Dixon é pentacampeão da IndyCar Series

Esta é a foto mais linda que você vai ver hoje!

O neozelandês Scott Dixon, da Ganassi, conquistou hoje seu pentacampeonato na IndyCar Series, em Sonoma!

O vencedor da prova foi o pole position Ryan Hunter-Reay, da Andretti, com o campeão chegando em 2º lugar. Desafiante na luta pelo título, Alexander Rossi, também da Andretti, foi "apenas" (já entenderão as aspas) o 7º. Só que... bem...

A combinação que favoreceria o americano, seria ganhar a corrida, com o rival chegando de 3º pra baixo. Rossi, porém, foi tocado pelo seu companheiro Marco Andretti logo na largada, fazendo a primeira volta bem mais lento, caindo para último e tendo que já fazer a sua primeira parada. Deu um espetáculo em sua recuperação, andando fortíssimo, mas no final, já não dava pra tirar muito do carro. E com que motivação? Vendo o adversário na sua frente, com mais quatro carros entre eles.

Este que vos fala, particularmente, estava torcendo pelo americano. Não por eu ter uma certa... antipatia pelo neozelandês. Por que? Não sei. Gratuita mesmo, coitado. Parece um cara legal, muito família, mas sei lá... não tem carisma. O chamam de "Iceman", tal como Kimi Raikkonen. Porém o finlandês, eu acho sensacional. Mas não foi por isso, a "contra-torcida". Juro.

Independente disso, fato é que Dixon é um piloto fantástico. O mais completo de seu certame, na minha opinião. Quiçá, um dos melhores pilotos da história do automobilismo mundial. É mais conhecido por ganhar "comendo pelas beiradas", com regularidade ao longo da temporada. E acho que nesta, o fez melhor do que nunca. Mas também, venceu três corridas. Fez valer.

Minha preferência por Rossi, foi para completar a "volta por cima" após não emplacar na Fórmula 1, mas voltar aos Estados Unidos vencendo as 500 Milhas de Indianápolis. Porém o vice em sua terceira temporada, já foi um feito e tanto. Ele reconhece isso e tem Dixon como um ídolo. Foi um bom perdedor, diferente de certos pilotos de certas categorias. Achei legal também que o neozelandês valorizou muito Rossi e disse que este ainda ganhará muitos títulos.

E outra coisa que me dá desgosto, assumido pelo próprio time, é que eles queimam seus outros pilotos, em benefício do neozelandês. Como se a equipe trabalhasse para o piloto, não o contrário. Pelo menos ele reconhece o trabalho de todos. E aliás, continuará por lá. Porque diferente da F1, na Indy, o piloto campeão, traz o título para a equipe.

Antes empatado com Dario Franchitti, Sébastien Bourdais e Mario Andretti como tetracampeões, Scott Dixon agora é o único penta, e está atrás apenas de A.J. Foyt, que é heptacampeão da categoria. E eu acho que tem totais condições de chegar lá. Parabéns, Iceman!

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Paulo Vitor (novo Twitter)

Mazda deixará a Road to Indy ao final de 2018

A Road to Indy é, como o nome sugere, um caminho de divisões de base que rumam à IndyCar: a U.S. F2000, a Pro Mazda e a Indy Lights.

Nos últimos oito anos, essas três categorias contaram com o suporte de uma montadora, a Mazda. Uma parceria de muito sucesso, que inclusive dava bolsas aos pilotos campeões para subirem de nível.

Ao final desta temporada, o "casamento" chega ao fim. Porém, a Indy comunicou que a Road to Indy continuará existindo, em busca de outra montadora.

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Paulo Vitor (novo Twitter)

IndyCar 2017 - Em tempo: de Ferran é mentor de Alonso para a Indy 500

Algo relevante que só agora me dei conta de que deixei passar em branco, é que Fernando Alonso não terá qualquer um como mentor para disputar as 500 Milhas de Indianápolis da IndyCar: o espanhol está contando com ninguém menos que Gil de Ferran.

Bicampeão consecutivo da CART em 2000 e 2001, e vencedor da Indy 500 em 2003, todas essas conquistas correndo pela Penske, o brasileiro nascido na França (possui as duas cidadanias e veio ao Brasil aos 4 anos) também foi chefe de equipe da BAR na Fórmula 1, e teve suas próprias equipes na American Le Mans Series (sendo também piloto, e ganhou mais corridas) e na IndyCar. Alguma dúvida de que este senhor professor entende muito de corridas? Não, né?

O convite foi feito pela McLaren, e os dois já se encontraram na recente ida do bicampeão da Fórmula 1 aos Estados Unidos. E claro, já teve muito aprendizado aí. Alonso também já moldou seu banco e pilotou em Indinápolis no simulador.

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Paulo Vitor

Após Indy Lights, Carlin quer entrar na USF2000 e na Pro Mazda

Vocês devem conhecer a Carlin como uma equipe corre em categorias de base para a Fórmula 1. Especialmente na GP3 e na GP2 Series, e na Fórmula 3 Europeia. Mas eles vão além disso e não é de hoje que marcam presença no grid dessas categorias. A equipe inglesa nasceu no final dos anos 90.

No final de 2014, eles decidiram expandir seus horizontes, indo aos Estados Unidos, onde começaram a competir desde o início da temporada 2015, na Indy Lights, rapidamente se consolidando como um bom time. Agora, querem ir além: ano que vem estarão na USF2000 e possivelmente na Pro Mazda em 2018. As três categorias fazem parte do que chamamos de Road to Indy, que são os degraus para se chegar na IndyCar Series.

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Paulo Vitor

Schmidt: chefe tetraplégico voa baixo pilotando Corvette e Hinchcliffe conquista pole da 100ª Indy 500

O automobilismo desperta emoções que só quem acompanha entende. Hoje vimos duas superações no Indianapolis Motor Speedway, vindo de uma mesma equipe. Aliás, três, e vão entender porquê.

O chefe da equipe Schmidt Peterson, Sam Schmidt, é tetraplégico desde que, quando piloto, sofreu um acidente no oval do Walt Disney World, em janeiro do ano 2000, quando treinava para a temporada daquele ano.

Tantos anos depois, quem disse que ele não poderia voltar a guiar?

Com um Chevrolet Corvette adaptado para atender as suas necessidade, ele acelerou sem medo na pista da Indy 500, passando dos 220 km/h. Como? O superesportivo é comandado por seus movimentos faciais e da cabeça.

E dá-lhe burn out para completar a festa!

Acabou por aí? Não! Nos instantes finais da classificação, seu piloto James Hinchcliffe conquistou a pole position para a 100ª edição das 500 Milhas de Indianápolis. O canadense sofreu um acidente horrível nessa pista no ano passado ficando fora do campeonato pelo resto da temporada e, um ano depois, deu a volta por cima, conquistando a posição de honra pela primeira vez em sua carreira na IndyCar Series.

Além disso, os outros dois carros da equipe, do russo Mikhail Aleshin e do espanhol Oriol Servià, também se classificaram no top 10, em 7º e 10º, respectivamente. O que deixa tudo isso ainda mais notável, é que a Schmidt Peterson corre com os motores e kits aerodinâmicos Honda, que vinha enfrentando dificuldades esse ano. Essa é a terceira superação que citei no início do post, sendo que os nipônicos contaram ainda com três carros da Andretti na parte final da classificação.

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Paulo Vitor

A Grace Autosport está fora da 100ª Indy 500

Uma semana antes das últimas 500 Milhas de Indianápolis, a Grace Autosport anunciou a sua participação no ano seguinte. Porém, não será desta vez, infelizmente.

O time 100% feminino não conseguiu um chassi atualizado para alinhar no grid da 100ª edição de uma das provas mais tradicionais do mundo. Por falta de cooperação de quem pudesse fornecer o carro.

O que não quer dizer que jogaram a toalha definitivamente. Apenas adiaram seus planos para os executarem da melhor maneira possível, ao invés de arrumar qualquer coisa para este ano.

Estou torcendo para que o projeto não morra, mesmo. Quero vê-las na disputa, moças!

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Paulo Vitor

IndyCar Series 2016 - GP de Indianápolis

Segurem esse francês, porque ele está com tudo! Largando na pole position e fazendo uma corrida perfeita, Simon Pagenaud venceu mais uma etapa da temporada 2016 da IndyCar Series!

Hoje, o GP de Indianápolis, no circuito misto onde correm as míticas 500 Milhas. A terceira consecutiva, após outros bons resultados. E foi por um triz, mesmo, mostrando a sensibilidade de uma boa estratégia: ele estava em 3º nas voltas finais e conseguiu recuperar as 2 posições que perdeu nos boxes.

Sério, na Fórmula 1 isso não assustaria tanto. Mas onde há muito mais equilíbrio de competitividade, como na Indy, isso é fenomenal. O piloto da Penske vai se tornando um forte candidato ao título. E por falar na equipe, foi uma dobradinha, com seu companheiro Helio Castroneves em 2º lugar. Completando o pódio, ficou James Hinchcliffe, da Schmidt Peterson.

O outro brasileiro do certame, Tony Kanaan, da Ganassi, envolveu-se em um acidente logo na largada, retirando-se da prova.

Vale ressaltar ainda a performance espetacular de Graham Rahal: o piloto da RLL chegou em 4º, sendo que largou em... 24º! Penúltimo, mais especificamente. Na última fila. E escalou praticamente quase todo o grid.

Agora começam os treinos e demais preparativos para as tão esperadas 500 Milhas de Indianápolis! Ainda mais esse ano, em sua 100ª edição!

Resultados completos do GP de Indianápolis: http://www.indycar.com/Stats

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Quatro brasileiros na Road to Indy

A Road to Indy (Estrada para a Indy), como o nome indica, é um caminho para se chegar à IndyCar Series. É composto por um trio de categorias, que  vão subindo de nível progressivamente, nesta ordem: U.S.F2000, Pro Mazda e Indy Lights.

Não sei se para o ano todo, mas pelo menos para este final de semana na abertura da temporada da IndyCar, teremos quatro pilotos brasileiros na Road to Indy.

Vindo da GP2 Series, André Negrão vai se aventurar em solo americano na Indy Lights, correndo pela Schmidt-Peterson Motorsport. Os outros três estarão na U.S.F2000, e são eles: Felipe Ortiz na Afterburner Autosport, Lucas Kohl na John Cummiskey Racing, e a volta de Victor Franzoni pela ArmsUp Motorsports.

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Paulo Vitor

IndyCar Series 2016 - 1º dia de testes pré-temporada em Phoenix

Bem, pessoal, eu tive que ir pra faculdade, então não pude postar antes. Mas não podia deixar pra amanhã, né? Como estou cansado e acordo cedo amanhã, vamos rápido com isso...

Bem rápido, aliás, foi Helio Castroneves. O brasileiro abriu as atividades da IndyCar na liderança, apenas 0,007 segundo mais rápido de que seu companheiro de equipe, Will Power. Entre os dois e a Penske de Juan Pablo Montoya, esteve Josef Newgarden, da Carpenter, também muito rápido. A outra Penske, de Simon Pagenaud ficou em 6º, atrás de Graham Rahal da RLL, o único com motor Honda no top 5 dos Chevrolet. Tony Kanaan foi o 10º pela Ganassi.

Esses são os resultados ta tarde:

À noite, a Andretti tomou a liderança com Marco Andretti, e embora o tempo de Helinho tenha sido melhor, lembremo-nos que há muita diferença entre correr em um horário e no outro. Pressão aerodinâmica, velocidade e direção do vento etc. E neste teste não tivemos dominância de uma equipe como foi mais cedo com a Penske. Novamente, um único motor Honda no top 5, mas agora em 1º. Tony melhorou para 8º e Helinho foi de uma ponta a outra, parando na lanterna.

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Rosenqvist, campeão da F3 Europeia, vai para a Indy Lights

É... Ultimamente está cada vez menos incomum pilotos em início de carreira na Europa, trocarem o sonho da Fórmula 1 pelo sonho americano, atravessando o oceano para correr na Indy.

Hoje mesmo, Alexander Rossi anunciou que voltará para seu país de origem, e vai correr pela Andretti na IndyCar. E agora, mais um...

Felix Rosenqvist demorou um pouco, mas depois de quatro temporadas, finalmente conquistou o título da F3 Europeia em 2015, além de ter vencido duas vezes o tradicional GP de Macau. Mas ao invés de seguir caminho no Velho Mundo, ele fez a opção que mencionei no início.

O sueco assinou com a Belardi para disputar a temporada deste ano da Indy Lights.

Fica esperto, hein, Bernie?

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IndyCar Series 2016 - Surpresa: Alexander Rossi assina com a Andretti

Quem diria, hein? Pelo visto Max Chilton não será o único recente ex-Fórmula 1 no grid da IndyCar em 2016.

Sem vaga na Manor após poucas corridas como titular por ter chamado atenção em sua temporada na GP2 Series, Alexander Rossi mirou no automobilismo de sua terra natal e acertou com a Andretti na Indy. E segundo o mesmo, ele ainda poderá ter oportunidades no WEC.

O que não queria era ficar parado ao ver Rio Haryanto e Pascal Wehrlein assumindo os cockpits da Manor, e Romain Grosjean e Estebam Gutiérrez na Haas.


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Honda renova com IndyCar por mais duas temporadas

Presente na categoria desde 2003, a Honda anunciou ontem que permanecerá na IndyCar fornecendo seus motores e kits aerodinâmicos por pelo menos mais duas temporadas, pois assim foi renovado o contrato entre as partes. As equipes parcerias dos nipônicos são a Andretti, Dale Coyne, RLL, Foyt, Schimidt Peterson e Bryan Herta.

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IndyCar Series 2016 - Ganassi contrata Chilton

Milagres acontecerão na IndyCar Series em 2016! Porque a Ganassi contratou o deus Max Chilton.

Nunca entendeu essa brincadeira? Bem, ele conseguiu terminar várias corridas consecutivas com a Marussia, por exemplo.

Bem, depois de duas temporadas na Fórmula 1, um ano razoável na Indy Lights e no fracassado projeto da Nissan no WEC, Chilton chegou à elite dos monopostos norte-americanos, em uma das maiores equipes do grid da categoria.

Ele será companheiro de Scott Dixon, Tony Kanaan e Charlie Kimball, guiando o carro que foi dividido por Sage Karam (mas este deve voltar para disputar as 500 Milhas de Indianápolis, diga-se de passagem, mas não sei com que carro) e Sebastián Saavedra.

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Paulo Vitor

FIA divulga especificações de motor alternativo para a Fórmula 1 em 2017

Com tantos rumores sobre motores da Fórmula 1, acabei deixando uma notícia passar em branco: mesmo contrariando as montadoras que estão na Fórmula 1, a Federação Internacional do Automóvel (FIA) divulgou as especificações técnicas para um motor alternativo em 2017.

Falava-se em um motor parecido com o da IndyCar, e isso acabou se confirmando, o que pode atrair Chevrolet e Ilmor, sem falar da própria Honda, que já está na Fórmula 1 com seu V6 turbo de 1.6 litro.

Basicamente, o que a FIA pediu foi um V6 de 2.5 litros ou um pouco menos (na Indy usa-se 2.2L turbo), com uma ou duas turbinas, porém com limite de pressão estabelecido pela entidade. Sem limite específico de rotações, e sem tecnologia híbrida.

Atualização (20/11): e não é que a Ilmor topou?

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Paulo Vitor

IndyCar Series 2016 - Tony Kanaan continua na Ganassi

Tony Kanaan vai continuar na IndyCar pela Ganassi por pelo menos mais um ano. A renovação do contrato do brasileiro campeão de 2004 e vencedor das 500 Milhas de Indianápolis em 2013, foi anunciada ontem, um pouco depois do próprio piloto confirmar a permanência de seu patrocinador NTT DATA.

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Paulo Vitor

WEC 2015 - Montoya fará teste na LMP1 pela Porsche

Parece que o namoro vai dar em alguma coisa... Juan Pablo Montoya esteve esta semana na base da Porsche, fazendo um molde de banco para correr de LMP1 pela equipe em la Sarthe.

O colombiano, que já venceu as 500 Milhas de Indianápolis duas vezes (uma na Champ Car e outra na IndyCar) e o GP de Mônaco de Fórmula 1, poderá assim tentar conquistar a Tríplice Coroa do automobilismo mundial, se vencer as 24 de Le Mans.

Caso consiga, será o apenas o segundo piloto da história a atingir tal feito. O único que conseguiu até hoje, foi Graham Hill.

O teste de Montoya no World Endurance Championship (WEC) será em novembro, no Bahrein.

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Paulo Vitor

Passeio de IndyCar com a GoPro Spherical na ponte Golden Gate

De "carona" com uma GoPro Spherical (use os indicadores no canto superior esquerdo do vídeo para movimentar a direção da câmrea) em um IndyCar, passeando com outros carros da categoria na ponte Golden Gate, em San Francisco, na Califórnia.

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Paulo Vitor