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domingo, 16 de setembro de 2018

Dixon é pentacampeão da IndyCar Series

Esta é a foto mais linda que você vai ver hoje!
O neozelandês Scott Dixon, da Ganassi, conquistou hoje seu pentacampeonato na IndyCar Series, em Sonoma!

O vencedor da prova foi o pole position Ryan Hunter-Reay, da Andretti, com o campeão chegando em 2º lugar. Desafiante na luta pelo título, Alexander Rossi, também da Andretti, foi "apenas" (já entenderão as aspas) o 7º. Só que... bem...

A combinação que favoreceria o americano, seria ganhar a corrida, com o rival chegando de 3º pra baixo. Rossi, porém, foi tocado pelo seu companheiro Marco Andretti logo na largada, fazendo a primeira volta bem mais lento, caindo para último e tendo que já fazer a sua primeira parada. Deu um espetáculo em sua recuperação, andando fortíssimo, mas no final, já não dava pra tirar muito do carro. E com que motivação? Vendo o adversário na sua frente, com mais quatro carros entre eles.

Este que vos fala, particularmente, estava torcendo pelo americano. Não por eu ter uma certa... antipatia pelo neozelandês. Por que? Não sei. Gratuita mesmo, coitado. Parece um cara legal, muito família, mas sei lá... não tem carisma. O chamam de "Iceman", tal como Kimi Raikkonen. Porém o finlandês, eu acho sensacional. Mas não foi por isso, a "contra-torcida". Juro.

Independente disso, fato é que Dixon é um piloto fantástico. O mais completo de seu certame, na minha opinião. Quiçá, um dos melhores pilotos da história do automobilismo mundial. É mais conhecido por ganhar "comendo pelas beiradas", com regularidade ao longo da temporada. E acho que nesta, o fez melhor do que nunca. Mas também, venceu três corridas. Fez valer.

Minha preferência por Rossi, foi para completar a "volta por cima" após não emplacar na Fórmula 1, mas voltar aos Estados Unidos vencendo as 500 Milhas de Indianápolis. Porém o vice em sua terceira temporada, já foi um feito e tanto. Ele reconhece isso e tem Dixon como um ídolo. Foi um bom perdedor, diferente de certos pilotos de certas categorias. Achei legal também que o neozelandês valorizou muito Rossi e disse que este ainda ganhará muitos títulos.

E outra coisa que me dá desgosto, assumido pelo próprio time, é que eles queimam seus outros pilotos, em benefício do neozelandês. Como se a equipe trabalhasse para o piloto, não o contrário. Pelo menos ele reconhece o trabalho de todos. E aliás, continuará por lá. Porque diferente da F1, na Indy, o piloto campeão, traz o título para a equipe.

Antes empatado com Dario Franchitti, Sébastien Bourdais e Mario Andretti como tetracampeões, Scott Dixon agora é o único penta, e está atrás apenas de A.J. Foyt, que é heptacampeão da categoria. E eu acho que tem totais condições de chegar lá. Parabéns, Iceman!


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segunda-feira, 9 de abril de 2018

Rapidinhas ( ͡° ͜ʖ ͡°) dos esportes a motor: os finais de semana de MotoGP, Fórmula 2 e Stock Car; Gen2 da Jaguar na Formula E; o mecânico da Ferrari atropelado na Fórmula 1; e a volta das grid girls?


Que pódio incomum, não?

Este final de semana tivemos MotoGP, com o GP da Argentina, em Temas do Rio Hondo e os resultados principais, é o que vocês podem ver na foto: o vencedor foi Cal Crutchlow, da LCR Honda, com Johann Zardo da Tech3 Tamaha e Álex Rins, da Suzuki, em 2º e 3º, respectivamente.

Nada das equipes de fábrica da Honda, Yamaha ou Ducati entre os melhores. No máximo, Maverick Viñales fechando o top 5, porque em 4º ficou Jack Miller, da Pramac Ducati.

A etapa marcou ainda a volta do clima de inimizade (pra não chamar de inimigos declarados) entre Marc Márquez, da Honda, e Valentino Rossi, da Yamaha.

O espanhol já teve problemas na largada, atrapalhando todo mundo e atrasando tudo com seu vai e volta com sua moto, até conseguir ligá-la, pois apagou após a volta de apresentação. Mais tarde, derrubou o italiano. Déjà vu.


Lembram que ano passado eu falei para ficarem de olho em Charles Leclerc na Fórmula 2?


Este ano, acho que a bola da vez é Lando Norris. São histórias parecidas. Mas ele terá um ou dois rivais. Entre eles, seu companheiro Sérgio Sette Câmara. Os dois entraram na Carlin este ano, no retorno da equipe ao certame, que conta com novos carros.


Tal como Leclerc, ele chegou fazendo a pole. Mas não foi fácil, disputando-a com outra estrela com algo semelhante ao monegasco: George Russell da ART Grand Prix, membro da academia da Mercedes e atual campeão da GP3 Series.

Norris venceu a sua primeira corrida logo de cara. Seu companheiro Sette Câmara, vindo de 6º, completou a dobradinha pela Carlin, segurando Artem Markelov, da Russian Time.

Na corrida 2, o russo deu o troco, vencendo. Em 2º, ficou Maximilian Günther, da Arden. E completando o pódio, veio Sette Câmara, segurando justamente seu companheiro Norris.

Russell ficou pelo caminho em ambas as provas, infelizmente. Mas não o tirem do jogo, ainda.

Norris lidera o campeonato com uma vitória e um 4º lugar. Depois, vem Markelov, com uma vitória e um 3º lugar (a corrida 2 vale menos pontos). E em 3º, completando dois pódios, Sette Câmara.


Na Stock Car, tivemos a rodada dupla de Curitiba.

Para a corrida 1, Rubens Barrichello cravou a pole position com sobras. O vencedor, porém, foi Felipe Fraga.

Mas estou falando desta etapa, mais para destacar algo da corrida 2: a vitória do estreante Lucas di Grassi (calma, ele ainda corre na Formula E, onde é o atual campeão).


Falando nos monopostos elétricos, a Jaguar apresentou o layout do seu Gen2, próxima geração dos carros da categoria.

E o mecânico da Ferrari atropelado ontem no GP do Bahrein? Francesco Cigarini teve fraturas na fíbula e na tíbia. Mas foi operado com sucesso e passa bem. Postou foto e agradeceu a todos pelo carinho. Forza, Francesco!


Por último: brace yourselves, the treta is coming...

Não, o Liberty Media não voltou atrás com a sua decisão sobre banir as grid girls, o que eu comentei aqui.

Porém, o pessoal das organizações de alguns GPs, como o de Mônaco (que já teve grid boys, inclusive), o de Cingapura e o da Rússia, querem trazê-las de volta, de forma independente da categoria. Por um simples motivo: patrocinadores.

Porquê enquanto dois lados cheios de paixões ideológicas discutem, o que continua movendo o mundo, é o dinheiro. Sinto muito, mas pra mim, com ou sem, não faz a menor diferença. E eu nem tenho nada com isso, ao contrário de quem trabalha lá.


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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Rapidinhas ( ͡° ͜ʖ ͡°) da MotoGP 2017/18: Avintia contrata Simeón; Barberá volta à Moto2 pela Pons; e a volta de Rossi


Depois de anunciar a contratação de Tito Rabat no coemço do mês, a Avintia, cliente da Ducati, completou a sua dupla de pilotos para o ano que vem, trazendo Xavier Simeón da Moto2.

E para esta, voltará Héctor Barberá após oito anos na MotoGP, assim como fará Sam Lowes. Ele irá correr pela Pons.

Por último, Valentino Rossi recebeu autorização médica para voltar às pistas no GP de Aragão. Hoje completam 21 dias após a sua mais recente fratura. Michael van der Mark o substituiu na Yamaha neste período.


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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

IndyCar Series 2017/18 - Rossi continua na Andretti


Depois de a Andretti renovar seu contrato com a Honda na IndyCar, foi anunciada também a permanência de Alexander Rossi na equipe. O vencedor das 500 Milhas de Indianápolis de 2016, continuará na equipe pelo menos nos próximos dois anos completos.


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MotoGP 2017 - Rossi volta a sofrer fraturas e ficará fora do GP de San Marino


Valentino, Valentino... Sossega, homem! Como já aconteceu este ano, Rossi estava fazendo um treino de enduro ontem, quando se acidentou. Desta vez, fraturou a tíbia e a fíbula da perna direita. Com isso, o piloto da Yamaha ficará fora do GP de San Marino, que acontecerá no próximo final de semana, e assim, pode esquecer seu décimo título na MotoGP. O Doutor foi operado hoje e deu tudo certo.


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domingo, 25 de junho de 2017

MotoGP, Moto2 e Moto3 2017 - GP da Holanda


Que espetáculos tivemos hoje na passagem dessas três categorias pelos Países Baixos, ou pela Holanda, enfim, em Assen.

Depois de mais de ano sem vencer, Valentino Rossi voltou a subir ao topo do pódio na MotoGP, numa corrida que foi de tudo, menos tranquila, com praticamente todos do top 5 com chance de vitória.

A pole position foi de Johann Zarco, mostrando porquê a Tech3 Yamaha quis renovar o seu contrato. E o francês liderou boas voltas, até o Doutor aparecer. Porém este não teve sossego contra Danilo Petrucci, com uma Ducati satélite. Seu conterrâneo chegou a tomar a ponta e ter chances reais de alcançar sua primeira vitória até o fim, chegando em 2º por meros 0,063 segundo.

Completando o pódio, mais de 5 segundos atrás, veio Marc Márquez com sua Honda, segurando Cal Crutchlow da equipe cliente LCR e Andrea Dovizioso, da Ducati, que poderia ter emplacado sua terceira vitória consecutiva e ainda saiu de lá líder do campeonato.

E o Zarco? Com a chuva ameaçando dar as caras e pneus ruins, ele foi aos boxes trocar de moto assim que autorizado a fazê-lo. Ah sim, e Maverick Viñales, da Yamaha, que também é importante ressaltar, caiu.


A disputa pela vitória foi ainda mais acirrada na Moto2, que terminou com o triunfo do pole position Franco Morbidelli, recuperando a primeira posição bem no final da prova. O que confirma seu mérito em subir para a Marc VDS da MotoGP.

Se na divisão principal, mas voltas finais a disputa era somente entre dois, aqui, penso que não seja exagero dizer que os cinco ou seis primeiros podiam se sair vitoriosos.

Em 2º lugar ficou o rival do ítalo-brasileiro, Thomas Lüthi e, completando o pódio... seria Mattia Pasini, mas por movimento ilegal sobre Takaaki Nakagami, o japonês herdou o lugar, deixando o italiano em 4º. E se não me falha a memória, pois foram muitas, muitas trocas de posições, todos esses que eu mencionei, chegaram a liderar a prova.

E na Moto3, Arón Canet superou Romano Fenati nos metros finais da última volta, faturando uma incrível vitória.


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quinta-feira, 1 de junho de 2017

Rapidinhas ( ͡° ͜ʖ ͡°) da MotoGP 2017: Rossi liberado pra correr; Folger continua na Tech3; e homenagem à Hayden


Enquanto fazia um treino de motocross, Valentino Rossi se machucou ao sofrer um acidente. Mas logo no dia seguinte já foi liberado e, agora, mesmo ainda com alguma dor, passou pela avaliação médica da MotoGP, podendo disputar o GP da Itália, neste final de semana.


Após renovar o contrato de Johann Zarco, a Tech3, equipe satélite da Yamaha, assegurou a manutenção de sua dupla de pilotos para 2018, ao fazer o mesmo com Jonas Folger.

Por último, mas não menos importante (aliás, até mais), após ser homenageado no World SBK, Nicky Hayden, que faleceu recentemente, está tendo suas máquinas da MotoGP, categoria na qual foi campeão em 2006, expostas em Mugello. O Kentucky Kid, aliás, foi sepultado esses dias, em sua cidade natal no interior do estado que tinha em seu apelido.


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sábado, 27 de maio de 2017

MotoGP 2017 - Em tempo: Rossi já recebeu alta


Perdoem-me. Esqueci de informar que, ainda ontem, ou seja, um dia após seu acidente de estripulias no motocross, Valentino Rossi já recebeu alta do hospital, juntamente com ordens médicas de permanecer em repouso. Se poderá correr no próximo final de semana, aliás, no GP da Itália, será verificado depois, assim como o que a Yamaha irá decidir a respeito.


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quinta-feira, 25 de maio de 2017

MotoGP 2017 - Rossi sofre trauma leve em acidente de motocross


É sabido que além de acelerar na MotoGP, Valentino Rossi também gosta de se aventurar no motocross. Por saber dos riscos da modalidade, ele te praticado menos desta ao longo da temporada do mundial.

Porém hoje, num desses treinos, em Cavallara, na Itália, o piloto se acidentou e foi levado ao hospital de Rimini. Mais tarde, a Yamaha confirmou que os doutores diagnosticaram o doutor com traumas leves no tórax e abdômen. Por enquanto, nada mais grave, e esperemos que não passe disso. Mas ele segue em observação.


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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

MotoGP 2017 - As asas ocultas da Yamaha

Estamos vendo isso aí, hein, Valentino Rossi?
As asas aerodinâmicas foram banidas da MotoGP, por razões de segurança em caso de quedas e/ou batidas entre pilotos. Por causa desta nova limitação, as equipes de fábrica buscam alguma compensação em seus novos protótipos. E o que pode ser o "pulo do gato" da Yamaha, foi revelado hoje nos testes.

Em qualquer categoria de esporte a motor (desde que não seja um certame todo padronizado, é claro), os times sempre buscam brechas no regulamento, de onde possam tirar alguma vantagem. Aquilo de "o que não é proibido, é permitido".

A equipe apresentou a sua moto, a YZR-M1, há quase duas semanas. Mas naquele dia, ou não pudemos ver algo, ou eles fizeram alterações na carenagem hoje. Vejam bem ali dentro: asas ocultas! Não ferem o novo regulamento técnico, nem podem ferir os pilotos. já que não podem ter contato com as mesmas, pois não estão expostas na parte externa.

Me parece ser uma novidade mesmo, já que ninguém percebeu antes. E a Yamaha obteve aprovação para usar esse dispositivo. Se é vantajoso ou não, veremos ao longo da temporada, caso outras equipes façam algo semelhante.


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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Speed e Rossi na Race of Champions 2016/17


Não, não é o Speed Racer e o Valentino Rossi. Ambos com breves passagem pela Fórmula 1, mas conquistando maior sucesso após esta, os americanos Scott Speed e Alexander Rossi foram confirmados na Race of Champions 2016/17, que acontecerá em Miami. Outros pilotos que irão participar desta edição do evento (inclusive brasileiros), você confere aqui.


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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

IndyCar Series 2016/17 - Rossi continua na Andretti e Newgarden deixa Carpenter


Vencedor das 500 Milhas de Indianápolis em 2016, a 100ª edição da prova de automobilismo mais tradicional do mundo, Alexander Rossi confirmou sua permanência na IndyCar, ainda pela Andretti.

Havia a possibilidade do americano, agora consagrado, retornar à Fórmula 1, ainda mais sendo reserva da Manor. Mas ele encerrou sua temporada com o desejo de mostrar mais do que pode fazer em seu atual certame. E embora subestimado, Rossi já mostrou que tem potencial para se desenvolver bem como piloto.

Agora quem está sem lugar, foi outro piloto que chamou muita atenção este ano: Josef Newgarden se desligou da Carpenter. Se deixará a IndyCar, ainda não sabemos. Mas existe a possibilidade dele ocupar algum cockpit da lendária Penske, que dominou a categoria neste ano, tendo como ápice o título de Simon Pagenaud.


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Paulo Vitor

domingo, 5 de junho de 2016

MotoGP 2016 - GP da Catalunha


Se na Itália, teve dobradinha espanhola, na Espanha, o italiano saiu triunfante! Valentino Rossi foi o vencedor do GP da Catalunha da MotoGP! Foi sua 10ª vitória no circuito espanhol de Montmeló.

"Paulo, você só fala de corrida da MotoGP quando o Rossi ganha, hein?" Juro que é coincidência, caro leitor e cara leitora! Eu escrevo sobre uma corrida quando eu a assisto por completo. Mas vi sim a chegada sensacional de Jorge Lorenzo superando Marc Márquez em Mugello. Inclusive publiquei o vídeo desta no meu Instagram. Não tenho nada contra nenhum dos dois, embora eu goste mais do Rossi, admito.


A propósito, o grande rival do Doutor pelo caneco, foi justamente Márquez. Sempre no encalço do italiano, os dois disputaram um duelo lindo nas últimas 5 voltas. Sério, foi um espetáculo. A cada curva dividida e invertida de posições, a galera ia a loucura nas arquibancadas, até que na volta final, Rossi abriu distância sobre o rival e venceu com 2,6 segundos de vantagem.


Esportes a motor: onde as torcidas misturadas, de Rossi e Márquez, se respeitavam. Independente do piloto favorito de quem levasse a melhor, eles estavam juntos apreciando o show. Embora tenha havido alguns excessos por parte dos fãs do italiano em represálias contra Lorenzo e Márquez no final do ano passado.

Por falar nisso, legal que após a batalha, os dois se cumprimentaram. E daí? Eles não se falavam desde o incidente em Sepang no ano passado e a final daquele campeonato.


A causa disso? Provavelmente se lembraram de que são todos mortais, e que na próxima etapa, que Deus nos livre, mas eles podem não estar mais ali. Lembraram que são mortais, e que não há porquê ficar guardando rancor. Lembraram disso pelo episódio triste desde final de semana da motovelocidade, com a morte de Luis Salom nos treinos livres da Moto2.


De certa forma, o que aconteceu hoje na pista foi uma bela homenagem ao piloto falecido. Todos estavam unidos por ele. Após cruzar a linha de chegada, Márquez inverteu o número #93 de sua moto para #39, que era o número de Salom. Pol Espargaró ajoelhou-se ao lado de uma placa com o mesmo número, beijou o asfalto e depois deu um passeio em sua moto com essa placa nas mãos. Maverick Viñales deu uma volta com uma bandeira homenageando o piloto e, no pódio, os pilotos usaram camisas com a mensagem "sempre em nossos corações".


Voltando à prova, quem completou o dito pódio foi o outro piloto da Honda, Dani Pedrosa. Quanto ao companheiro de Valentino na Yamaha, Lorenzo não terminou a prova. Ele era o pole position e, na largada, deu um salto e tanto. Mas com o passar das voltas, sua moto começou a perder muito desempenho, sendo ultrapassado por uns bons pilotos que vinham atrás. Até que, quando foi a vez de Andrea Iannone da Ducati ultrapassá-lo, este perdeu o controle na freada da reta oposta, atingindo a traseira de Lorenzo. Ambos abandonaram. Lorenzo, naturalmente, além de ter se machucado (mas não quebrou nada), ficou visivelmente puto, mas soube se controlar quando Iannone veio se desculpar, apenas afastando-o.



Márquez vinha atrás e, mais algumas posições depois, estava Rossi. Mas o italiano estava com tudo hoje, ultrapassando todos e assumindo a ponta. Só que Márquez também apresentava uma performance impecável, errando muito pouco e errando pelo excesso de arrojo. Dois gigantes.

Por causa disso tudo, que corrida emblemática, minha gente! E mais uma vez, descanse em paz, Luis!


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domingo, 29 de maio de 2016

IndyCar Series 2016 - 500 Milhas de Indianápolis


O mundo dá voltas, hein? Após perder o campeonato da GP2 Series para Stoffel Vandoorne, e sua vaga na Manor, onde voltou a ser reserva, Alexander Rossi optou para voltar ao seu país de origem, os Estados Unidos, para correr na IndyCar.

E não é que ele acertou? Quando muitos diziam que, embora jovem, ele não teria mais uma carreira no topo, ele provoca uma reviravolta dessas, que vai dar uma guinada e tanto em sua carreira. Sim, senhoras e senhores, o estreante Alexander Rossi, da Andretti, é o vencedor da 100ª edição das 500 Milhas de Indianápolis!

Rossi fez mágica com o combustível nas voltas finais! A 6 voltas do fim, ele vinha atrás do pessoal que estava realmente brigando pela vitória. Entre eles, seu companheiro Carlos Muñoz. Eis que essa galera fez mais uma parada para reabastecimento, e Rossi continuou na pista com o tanque quase vazio. Tanto que desacelerou muito na volta final e cruzou a linha de chegada relativamente devagar, comparado a velocidade normal da categoria nessa pista.

Detalhe: carro #98. Quem carregou esse número quando venceu a corrida mais tradicional do mundo? Ele mesmo: Dan Wheldon! Não sei se seria uma homenagem ou coincidência, mas lá de cima, ele deve ter achado muito bom.


Numa edição tão especial, os ingressos foram esgotados. Quantos? Não deram os números, mas estima-se que 350.000 espectadores tenham ido ao Indianapolis Motor Speedway. Não só pela corrida, é verdade, pois o evento como um todo é uma grande festa.

Os pilotos brasileiros, das maiores equipes do certame, Helio Castroneves, da Penske, e Tony Kanaan, da Ganassi, até tiveram boas chances de venceram mais uma vez no lendário oval. Ambos chegaram a liderar a prova. Mas fiquei contente de verdade pela vitória do Rossi, que inclusive já tinha aparecido na liderança mais cedo. Ele precisava disso, foi muito bom pra ele, tanto em termos de carreira quanto pessoais, pois agora ele será mais reconhecido, e é bom pra Fórmula 1 aprender a não deixar esses pilotos escaparem.


E olha, apesar do milagre, não foi daquelas vitórias apertadas, não. Carlos Muñoz e Josef Newgarden chegaram em 2º e 3º, respectivamente, mas mais de 4 segundos depois. O que numa pista de altíssima velocidade, é uma diferença e tanto.

Kanaan foi o 4º colocado, mais de 10 segundos atrás, e Castroneves deu uma caída considerável no final, ficando em 11º - aliás, posição na qual Rossi começou. Na verdade, um toque com JR Hildebrand (por cula deste) nas voltas finais, quebrou uma de suas asas e o tirou da briga. Porque sério, dava pra ganhar. Mas ambos demonstraram pilotagem de alto nível, a altura dos pilotos que são.


Resultados completos: http://www.indycar.com/Stats


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quarta-feira, 18 de maio de 2016

MotoGP 2016 - Pedrosa continua na Honda e Dovizioso continua na Ducati


A ida de Jorge Lorenzo para a Ducati agitou o mercado de pilotos da MotoGP, especialmente entre as equipes de fábrica e, naturalmente, começaram as especulações sobre quem ia ficar onde.

Essa semana, a Honda confirmou a permanência de Dani Pedrosa até 2018 e no dia seguinte, a Ducati fez o mesmo com Andrea Dovizioso, que será o companheiro de Lorenzo.

Na Yamaha, Valentino Rossi já teve seu contrato renovado, salvo engano por mais 2 ou  3 anos. Então, com a saída de Lorenzo, quem será seu companheiro?

Especula-se que seja Maverick Viñales, da Suzuki. Porém, agora Andrea Iannone também procura um lugar onde correr, que pode ser este na Yamaha, ou se Viñales levar a melhor, o italiano pode ir para a Suzuki.

E Marc Marc Márquez deve permanecer na Honda, como querem seus chefes. E se está bem lá, não tem porquê sair.


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domingo, 24 de abril de 2016

MotoGP 2016 - GP da Espanha


De ponta a ponta, o pole position Valentino Rossi colocou mais uma vitória em Jerez de la Frontera em seu currículo da MotoGP! Só na categoria de topo, foi a sétima vitória do piloto da Yamaha no circuito espanhol (tem mais duas na base).

A propósito, foi uma dobradinha da Yamaha, com Jorge Lorenzo chegando em 2º lugar - mesma posição em que largou. Mas com uma moto devendo um pouco de performance, enquanto o Doutor fez uma corrida impecável, ele nem conseguiu atacá-lo. Completando o pódio, veio o líder do campeonato, Marc Márquez, que já havia largado do 3º lugar. Seu companheiro de Honda, Dani Pedrosa, foi o 4º colocado, mas este sim escalou algumas posições.

Esses quatro praticamente nem brigaram entre si. Na verdade, quase fizeram corridas solitárias. Talvez pela falta de equipes rivais para disputar no pelotão de frente. Andrea Dovozioso da Ducati até largou bem posicionado, mas abandonou com problemas mecânicos, enquanto seu companheiro Andrea Iannone veio lá de trás escalando o grid, subindo quatro posições, até chegar apenas em 7º. E na Suzuki, largando em 5º e 6º, respectivamente, Maverick Viñales e Aleix Espargaró apenas inverteram suas posições na corrida.


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domingo, 3 de abril de 2016

MotoGP - GP da Argentina


Às vezes eu assisto a MotoGP, inclundo Moto2 e Moto3, e a corrida de hoje da divisão principal foi tão espetacular, que eu não podia deixar de falar sobre a mesma aqui.

O GP da Argentina, em Termas do Rio Hondo, foi vencido por Marc Márquez, que era o pole position, mas tinha em seu encalço Valentino Rossi e Jorge Lorenzo. Ou seja, não seria nada fácil.

Dada a largada, Lorenzo tomou a ponta. Mas não durou muito... caiu, sozinho. Sobrou para Márquez e Rossi disputarem e, a cada vez que o Doutor ultrapassava o jovem espanhol, a torcida ia à loucura. Porém com uma Honda mais forte, logo a Yamaha ficava para trás novamente, mas nunca sem deixar a cola do rival. Valentino estava ali sempre com a faca nos dentes, pronto para passar.

Após a parada obrigatória, a situação se inverteu após as trocas de motos: a de Márquez passou a render mais. Rossi ficou para trás e ainda por cima, viu um Maverick Vinãlez vindo muito forte. Por sorte do italiano, o piloto da Suzuki caiu ao passar por uma poça d'água da chuva de mais cedo.

Porém, as Ducati de Andrea Dovizioso e Andrea Iannone vinham logo atrás. Os xarás companheiros alcançaram Rossi, que segurou enquanto podia, chegou a ficar alternando posições, mas, acabaram passando e o Doutor ficaria fora do pódio. Ficaria, se Iannone não viesse com muita sede ao pote e atingisse Dovizioso (inclusive foi punido com a perda de 3 posições no próximo grid). Caíram. Como era o final da última volta, Dovizioso, a vítima, mostrou determinação empurrando a sua moto até a linha de chegada. Classificou-se em 13º, último, na mesma volta do líder. Honorável.

Márquez venceu (e levou um belo tombo no pódio), a galera vibrou com Rossi em 2º (ficaram tão loucos quanto eu e o narrador) e o outro piloto da Honda, Dani Pedrosa, completou o pódio. E a porrada ainda deve estar comendo solta na Ducati.

Resultados completos, aqui: http://www.motogp.com/en/Results+Statistics/


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quarta-feira, 9 de março de 2016

Rossi: titular da Andretti na IndyCar e reserva da Manor na Fórmula 1


É isso mesmo, pessoal: em 2016, Alexander Rossi estará na IndyCar e na Fórmula 1 ao mesmo tempo. Pareceria improvável se não fosse oficial, não é? Afinal, é a primeira vez que isso acontece.

Então, o americano não está fora da Manor. Era reserva desta desde os tempos de Marussia e fez as últimas corridas da última temporada como titular. E vai continuar como reserva nesta, enquanto é titular da Andretti na IndyCar.


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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

IndyCar Series 2016 - Surpresa: Alexander Rossi assina com a Andretti


Quem diria, hein? Pelo visto Max Chilton não será o único recente ex-Fórmula 1 no grid da IndyCar em 2016.

Sem vaga na Manor após poucas corridas como titular por ter chamado atenção em sua temporada na GP2 Series, Alexander Rossi mirou no automobilismo de sua terra natal e acertou com a Andretti na Indy. E segundo o mesmo, ele ainda poderá ter oportunidades no WEC.

O que não queria era ficar parado ao ver Rio Haryanto e Pascal Wehrlein assumindo os cockpits da Manor, e Romain Grosjean e Estebam Gutiérrez na Haas.


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Paulo Vitor

domingo, 8 de novembro de 2015

Sobre a decisão da MotoGP


Este não é um texto para aprofundar muito na corrida de hoje em si, até porquê eu tenho pouca bagagem para tal. Mas da competição como um todo. Eu não aguentei. tinha que expressar sobre, e já vinha querendo fazê-lo há algumas semanas. Não o fiz por medo de escrever bobagem, rs.

O foco aqui nunca foi motociclismo, que raramente aparece nas páginas do AutoblogPV8. Mas não dá para não falar da decisão da MotoGP, que aconteceu hoje, em Valência, galera. A disputa esse ano chamou tanta atenção, que cá estou eu falando sobre. E eu vi pessoas que não acompanham esporte a motor nos lugares que eu frequento, comentando sobre.

Hoje aqui no Brasil, na Stock Car, que começaria um pouco depois da MotoGP, as equipes ainda nos boxes estavam acompanhando a corrida em Valência. 

Resta alguma dúvida sobre o sucesso da temporada 2015 da MotoGP?

Valentino Rossi e Jorge Lorenzo, os pilotos da Yamaha, foram os dois nomes que mais estiveram na boca do público da motovelocidade ao longo do ano todo. Marc Márquez só foi mais falado na reta final, mas não pelos melhores motivos.


Na etapa passada, na Malásia, Márquez - de forma suja - ficou induzindo Rossi ao erro, até que este perdeu a paciência - perfeitamente compreensível. Quando o espanhol ficou lado a lado novamente com o Doutor, como este havia o chamado, e ao aproximar demais a sua cabeça do joelho do italiano (se não chegou a apoiar, ia fazê-lo), este deu um chega pra lá que derrubou o piloto da Honda. Rossi errou? Todos nós faríamos o mesmo ali, mas errou. Porém Marc foi tão errado quanto, senão mais. Se puniram um, o outro também merecia punição. Aí ficou a injustiça, e nasceu uma torcida por Rossi em muitas pessoas que sequer acompanham este esporte.

Há quem diga que Márquez fez o que fez para ajudar o compatriota candidato ao título. Pode até ser, mas isso não necessariamente tira o mérito de Lorenzo. O agora tricampeão mundial (com mais 2 títulos na base) é um piloto de ponta, que perseguiu Valentino do início ao fim do campeonato. O Doutor liderou a temporada quase que por completo, mas acabou sendo ultrapassado nos últimos metros antes da linha de chegada. E Lorenzo foi um monstro neste final de semana.

E olha, não queria aumentar a treta, mas acho muita ingenuidade não querer acreditar que, sim, Márquez foi fiel escudeiro de seu compatriota candidato ao título nesta reta final do campeonato.

De qualquer forma, que prova de Rossi, hein? Hexacampeão "só" na MotoGP (tem mais 3 títulos nas categorias de base), aos 36 anos, com quase 20 anos de carreira e até hoje disputando em pé de igualdade com os talentos de outras gerações. Largou em último, fez uma corrida espetacular de recuperação, até chegar em 4º, beliscando o título.

Só não chegou ao pódio.


Este, foi formado por três espanhóis, com o do topo conquistando seu tricampeonato. E na Espanha. Lorenzo em 1º, o bicampeão consecutivo dos últimos anos, Márquez, em 2º, e Dani Pedrosa em 3º. Pedrosa, da Honda, também fez uma boa temporada. Não é um nome que aparece com muita força com tanta regularidade quanto os outros três, mas nem por isso deixa de ser um bom piloto. Aliás, não só isso, pois quando é o dia dele, rapaz, sai da frente.

Três espanhóis vaiados no pódio na Espanha, enquanto uma multidão exaltava não só a corrida do Doutor, mas quem ele é e tudo o que ele representa. Esse foi provavelmente o melhor pior título de Lorenzo (não tiro o mérito em termos de competência, mas que ficou feio, ficou).


Sim, e Valentino saiu da prova ovacionado, tanto por italianos que lotaram o autódromo de Valência, quanto por espanhóis, entre povos de outras nacionalidades, todos reconhecendo seu grande esforço (ao contrário do que brasileiros - geralmente leigos - fazem com seus atletas em qualquer esporte). Dispensa apresentações, né? Até que nunca viu MotoGP, sabe quem é Valentino Rossi. Minha torcida também foi por ele, mas reconheço o mérito do adversário também.

Valeu, Lorenzo! Valeu, Rossi! Valeu, Márquez! Valeu, Pedrosa! Todos vocês (e os outros também), deram um show especial esse ano! Que ano que vem seja ainda mais disputado, e vença o que se sair melhor entre os melhores.


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Um abraço!
Paulo Vitor