Adeus, Marchionne

Como as coisas acontecem inesperadamente, assim, do nada. Não é? Ontem à noite eu falava do estado grave de saúde de Sergio Marchionne, e hoje veio a notícia de seu falecimento, em Zurique.

O italiano, que chegou à presidência da Ferrari em 2014 substituindo Luca di Montezemolo, e também do grupo Fiat Chrysler Automobiles, já previa a sua saída do cargo em 2018 desde o início do ano passado. Mas ninguém imaginava e nem queria que fosse assim, vítima de uma embolia aos 66 anos, durante uma cirurgia para a retirada de um câncer no ombro.

Desde sábado, ele já tem um sucessor: Mike Manley, vindo da Jeep, marca que também pertence ao grupo. Descanse em paz, Sergio. Você fez um bom trabalho aqui.

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Paulo Vitor (novo Twitter)

Rapidinhas ( ͡° ͜ʖ ͡°) do dia: Marchionne pode estar pior do que se imaginava; Fórmula 1 cogita mudar pré-temporada da Espanha para o Bahrein; Markelov testará pela Renault; novo piloto da Trident na F2; e notícias da IndyCar e Stock Car

No último final de semana, Sergio Marchionne deixou a presidência do grupo FCA e da Ferrari. No dia, foi dito que era por causa de uma recuperação de uma cirurgia no ombro, mas já surgiam rumores de que coisa pior estava acontecendo.

Segundo diversos sites da imprensa internacional, o italiano escondia seu problema de saúde há pouco descoberto, que na verdade se tratava de um agressivo câncer no ombro e, durante a cirurgia, ele sofreu uma embolia, afetando seu cérebro de forma irreversível e colocando-o em coma.

Espero que não seja verdade ou, sendo, que não seja tão ruim e que ele possa, sim, melhorar. Forza, Marchionne!

A Fórmula 1 pode trocar o circuito de Montmeló, próximo a Barcelona, ma Espanha, pela pista do Bahrein, em Sakhir, na sua pré-temporada do ano que vem. Embora a pista catalã tenha, ou tinha condições ideais, o asfalto novo e o clima desfavorável às atividades, tornaram estas improdutivas.

Falando em testes, a Renault Sport deu folga para Carlos Sainz Jr. e escalou seu reserva Artem Markelov, piloto da Fórmula 2, para trabalhar ao lado de Nico Hülkenberg nos testes coletivos que acontecerão em Hungaroring na próxima semana, após o GP da Hungria.

E por falar em pilotos de F2, após demitir Santino Ferrucci, a Trident trouxe Alessio Lorandi para o cockpit vago. Trata-se de uma promoção interna, pois o jovem italiano já corria pelo time na GP3 Series.

Devido ao bom desempenho de Conor Daly em Toronto, como seu melhor resultado na temporada da IndyCar, a Harding decidiu mantê-lo para a etapa de Mid-Ohio.

E na Stock Car, devido a um momento complicado e delicado, Tuka Rocha deixa a Vogel, e será substituído por Guga Lima pelo restante do ano.

P.S.: ontem mais tarde, saíram dois posts de notícias, da Fórmula 1 e da Formula E, que valem a pena serem lidos (tá, sou suspeito pra dizer isto).

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Paulo Vitor (novo Twitter)

Mudança na presidência do grupo Fiat Chrysler e Ferrari

Sergio Marchionne não é mais o presidente do grupo Fiat Chrysler, ou FCA, nem da Ferrari. Cargos - distintos - que ocupava desde o final de 2014, quando chegou para substituir Luca di Montezemolo.

Aconteceu por razões de saúde, após uma cirurgia no ombro. E sua recuperação exige cuidados especiais, então, tal decisão foi tomada ontem. Porém, o próprio dirigente já vinha prevendo que deixaria sua posição em 2018 mesmo, desde janeiro do ano passado.

Sob o comando do italiano, na Fórmula 1, a Ferrari voltou a disputar campeonatos mais seriamente. E ele trouxe a Alfa Romeo de volta ao certame, como queria muito, embora como parceira técnica da Sauber. Queria também estampar o cavallino rampante num bólido da Formula E.

Nos carros, entre tantos modelos de tantas marcas, talvez o que chame mais a atenção, ainda não surgiu (se é que vai surgir): um SUV vindo de Maranello.

Por falar em SUVs, no seu lugar entre Mike Manley, até então comandante da Jeep. Este, por enquanto deve seguir o planejamento de seu antecessor, e possivelmente um dos objetivos, é a promoção de Charles Leclerc.

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Novo V8 híbrido e a volta de clássicos da Ferrari

O presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, andou soltando a língua esta semana. E por boas razões!

Primeiro, falou que a marca está desenvolvendo um novo V8 híbrido, que já está rodando em testes dentro de "mulas". Ele deve começar a entrar nos veículos em produção em 2019, "coincidentemente", o mesmo ano em que devemos ter o primeiro SUV Cavallino Rampante.

A outra novidade é que, aparentemente, a fábrica de Maranello quer trazer seus clássicos de volta à vida, se inspirando no que a Jaguar faz. E o primeiro modelo que veio à mente do presidente, foi a 250 GTO.

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Rapidinhas ( ͡° ͜ʖ ͡°) do dia: Russell na Fórmula 2; a possibilidade da Alfa Romeo na IndyCar; e sobre o próximo carro da Formula E

Hoje eu tive que fazer um desses posts de rapidinhas só dedicado ao que vem acontecendo na Fórmula 1. Finalmente, mais notícias. Agora, vamos falar de outras categorias.

Pupilo da Mercedes, George Russell foi campeão da GP3 Series em 2017, pela ART Grand Prix. Em 2018, ele continuará na equipe, mas disputando um certame de um degrau acima: a Fórmula 2.

Sergio Marchionne está falando muito ultimamente, hein? A novidade é que ele quer levar a Alfa Romeo para a IndyCar. Olha, eu não duvido mais. Ele já fez isso com a mesma marca na Fórmula 1, depois de muito falar, e a categoria norte-americana quer uma terceira fabricante. Até na Formula E ele já falou, inclusive colocando a Ferrari.

E por falar em Formula E, Alejandro Agag, o manda chuva da categoria, está prometendo uma apresentação do novo carro para o final deste mês. Aquele cujo a versão conceitual, conhecemos há quase um ano.

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Rapidinhas ( ͡° ͜ʖ ͡°) da Fórmula 1 2018: datas de lançamento de McLaren e Mercedes; a possível parceria entre Haas e Maserati; e o interesse de Cosworth e Aston Martin

Ainda não conhecemos os carros para a temporada de 2018 da Fórmula 1, mas a data de lançamento dos mesmos, aos poucos, vão sendo anunciadas.

Hoje, foi a vez de Mercedes e McLaren dizerem que dia mostrarão seus novos bólidos ao mundo. A Flecha Prateada, que deverá se chamar F1 W09 EQ Power+ será revelada no dia 22 de fevereiro. Ou seja, no mesmo dia que a Ferrari. Provocação? E no dia seguinte, 23 de fevereiro, será a vez do time de Woking.

E falando na Scuderia, presidente desta, bem como do grupo Fiat Chrysler Automobiles, Sergio Marchionne, ainda no Salão de Detroit, falou sobre a possibilidade de concretizar os boatos sobre uma parceria entre a Maserati e a Haas, após para este ano ter fechado um contrato entre Alfa Romeo e Sauber, fazendo desta seu time B para promover pilotos da Ferrari Driver Academy. Isso tudo graças ao novo acordo de motores.

Por falar em motores, a Cosworth cogita voltar ao certame. Tanto que participou de reuniões sobre esse assunto no ano passado. Mas quer uma parceira para esta empreitada, e para isto, mira na Aston Martin, que vem aumentando seu interesse na categoria, agora como parte da Red Bull.

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Paulo Vitor (novo Twitter)

Rapidinhas ( ͡° ͜ʖ ͡°) do dia: McLaren pronta para a Renault; Whitmarsh de volta à Fórmula 1; Folger afastado da MotoGP; SUV e carro elétrico da Ferrari; e um carro dos Flintstones para o sultão da Malásia

Deu trabalho, mas a McLaren fez as alterações necessárias em seu novo chassi, para que pudesse trocar os motores Honda, pelos Renault. Para isso, teve que mudar o posicionamento de outros componentes também.

Outra coisa sobre a equipe de Woking, mas não muito importante, é que há conversas e indícios de que, apenas após um ano, irão abandonar a cor laranja, tão clássica para a escuderia.

E por falar nesta, lembram de seu antigo chefe, Martin Whitmarsh? Ele deixou o time ao final de 2013, sendo substituído a partir de 2014 por Eric Boullier, vindo da Renault, até então Lotus, ainda. Enfim, tudo isso para dizer que Whitmarsh voltará à Fórmula 1, a pedido da FIA, para estudar e desenvolver um teto orçamentário para a categoria.

Mudando de certame para a MotoGP, Jonas Folger, que já tinha contrato renovado com a Tech3 Yamaha para esta temporada, terá que se afastar para tratar de sua Síndrome de Gilbert, que já tinha o deixado fora das pistas no final do último ano.

Passando para a indústria automobilística, Sergio Marchionne, presidente da Ferrari, não tornou oficial, mas deixou muito bem subentendido que a marca irá mesmo fazer um SUV e, mais do que isso, um superesportivo totalmente elétrico. A declaração foi dada no Salão de Detroit.

Por último, mais para descontrair mesmo, o sultão da Malásia, Ibrahim Sultan Iskandar, fã de automóveis e de desenhos, em especial dos Flintstones, em especial Fred Flintstone, da Hanna Barbera, foi presentado pelo regente da região de Pahang, com uma réplica... do carro dos Flintstones! Só que claro, sem a necessidade de usar os pés. O carro tem um motor.

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Paulo Vitor (novo Twitter)

Marchionne põe tempo limite em sua presidência na Ferrari e no FCA

Sergio Marchionne, presidente da Ferrari e, aliás, CEO do Grupo FCA (Fiat Chrysler Automobiles), anunciou que irá deixar ambos os cargos de chefia em 2018 (último ano no comando, saindo de fato em 2019).

É, só pra constar, Fiat e Ferrari não andam de mãos dadas já há algum tempo.

Marchionne entrou na fábrica de Maranello no final de 2014, como substituto de Luca di Montezemolo, que comandou a marca por mais de duas décadas, além da Fiat antes de ser FCA e da Maserati, também pertencente ao grupo.

A propósito, aproveitando o espaço, a Forbes apareceu recentemente com um boato de que Maserati e Alfa Romeo podem ser vendidas para quitar dívidas. Tomara que esta última entre na Fórmula 1 antes disso, como Marchionne tanto quer.

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Paulo Vitor

Marchionne volta a falar em Alfa Romeo na Fórmula 1

Não é de hoje que Sergio Marchionne fala de uma volta da Alfa Romeo à Fórmula 1 - equipe que coroou os primeiros campeões da categoria, diga-se de passagem. Novamente, voltou a fazê-lo.

O presidente da Ferrari sugere que assim tenha o seu time B, mais ou menos como a Toro Rosso é para a Red Bull. Não simplesmente uma parceria técnica, como no momento a queridinha é a Haas, mas antes foi a Sauber.

A razão para isso é interessante, ou até louvável: promover pilotos "da casa", a Itália (vontade antiga lá deles), citando por exemplo que seria melhor ter Antonio Giovinazzi como titular lá, do que como reserva na Scuderia, como agora é. E encheu a bola do garoto, atual vice-campeão da GP2 Series, botando-o como maior atual prodígio da juventude automobilística italiana.

E aí, posteriormente, os pilotos que ingressassem e se desenvolvessem nesse time B, poderiam ser promovidos para a equipe de Maranello. Só para lembrar, ambas as marcas estão no grupo da Fiat, ou FCA, do qual Marchionne é o CEO. Por esta razão ele fala nisso com tanta naturalidade.

Por último, lembrou-se de que para isso é necessário dinheiro, que sugeriu, talvez em tom de brincadeira, que possam conseguir vendendo unidades da Giulia e do Stelvio.

A propósito, a experiência na Fórmula 1 seria boa para desenvolver a tecnologia automobilística da marca. Os dois modelos que citei, por exemplo, utilizam motores V6 turbo, como os F1 atuais. Aliás, foram desenvolvidos com apoio da Ferrari.

Já que Marchionne insiste tanto nisso, quem sabe um dia? Seria legal e mais equipes são sempre bem-vindas.

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Paulo Vitor

Contradições de Marchionne sobre Ferrari e Alfa Romeo na Fórmula 1

Sabem aquele texto que você tem que tomar todo cuidado do mundo para não acordar na manhã seguinte com uma cabeça de cavalo na sua cama, colocada lá pelos tifosi? Pois é (se não entendeu a referência, é de The Godfather, ou O Poderoso Chefão). Lembrando aqui das razões de eu não ser ferrarista, por mais que admire o time, a marca e ache a torcida espetacular.

Bem, vamos lá...

Embora estejam todos felizes com a notável ascensão da Scuderia, com a forma como Sebastian Vettel se deu bem com o time e tudo mais, nem tudo está perfeito. Nunca está.

O presidente Sergio Marchionne voltou a criticar duramente a proposta do motor alternativo, chegando a fazer mais uma daquelas velhas ameaças vazias que a gente já conhece, de deixar a categoria e bla bla bla, sendo que ontem mesmo criticou essa mesma postura ofensiva da Red Bull (no caso, mais especificamente nas negociações entre eles), igualmente chorosa. Cadê a a coerência, presidência?

Beleza, o motor alternativo ainda não é uma realidade, e até já acho ele desnecessário, pois a FIA já deu um grande passo para ajustar o abismo entre as equipes impondo motores iguais entre fabricantes e clientes, porque do jeito que estava, Ferrari e Mercedes logo acabariam com a Fórmula 1. Do jeito que estava antes era maravilhoso, né, Serjão? Mas mantendo as coisas como estão agora, até fico do seu lado.

Acha que as contradições acabaram? Não, dá pra ficar mais engraçado... Ao mesmo tempo que Marchionne falou em se retirar com a Scuderia (o que sabemos que não vai acontecer), também propôs a volta de outra marca do grupo à Fórmula 1: a Alfa Romeo. Ô Marchionne, decide o que você quer da vida, meu filho!

A Alfa Romeo, diga-se de passagem, coroou os dois primeiros campeões da Fórmula 1, primeiro o italiano Nico Farina e depois o argentino Juan Manuel Fangio, sendo que este, o pentacampeão, voltaria a triunfar de Maserati, Ferrari e Mercedes.

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Paulo Vitor