na Ducati.

Resultados completos, aqui: http://www.motogp.com/en/Results+Statistics/


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Um abraço!

domingo, 8 de novembro de 2015

Sobre a decisão da MotoGP


Este não é um texto para aprofundar muito na corrida de hoje em si, até porquê eu tenho pouca bagagem para tal. Mas da competição como um todo. Eu não aguentei. tinha que expressar sobre, e já vinha querendo fazê-lo há algumas semanas. Não o fiz por medo de escrever bobagem, rs.

O foco aqui nunca foi motociclismo, que raramente aparece nas páginas do AutoblogPV8. Mas não dá para não falar da decisão da MotoGP, que aconteceu hoje, em Valência, galera. A disputa esse ano chamou tanta atenção, que cá estou eu falando sobre. E eu vi pessoas que não acompanham esporte a motor nos lugares que eu frequento, comentando sobre.

Hoje aqui no Brasil, na Stock Car, que começaria um pouco depois da MotoGP, as equipes ainda nos boxes estavam acompanhando a corrida em Valência. 

Resta alguma dúvida sobre o sucesso da temporada 2015 da MotoGP?

Valentino Rossi e Jorge Lorenzo, os pilotos da Yamaha, foram os dois nomes que mais estiveram na boca do público da motovelocidade ao longo do ano todo. Marc Márquez só foi mais falado na reta final, mas não pelos melhores motivos.


Na etapa passada, na Malásia, Márquez - de forma suja - ficou induzindo Rossi ao erro, até que este perdeu a paciência - perfeitamente compreensível. Quando o espanhol ficou lado a lado novamente com o Doutor, como este havia o chamado, e ao aproximar demais a sua cabeça do joelho do italiano (se não chegou a apoiar, ia fazê-lo), este deu um chega pra lá que derrubou o piloto da Honda. Rossi errou? Todos nós faríamos o mesmo ali, mas errou. Porém Marc foi tão errado quanto, senão mais. Se puniram um, o outro também merecia punição. Aí ficou a injustiça, e nasceu uma torcida por Rossi em muitas pessoas que sequer acompanham este esporte.

Há quem diga que Márquez fez o que fez para ajudar o compatriota candidato ao título. Pode até ser, mas isso não necessariamente tira o mérito de Lorenzo. O agora tricampeão mundial (com mais 2 títulos na base) é um piloto de ponta, que perseguiu Valentino do início ao fim do campeonato. O Doutor liderou a temporada quase que por completo, mas acabou sendo ultrapassado nos últimos metros antes da linha de chegada. E Lorenzo foi um monstro neste final de semana.

E olha, não queria aumentar a treta, mas acho muita ingenuidade não querer acreditar que, sim, Márquez foi fiel escudeiro de seu compatriota candidato ao título nesta reta final do campeonato.

De qualquer forma, que prova de Rossi, hein? Hexacampeão "só" na MotoGP (tem mais 3 títulos nas categorias de base), aos 36 anos, com quase 20 anos de carreira e até hoje disputando em pé de igualdade com os talentos de outras gerações. Largou em último, fez uma corrida espetacular de recuperação, até chegar em 4º, beliscando o título.

Só não chegou ao pódio.


Este, foi formado por três espanhóis, com o do topo conquistando seu tricampeonato. E na Espanha. Lorenzo em 1º, o bicampeão consecutivo dos últimos anos, Márquez, em 2º, e Dani Pedrosa em 3º. Pedrosa, da Honda, também fez uma boa temporada. Não é um nome que aparece com muita força com tanta regularidade quanto os outros três, mas nem por isso deixa de ser um bom piloto. Aliás, não só isso, pois quando é o dia dele, rapaz, sai da frente.

Três espanhóis vaiados no pódio na Espanha, enquanto uma multidão exaltava não só a corrida do Doutor, mas quem ele é e tudo o que ele representa. Esse foi provavelmente o melhor pior título de Lorenzo (não tiro o mérito em termos de competência, mas que ficou feio, ficou).


Sim, e Valentino saiu da prova ovacionado, tanto por italianos que lotaram o autódromo de Valência, quanto por espanhóis, entre povos de outras nacionalidades, todos reconhecendo seu grande esforço (ao contrário do que brasileiros - geralmente leigos - fazem com seus atletas em qualquer esporte). Dispensa apresentações, né? Até que nunca viu MotoGP, sabe quem é Valentino Rossi. Minha torcida também foi por ele, mas reconheço o mérito do adversário também.

Valeu, Lorenzo! Valeu, Rossi! Valeu, Márquez! Valeu, Pedrosa! Todos vocês (e os outros também), deram um show especial esse ano! Que ano que vem seja ainda mais disputado, e vença o que se sair melhor entre os melhores.


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Um abraço!
Paulo Vitor