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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Rapidinhas ( ͡° ͜ʖ ͡°) do dia: McLaren com Chevrolet na Indy 500; Pippa em testes com a Dragon na Formula E; sai Russian Time e entra UNI-Virtuosi na F2; e Hero deixa a Stock Car


A McLaren levará o aposentado da Fórmula 1 Fernando Alonso de volta para as 500 Milhas de Indianápolis em 2019.

Sabemos que o time de Woking tem uma história recente nada feliz com a Honda. E quando esteve na IndyCar em 2017, o espanhol, que chegou a liderar a Indy 500 e aparecia como sério candidato ao triunfo, ficou na mão com o igualmente motor japonês da Andretti, a poucas voltas do fim.

Então é meio que impossível reconciliar essas três partes. Levando isso em consideração, a equipe que irá ao Indianapolis Motor Speedway, correrá com os motores Chevrolet.

Teremos um bom número de mulheres pilotando na Arábia Saudita este mês na Formula E. Hoje, foi confirmada mais uma: Pippa Mann testará pela Dragon.

Na Fórmula 2, teremos uma troca de equipes. Bom, mais ou menos. Enfim, sai a Russian Time e entra a UNI-Virtuosi. Acontece que as duas já estavam trabalhando juntas no certame há tempos.

E na Stock Car, teremos uma equipe a menos: com uma história breve, mas bem chamativa, a Hero deixa o grid da categoria.

Lucas di Grassi, que corre na atual temporada pelo time, já não tinha mesmo planos de seguir adiante nesta empreitada, se dedicando aos monopostos elétricos.


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domingo, 27 de maio de 2018

IndyCar Series 2018 - 500 Milhas de Indianápolis - Corrida


Que dia para os australianos no automobilismo, hein? Depois de Daniel Ricciardo vencer o GP de Mônaco de Fórmula 1, na IndyCar Series, Will Power, da Penske-Chevrolet, venceu as 500 Milhas de Indianápolis (e este mês, já havia vencido o GP de Indianápolis, no circuito misto). Duas das corridas que compõe a Tríplice Coroa do Automobilismo.

Outrora com a fama de ser ruim em circuitos ovais, perdendo títulos por causa destes, assim como seu compatriota, este australiano deixou um fantasma para trás. Bem, isso já havia melhorado bastante desde que ele finalmente foi campeão em 2014, mas depois de uma Indy 500, isso fica apagado para sempre. Mais uma redenção.

Mais de 3 segundos atrás, em 2º, ficou o pole position Ed Carpenter, com sua própria equipe. Power, aliás, também largou na primeira fila, em 3º, posição na qual chegou Scott Dixon, da Ganassi. Alexander Rossi e Ryan Hunter-Reay, da Penske, completaram o top 5.

Bem, não foi exatamente uma edição das mais espetaculares. O único abandono por acidente entre dois pilotos, foi justamente o que provocou a primeira bandeira vermelha, com James Davison perdendo velocidade e o até então atual vencedor, Takuma Sato, dando na sua traseira.

De resto, os abandonos em sua maioria foram por, digamos, rodadas solitárias, principalmente em saídas de curvas. E com gente experiente. Prova de que os novos carros são mesmo mais ariscos e têm menos pressão aerodinâmica.

As vítimas foram, os brasileiros, Tony Kanaan da AJ Foyt e Helio Castroneves da Penske, mais no final da corrida, e brigando pela vitória; Danica Patrick, em sua despedida pela Carpenter; Ed Jones; Kyle Kaiser; Sébastien Bourdais; e Sage Karam.


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sábado, 26 de maio de 2018

Não são só pessoas em máquinas correndo em círculos


Porque os esportes a motor, às vezes, mais do que emoção nas provas, tocam nossos corações dentro e fora das pistas.

Daniel Wheldon foi um piloto inglês, campeão da IndyCar Series em 2005. Naquele ano, também venceu as 500 Milhas de Indianápolis - uma das corridas mais importantes do mundo, o que fez de novo em 2011. No entanto, na última corrida deste mesmo ano, em Las Vegas, ele sofreu um acidente fatal.

Este mês, a Formula Indy volta ao Indianapolis Motor Speedway, e na famosa linha de chegada de tijolinhos, dos quais a pista era feita antigamente, chega um kart. É Sebastian Wheldon, filho de Dan, aos 9 anos. Como o pai outrora o fez duas vezes, ele se ajoelha e beija a linha de chegada, o que é um gesto tradicional do vencedor da Indy 500.


Lindo, não? Mas quem disse que precisa enxergar para viver esse tipo de coisa?

Charaf é um fã de Fórmula 1 que perdeu a sua visão aos 20 anos. E através do F1 Experiences, no final de semana do GP da Espanha, o Liberty Media lhe preparou uma surpresa: uma volta no carro de dois lugares, é claro. Para a surpresa de todos, o rapaz mostrava que sabia exatamente cada ponto em que estava na pista, narrando a volta. Sua reação final, seu choro de alegria, quase me arrancou algumas lágrimas também.


Paixões assim vem desde criança, e certamente uma destas, terá um dia eternizado em sua memória, ao lado de seu herói.

Se ano passado, aliás, também no GP da Espanha, o menino Thomas teve um dia inesquecível ao lado de Kimi Raikkonen, da Ferrari, desta vez, o sortudo foi Joaquín, que a pedido de Fernando Alonso, a Fórmula 1 levou aos boxes da McLaren.

Então, não, não são só malucos correndo em círculos. Podem ser malucos, e são mas o todo é muito mais do que isso.


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segunda-feira, 21 de maio de 2018

IndyCar Series 2018 - 500 Milhas de Indianápolis - Classificação


Neste final de semana na IndyCar Series, contando com Bump Day e Fast Nine, tivemos a classificação para a 102ª 500 Milhas de Indianápolis, uma das corridas mais tradicionais do mundo.

E salvo engano, pela terceira vez em sua carreira, o pole position foi Ed Carpenter, da... Carpenter. É, a equipe é dele, e corre com motores Chevrolet. Ele dividirá a primeira fila com as Penske de Simon Pagenaud e Will Power, respectivamente.

Os brasileiros Helio Castroneves, da Penske, e Tony Kanaan e Matheus Leist, da AJ Foyt, todos com motores Chevrolet foram, nesta ordem, 8º, 10º e 11º.

Os outros ocupantes do Fast Nine, pulando os já mencionados da primeira fila, e Helinho, são: Josef Newgarden, da Penske; Sébastien Bourdais, da Dale Coyne; Spence Pigot e Danica Patrick, da Carpenter; e Scott Dixon, da Ganassi (único desses com motor Honda, diga-se de passagem).

E os eliminados no sábado, surpreendente e lamentavelmente, foram James Hinchcliffe, da Schmidt Peterson, e Pippa Mann, da Dale Coyne.

Vocês podem ver por aqui os resultados completos (site oficial) da classificação da edição 2018 da Indy 500.


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terça-feira, 15 de maio de 2018

Rapidinhas ( ͡° ͜ʖ ͡°) do dia: treinos para a Indy 500; na Fórmula 1, Ferrari mantém motor de Raikkonen; Collet vence na F4 Francesa; atualizações sobre Pietro Fittipaldi


Primeiramente, devo ressaltar que já tivemos outras notícias hoje: sobre Felipe Massa confirmado na Formula E; e os testes coletivos da Fórmula 1 na Espanha. Agora, sim, vamos lá.

Na IndyCar, começaram os treinos para as 500 Milhas de Indianápolis. E com os novos carros, a Penske iniciou os trabalhos na frente, nas duas sessões. O que, claro, pela diferença de horário, e consequentemente temperatura, entre outras fatores, na Indy, faz uma diferença que, aos olhos de leigos, parece pouca coisa, mas é enorme.

Enfim, Simon Pagenaud foi quem teve tanto o menor tempo (39,861 segundos), embora não seja o mais relevante, quanto a maior média de velocidade, com 225,787 mph, que é o que realmente importa. A sessaõ seguinte foi disputada por Helio Castroneves, que já sabíamos que participaria da Indy 500.

Só uma coisinha da Fórmula 1: a Ferrari decidiu manter o motor que deu problema no carro de Kimi Raikkonen no GP da Espanha para o GP de Mônaco, que aliás, acontece no mesmo dia das 500 Milhas de Indianápolis.


Falando de Fórmula 4 Francesa, o brasileiro Caio Collet, novato da categoria, na qual estreou com dois pódios na rodada tripla de Paul Ricard, neste final de semana, em Pau (ah, maldita 5ª série sempre viva em meu coração), ele cravou duas pole positions e conquistou as suas duas primeiras vitórias, assumindo a liderança do campeonato.

E sobre Pietro Fittipaldi? Eu até atualizei o post que fala sobre o acidente no WEC, mas achei mais apropriado falar sobre em outro post.

Ele foi operado com sucesso e foi para Indianápolis, onde já começa a sua recuperação. Quer voltar às pistas o mais cedo possível, e programa fazê-lo em julho. Um pouco apertado, mas não impossível. Ano passado, na classificação para as 500 Milhas de Indianápolis, Sébastien Bourdais sofreu um acidente horroroso, e em agosto, já estava pronto para retornar ao trabalho. Mas é complicado.

Falando nisso, tal como o fez no GP de Indianápolis, a Dale Coyne decidiu colocar Zachary Claman de Melo para correr na Indy 500.


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terça-feira, 1 de agosto de 2017

Testes com os novos carros da IndyCar


No final do mês passado eu mostrei aqui os novos carros da IndyCar para semana que vem e, no mesmo post, comentei que Oriol Servià testaria o Dallara IR-12 da Honda e Juan Pablo Montoya o modelo da Chevrolet.

Naquela mesma semana, os pilotos foram à pista no oval do Indianapolis Motor Speedway, e tiveram impressão extramente positivas sobre os novos bólidos. Já hoje eles estão experimentando as máquinas no traçado misto de Mid-Ohio.


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Paulo Vitor

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Os novos carros da IndyCar


Como anunciado no final do ano passado, a IndyCar renovou seu contrato com a Dallara e o chassi passaria por uma reformulação para 2018, tendo seus primeiros esboços divulgados no início deste ano e, exatos dois meses atrás, as primeiras projeções.


Hoje, finalmente, conhecemos os novos bólidos. Reais, fabricados e expostos no Indianapolis Motor Speedway, com as cores da Chevrolet e da Honda. Seu nome é IR-12.


Agora, naturalmente, começarão sessões de testes (Chevrolet com Juan Pablo Montoya e Honda com Oriol Servià), para aperfeiçoar e, eventualmente corrigir qualquer problema, para que ele possa ir às pistas no ano que vem. Ficaram muito bonitos, hein?


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domingo, 28 de maio de 2017

IndyCar Series 2017 - 500 Milhas de Indianápolis


Histórico: Takuma Sato é o primeiro japonês a vencer as 500 Milhas de Indianápolis! Logo aqui (ou lá), onde ele conquistou um pódio como seu melhor resultado nos tempos de Fórmula 1.

O conjunto Andretti-Honda realmente confirmou a sua força... exceto com Fernando Alonso, que abandonou, mas disso eu falo depois.


Sato estava um canhão nas voltas finais, disputando a liderança com Hélio Castroneves, da Penske. É, mais uma vez, a 4ª Indy 500 vai ter que ficar para depois. Mas o brasileiro também foi um monstro em sua pilotagem. Sua equipe já não ia bem nesse circuito durante os treinos e classificação. O kit aerodinâmico e motor Chevrolet, muito menos, Ainda por cima, ele passou a maior parte da prova com um pedaço da asa traseira quebrada, como consequência do acidente mais forte visto por lá nesta tarde, envolvendo Scott Dixon, da Ganassi, e Jay Howard, da Schmidt Peterson, do que logo mais eu vou falar também.


Tudo bem, né? Sato-san perseguia essa vitória há algum tempo, e Helinho já venceu 3 vezes. O japonês ainda demonstrou gratidão pela competição leal contra o brasileiro, que logo o parabenizou pela conquista. Esse resultado ainda não deixou o piloto da Penske sair com as mãos abanando: agora é líder do campeonato. E depois foi tirar uma selfie com a galera.


Agora falando em Fernando Alonso, o espanhol realmente foi brilhante em sua primeira atuação. Na largada, ali no pelotão de frente, se assustou um pouco e caiu 3 ou 4 posições, mas logo se recuperou e, dali pra frente, praticamente não só não parou de andar entre os primeiros colocados, como até liderou um bom número de voltas.

O motor Honda, porém, assim como na Fórmula 1, decepcionou. Um ou outro motor nipônicos já tinha ido pelos ares antes, o que já deixou o clima meio tenso. No último 1/4 de corrida, viu-se a McLaren-Andretti "fumando". Seja como fosse, Alonso disse que sairia dali feliz. E além de feliz, foi ovacionado pelo público.


Mais tarde, na coletiva, ainda foi brincalhão. Tirou uma caixinha de leite de debaixo da mesa, pra não ir embora só com a vontade de ter bebido, e agradeceu aos repórterese à Indy Car, pela recepção e por terem o acompanhado nesta jornada. 

Sobre o tal acidente, entre muitos, mas esse sim que chamou mais atenção, foi ali pela volta 53. Mais para o final tivemos um outro que pareceu um Big One da NASCAR.


Dixon, que era o pole position e igualmente forte candidato à vitória, encontrou com um já batido Howard e decolu, bateu mais, capotou, lançou chamas... foi preocupante. Mas saiu vivo, inteiro e caminhando. Castroneves passou por baixo do carro de Dixon no ar e, ao se desviar de Howard, o brasileiro passou pela grama que, com a mudança brusca de terreno, um pedaço de sua asa traseira foi pelos ares.

Quando ao outro brasileiro, Tony Kanaan, da Ganassi, este terminou em 5º. Bem atrás de seu companheiro Max Chilton, que também liderou nas voltas finais, e Ed Jones, da Dale Coyne, em sua primeira Indy 500, chegou muito bem em 3º. O atual campeão da Indy Lights, aliás, perdeu pela menor diferença da história do Indianapolis Motor Speedway ano passado na Freedom 100.

Que corrida! Como sempre, de tirar o fôlego. Até 2018, Indianápolis.


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sexta-feira, 26 de maio de 2017

Indy Lights 2017 - Leist vence as 100 Milhas de Indianápolis


A sexta-feira que antecede as 500 Milhas de Indianápolis, é conhecida por ter o Carb Day da IndyCar. Isto é, o último treino para a corrida, que aliás, contou com a liderança de Helio Castroneves, num tardio despertar da Penske. Mas outro brasileiro também chamou a atenção no Indianapolis Motor Speedway na tarde de hoje.

Além do Carb Day, também temos a Freedom 100, que são as 100 Milhas de Indianápolis da Indy Lights. Corrida, já, que geralmente já oferece pegas espetaculares, inclusive a chegada mais apertada da história do circuito (atual post mais acessado aqui, diga-se de passagem).

E o vencedor da edição deste ano, foi o estreante da categoria, Matheus Leist. Aliás, foi a sua primeira vitória, desencantando após alguns resultados já expressivos. E em sua primeira corrida em oval.

O piloto da Carlin largou da pole position e, resistindo às investidas dos rivais, conseguiu dominar a prova, vencendo de ponta a ponta.


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sexta-feira, 19 de maio de 2017

IndyCar 2017 - Fast Friday e o progresso de Alonso para as 500 Milhas de Indianápolis


Como eu havia dito na quarta-feira, esta semana foi de treinos livres no Indinapolis Motor Speedway, para a 101ª edição das 500 Milhas de Indianápolis. Uma das corridas mais tradicionais do mundo, e a mais importante do calendário da IndyCar.

Hoje aconteceu o que chamam de Fast Friday, que foi interrompida pela chuva que vinha chegando, mas parece que os carros ainda poderão ter algum tempo de pista mais tarde.

Amanhã começa a classificação, com a pole position sendo decida no domingo.

Até aqui, os carros equipados com motores e kits aerodinâmicos da Honda, parecem estar em vantagem em relação ao conjunto da Chevrolet.

Por falar nisso, Fernando Alonso, que corre numa parceria entre a McLaren e a Andretti, com os motores nipônicos, evoluiu bastante ao longo da semana. Nos últimos dias tem sempre aparecido no top 5 geral.


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sábado, 13 de maio de 2017

Duplas poles e vitórias de Franzoni na Pro Mazda


Victor Franzoni teve o final de semana dos sonhos no GP de Indinápolis da Pro Mazda, categoria que faz parte da Pro Mazda, uma das bases da IndyCar,

Em rodada dupla, o brasileiro que corre pela Juncos, conquistou a pole position para ambas as provas. Na primeira corrida, até passou um aperto ao largar mal, mas acabou vencendo. E da disputa seguinte, também saiu vencedor, assumindo assim a liderança do campeonato.


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quarta-feira, 3 de maio de 2017

IndyCar 2017 - O macacão, o capacete, o carro e a estreia de Alonso em Indianápolis


Finalmente, feliz como uma criança, Fernando Alonso fez sua estreia em Indinápolis, com o DW12 da Andretti, impulsionado pelo motor Honda.


Não é exagero dizer que foi um dia histórico para o automobilismo. Há muito tempo um piloto que não disputa a Fórmula 1 regularmente, participa da IndyCar no mesmo ano. A propósito, terá que se ausentar do GP de Mônaco, mas Jenson Button correrá em seu lugar.


Primeiramente, a equipe, assim como a McLaren, apresentaram a, digamos, identidade visual do piloto em solo norte-americano. Macacão, capacete e a pintura do carro, tudo num estilo mais retrô, como para relembrar e celebrar uma volta do time de Woking ao Indianapolis Motor Speedway.


Interessante notar ainda que no capacete, ele promoveu a imagem de seu kartódromo escola, pois recentemente algo aconteceu que abalasse toda a alegria do piloto: a morte de um garoto em sua pista. Muitos (inclusive eu) nem sabiam que ele tinha essa escola, e isso pode ser uma forma de prestarmos mais atenção ao kartismo e à segurança neste.


Depois das sessões no simulador, como de costume num teste de novato, a cada saída dos boxes, a velocidade foi aumentando gradativamente e, claro, com uma ou outra dificuldade que qualquer um enfrentaria, o espanhol se adaptou bem ao carro e ao circuito.


Seus maiores problemas foram, a princípio, alcançar as velocidades pré-estabelecidas e uma ou outra saída de frente. Talvez devido ao clima frio, que se por um lado dificulta no aquecimento dos pneus, por outro, traz mais downforce.


Preparando-se tanto, com Gil de Ferran como mentor, além da ajuda e chefia do clã Andretti (Marco, inclusive, experimentou o carro antes, e Michael será seu chefe de equipe), e sendo um piloto do calibre que é, nem chega a ser uma surpresa seu rápido aprendizado.


No final das contas, ele atingiu 219,5 mph, como marcam velocidade nos Estados Unidos. Isto é, 357 km/h. Com certeza com um enorme sorriso sob o capacete.


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Paulo Vitor

domingo, 29 de maio de 2016

IndyCar Series 2016 - 500 Milhas de Indianápolis


O mundo dá voltas, hein? Após perder o campeonato da GP2 Series para Stoffel Vandoorne, e sua vaga na Manor, onde voltou a ser reserva, Alexander Rossi optou para voltar ao seu país de origem, os Estados Unidos, para correr na IndyCar.

E não é que ele acertou? Quando muitos diziam que, embora jovem, ele não teria mais uma carreira no topo, ele provoca uma reviravolta dessas, que vai dar uma guinada e tanto em sua carreira. Sim, senhoras e senhores, o estreante Alexander Rossi, da Andretti, é o vencedor da 100ª edição das 500 Milhas de Indianápolis!

Rossi fez mágica com o combustível nas voltas finais! A 6 voltas do fim, ele vinha atrás do pessoal que estava realmente brigando pela vitória. Entre eles, seu companheiro Carlos Muñoz. Eis que essa galera fez mais uma parada para reabastecimento, e Rossi continuou na pista com o tanque quase vazio. Tanto que desacelerou muito na volta final e cruzou a linha de chegada relativamente devagar, comparado a velocidade normal da categoria nessa pista.

Detalhe: carro #98. Quem carregou esse número quando venceu a corrida mais tradicional do mundo? Ele mesmo: Dan Wheldon! Não sei se seria uma homenagem ou coincidência, mas lá de cima, ele deve ter achado muito bom.


Numa edição tão especial, os ingressos foram esgotados. Quantos? Não deram os números, mas estima-se que 350.000 espectadores tenham ido ao Indianapolis Motor Speedway. Não só pela corrida, é verdade, pois o evento como um todo é uma grande festa.

Os pilotos brasileiros, das maiores equipes do certame, Helio Castroneves, da Penske, e Tony Kanaan, da Ganassi, até tiveram boas chances de venceram mais uma vez no lendário oval. Ambos chegaram a liderar a prova. Mas fiquei contente de verdade pela vitória do Rossi, que inclusive já tinha aparecido na liderança mais cedo. Ele precisava disso, foi muito bom pra ele, tanto em termos de carreira quanto pessoais, pois agora ele será mais reconhecido, e é bom pra Fórmula 1 aprender a não deixar esses pilotos escaparem.


E olha, apesar do milagre, não foi daquelas vitórias apertadas, não. Carlos Muñoz e Josef Newgarden chegaram em 2º e 3º, respectivamente, mas mais de 4 segundos depois. O que numa pista de altíssima velocidade, é uma diferença e tanto.

Kanaan foi o 4º colocado, mais de 10 segundos atrás, e Castroneves deu uma caída considerável no final, ficando em 11º - aliás, posição na qual Rossi começou. Na verdade, um toque com JR Hildebrand (por cula deste) nas voltas finais, quebrou uma de suas asas e o tirou da briga. Porque sério, dava pra ganhar. Mas ambos demonstraram pilotagem de alto nível, a altura dos pilotos que são.


Resultados completos: http://www.indycar.com/Stats


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Indy Lights 2016: a vitória mais apertada da história de Indianápolis


Anteontem rolou no Indianapolis Motor Speedway a Freedom 100, prova da Indy Lights. E na edição deste ano, houve um recorde: a chegada mais apertada da história deste templo do automobilismo.

Dean Stoneman venceu o que pareceu mais um racha contra Ed Jones na última volta, por uma diferença de 0,0024 segundo. Diferença mínima! Quebrando por pouquinho o recorde anterior, curiosamente do ano passado na mesma categoria, que era 0,0026 segundo.


E há quem diga que corridas em ovais não tem graça... Sabem de nada, inocentes!


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domingo, 22 de maio de 2016

Schmidt: chefe tetraplégico voa baixo pilotando Corvette e Hinchcliffe conquista pole da 100ª Indy 500


O automobilismo desperta emoções que só quem acompanha entende. Hoje vimos duas superações no Indianapolis Motor Speedway, vindo de uma mesma equipe. Aliás, três, e vão entender porquê.

O chefe da equipe Schmidt Peterson, Sam Schmidt, é tetraplégico desde que, quando piloto, sofreu um acidente no oval do Walt Disney World, em janeiro do ano 2000, quando treinava para a temporada daquele ano.


Tantos anos depois, quem disse que ele não poderia voltar a guiar?

Com um Chevrolet Corvette adaptado para atender as suas necessidade, ele acelerou sem medo na pista da Indy 500, passando dos 220 km/h. Como? O superesportivo é comandado por seus movimentos faciais e da cabeça.

E dá-lhe burn out para completar a festa!


Acabou por aí? Não! Nos instantes finais da classificação, seu piloto James Hinchcliffe conquistou a pole position para a 100ª edição das 500 Milhas de Indianápolis. O canadense sofreu um acidente horrível nessa pista no ano passado ficando fora do campeonato pelo resto da temporada e, um ano depois, deu a volta por cima, conquistando a posição de honra pela primeira vez em sua carreira na IndyCar Series.

Além disso, os outros dois carros da equipe, do russo Mikhail Aleshin e do espanhol Oriol Servià, também se classificaram no top 10, em 7º e 10º, respectivamente. O que deixa tudo isso ainda mais notável, é que a Schmidt Peterson corre com os motores e kits aerodinâmicos Honda, que vinha enfrentando dificuldades esse ano. Essa é a terceira superação que citei no início do post, sendo que os nipônicos contaram ainda com três carros da Andretti na parte final da classificação.


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