Mostrando postagens com marcador #GridGirls. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador #GridGirls. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Rapidinhas ( ͡° ͜ʖ ͡°) dos esportes a motor: os finais de semana de MotoGP, Fórmula 2 e Stock Car; Gen2 da Jaguar na Formula E; o mecânico da Ferrari atropelado na Fórmula 1; e a volta das grid girls?


Que pódio incomum, não?

Este final de semana tivemos MotoGP, com o GP da Argentina, em Temas do Rio Hondo e os resultados principais, é o que vocês podem ver na foto: o vencedor foi Cal Crutchlow, da LCR Honda, com Johann Zardo da Tech3 Tamaha e Álex Rins, da Suzuki, em 2º e 3º, respectivamente.

Nada das equipes de fábrica da Honda, Yamaha ou Ducati entre os melhores. No máximo, Maverick Viñales fechando o top 5, porque em 4º ficou Jack Miller, da Pramac Ducati.

A etapa marcou ainda a volta do clima de inimizade (pra não chamar de inimigos declarados) entre Marc Márquez, da Honda, e Valentino Rossi, da Yamaha.

O espanhol já teve problemas na largada, atrapalhando todo mundo e atrasando tudo com seu vai e volta com sua moto, até conseguir ligá-la, pois apagou após a volta de apresentação. Mais tarde, derrubou o italiano. Déjà vu.


Lembram que ano passado eu falei para ficarem de olho em Charles Leclerc na Fórmula 2?


Este ano, acho que a bola da vez é Lando Norris. São histórias parecidas. Mas ele terá um ou dois rivais. Entre eles, seu companheiro Sérgio Sette Câmara. Os dois entraram na Carlin este ano, no retorno da equipe ao certame, que conta com novos carros.


Tal como Leclerc, ele chegou fazendo a pole. Mas não foi fácil, disputando-a com outra estrela com algo semelhante ao monegasco: George Russell da ART Grand Prix, membro da academia da Mercedes e atual campeão da GP3 Series.

Norris venceu a sua primeira corrida logo de cara. Seu companheiro Sette Câmara, vindo de 6º, completou a dobradinha pela Carlin, segurando Artem Markelov, da Russian Time.

Na corrida 2, o russo deu o troco, vencendo. Em 2º, ficou Maximilian Günther, da Arden. E completando o pódio, veio Sette Câmara, segurando justamente seu companheiro Norris.

Russell ficou pelo caminho em ambas as provas, infelizmente. Mas não o tirem do jogo, ainda.

Norris lidera o campeonato com uma vitória e um 4º lugar. Depois, vem Markelov, com uma vitória e um 3º lugar (a corrida 2 vale menos pontos). E em 3º, completando dois pódios, Sette Câmara.


Na Stock Car, tivemos a rodada dupla de Curitiba.

Para a corrida 1, Rubens Barrichello cravou a pole position com sobras. O vencedor, porém, foi Felipe Fraga.

Mas estou falando desta etapa, mais para destacar algo da corrida 2: a vitória do estreante Lucas di Grassi (calma, ele ainda corre na Formula E, onde é o atual campeão).


Falando nos monopostos elétricos, a Jaguar apresentou o layout do seu Gen2, próxima geração dos carros da categoria.

E o mecânico da Ferrari atropelado ontem no GP do Bahrein? Francesco Cigarini teve fraturas na fíbula e na tíbia. Mas foi operado com sucesso e passa bem. Postou foto e agradeceu a todos pelo carinho. Forza, Francesco!


Por último: brace yourselves, the treta is coming...

Não, o Liberty Media não voltou atrás com a sua decisão sobre banir as grid girls, o que eu comentei aqui.

Porém, o pessoal das organizações de alguns GPs, como o de Mônaco (que já teve grid boys, inclusive), o de Cingapura e o da Rússia, querem trazê-las de volta, de forma independente da categoria. Por um simples motivo: patrocinadores.

Porquê enquanto dois lados cheios de paixões ideológicas discutem, o que continua movendo o mundo, é o dinheiro. Sinto muito, mas pra mim, com ou sem, não faz a menor diferença. E eu nem tenho nada com isso, ao contrário de quem trabalha lá.


Página do AutoblogPV8 no Facebook: https://www.facebook.com/Autoblogpv8

Um abraço!

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Rapidinhas ( ͡° ͜ʖ ͡°) do automobilismo: o adeus das grid girls à Fórmula 1; buscando salvar Interlagos; e mudanças e convidados da Stock Car


Após quase 50 anos, a partir deste ano, a Fórmula 1 não contará mais com as grid girls embelezando o paddock. Foi o que anunciou ontem o Liberty Media, proprietário da categoria.

Coisa que, aliás, o WEC já fez em 2015, mas naturalmente, não gerou tanto barulho.

Segundo o grupo, este recurso não reflete os seus valores (seja lá quais estes forem) e que é algo de outro tempo, antiquado, que não serve para a sociedade de hoje. Se isso é certo ou errado, já é outra coisa. Tem que saber separar. Mas...

"Ah mas a tradição e..." cara, que diferença isso faz nas corridas? Pois é: nenhuma. E outra, essas moças, que são, sim, lindíssimas, não são uma tradição desde o nascimento do certame (mesmo que fossem, e daí?). Aliás, chegaram quando a categoria já tinha quase 20 anos. Nem uma adolescente, já não era mais.

Não há problema algum em observar o que se gosta e acha bonito. Inclusive, pelo menos em duas ocasiões, já chamaram grid boys, dos quais as mulheres devem ter gostado (e gays, assim como lésbicas devem gostar das grid girls, e isso sem falar em bissexuais). O problema é o desrespeito. E eu estou falando de muito mais do que um assovio vindo das arquibancadas - o que convenhamos, já é bem deselegante. Enfim, o Flávio Gomes falou disso infinitamente melhor do que eu.

Para não ser parcial, temos que olhar a outra perspectiva também. Por trás da presença dessas mulheres, obviamente, existe todo um negócio de modelos, exibição de grifes, enfim, essas coisas glamourosas todas que adoram, ou melhor, adoravam enfiar na Fórmula 1 para deixá-la mais pomposa.

E algumas dessas garotas não gostaram da decisão, como declararam à BBC. Porque afinal, é o trabalho, a carreira delas. Recebem por isso, promovem a categoria e, consequentemente, se promovem também. E não é que cada uma faz de si o que bem entender? Não há nada de errado com isso por si só. Pelo contrário, é a liberdade e o direito delas. Coisas que foram tiradas, tal como seu espaço. Consequentemente, também tira sua representatividade? Sim. Mas tem maneiras melhores de serem representadas, sem serem como objetos sexuais, certo? E disso, eu falarei logo mais.

Enfim, acho que deixar de aparecer num evento, uma vez ao ano (para cada país), não vai fazer muita diferença para elas. Tanto as moças quanto para as agências e marcas, que sobreviverão tranquilamente.

Viram como podemos ver os dois lados com suas respectivas parcelas de razão, sem um ser o lacrador e o outro o babacão?

Quanto ao público, entre os homens, a coisa ficou bem dividida. E entre as mulheres, que na real, acho que são para quem esta questão é realmente relevante, a maioria amou. Não todas, mas a maioria das que eu vi, pelo menos.

Vou sentir falta das grid girls? Não minto: vou. Se fossem respeitadas pelo público, o que lamentavelmente, geralmente não é o caso, não precisaria tirar. E não vai ser isso que vai fazer as moças das arquibancadas serem respeitadas, infelizmente. Mas como eu já disse, não interfere em nada na dinâmica do esporte em si.

Tomara que daqui em diante, vejamos sim mais mulheres na Fórmula 1. Como engenheiras, chefes de equipes, como já temos e, por quê não, pilotas?


Como devem saber, o prefeito de São Paulo, João Doria, quer porquê quer privatizar Interlagos

Fosse só isso, eu até poderia achar interessante. O problema é que não há qualquer garantia de que o autódromo será mantido, e não demolido, pelo futuro proprietário, caso a privatização se concretize.

Em novembro, uma liminar concedida TJSP, freou os planos do prefeito. Agora, a comissão Interlagos Hoje, com apoio da CBA e Federação de Automobilismo de São Paulo, junto ao Ministério Público, entraram com uma petição questionando este processo.


Na Stock Car, Bia Figueiredo será a noca companheira de Thiago Camilo na A.Mattheis, com ambos levando as cores da Ipiranga. Enquanto isso, Galid Osman vai para a Cavaleiro.


E para a Corrida de Duplas, temos mais alguns novos convidados.

Na Hot Car, Rafael Suzuki chamou o francês Jean-Karl Vernay, atual campeão mundial do TCR e vencedor das 24 Horas de Le Mans.


Na RC, o atual campeão, Daniel Serra e também vencedor em Le Mans, convidou João Paulo de Oliveira, que é campeão de Fórmula 3 sul-americana, alemã e japonesa, da Super Formula e atualmente corre no Super GT, no Japão.


E na Cimed, Marcos Gomes chamou um outro talento do automobilismo brasileiro em cenário mundial, no endurance: Pipo Derani


Página do AutoblogPV8 no Facebook: https://www.facebook.com/Autoblogpv8

Um abraço!
Paulo Vitor (novo Twitter)