terça-feira, 25 de julho de 2017

Fórmula 1 2017/18 - Teorias da "conspiração" entre Renault, Toro Rosso, McLaren e seus pilotos


Eu não me lembro ao certo se foi em 2015 ou 2016, que a Renault foi alvo, o centro de uma série de rumores, envolvendo transferências de pilotos. Agora, isso volta a acontecer, graças a presença de um (sinto muito, fãs) incompetente Jolyon Palmer.

Campeão da então GP2 Series em 2014, quando tinha o melhor carro do grid e tirava pilotos da pista com a permissão omissão dos comissários, no ano seguinte ele conseguiu apenas uma vaga como reserva da Lotus, para então em 2016, tornar-se titular da, a partir dali, Renault.

Foi um ano desastroso, com abandonos ridículos e, por mais que tenha, sim, melhorado nesta temporada (viu? Não sou tão cruel assim), não vem entregando resultados. Não marcou um mísero pontinho sequer para a esquadra francesa (contra 26 de Nico Hulkenberg) e com isso, somado aos cada vez mais proveitosos testes de Robert Kubica, sua batata vem sendo nem assada, mas gratinada ao molho. Tipo aquele macarrão do Spoleto, sabem? Aquilo sai quente pra caralho caramba do forno.


Para o GP da Hungria, que acontece no próximo final de semana, o carro de Palmer receberá atualizações aerodinâmicas importantes e, com isso, ficou-se subentendido que: ou você mostra serviço urgentemente, ou tá fora, rapaz. E quem vai pegar esse mesmo carro na semana seguinte para testes em Hungaroring? Isso mesmo: Kubica. Dependendo dos resultados, ele é cogitado para andar nos treinos livres dos GPs seguintes. Como já era cogitado, aliás.

Porém o polonês não está sozinho nessa jogada. Outro nome sempre ligado aos franceses é o de... Carlos Sainz Jr.! Ainda por cima, a McLaren também pode estar de olho nele e, quanto a isto, Fernando Alonso demonstrou apoio. Aliás, o bicampeão mundial é outro especulado para sentar no carro amarelo no ano que vem. Só falta colocarem também a Rosemary Smith (melhor vovó!) no jogo.


Recentemente o espanhol mais jovem sugeriu sutilmente que deixaria os rubro-taurinos no ano que vem e, por isso, levou esporro de todo mundo que tem cargo de direção na companhia. Christian Horner, Helmut Marko, Franz Tost... Acho que até o dono da bagaça toda, Dietrich Mateschits. Enfim, teve fila pra xingar Sainz. Chamaram-no de ingrato e que, por força de contrato, vai continuar com eles, sim. Bem, sinal de que seu potencial é muito cobiçado.

Ingrato, é? Como se a Red Bull já não tivesse arruinado várias carreiras. De vez em quando aparece um Sebastian Vettel, Daniel Ricciardo ou Max Verstappen. Mas para terem três bons frutos, eles acabam com a carreira de vários outros. Quase fizeram isso mais uma vez no ano passado, quando trocaram Daniil Kvyat e molequerstappen de lugar. Felizmente, uma vez na vida, colocaram a mão na consciência e renovaram com o russo.

"Ah, mas tá certo, os pilotos são sortudos de estarem no programa da Red Bull". Concordo! No que diz respeito à oportunidade. Mas como dizem economistas e a galera de contábeis em geral: não existe almoço grátis, gente. Com a garotada vencendo nas categorias de base, também se promove a marca. Uma mão lava a outra. Então a relação não é bem assim de um só fazendo favor para o outro.


Acontece que Kvyat voltou a ganhar fama de torpedo e, antes da zica bater mais forte, ele mesmo brincava com isso. Até que seus incidentes voltaram a ficar mais frequentes e, hoje, a STR divulgou uma foto de Pierre Gasly moldando banco para cockpit.

Pode ser só para os testes? Sim. Mas ele também pode estar sendo preparado para eventualmente substituir um dos pilotos da satélite rubro-taurina, embora esta também esteja envolvida em boatos de se tornar time de fábrica da Honda. Quanta coisa envolvida, hein?


Há ainda interesses da McLaren sobre a mesa. Ela não liberaria Alonso, nem abriria mão de Sainz assim, de mão beijada. Estão de saco cheio da Honda, e querem outro motor. Ferrari e Mercedes-Benz não estão nada dispostas a dar essa ajuda, pois sabem que a rival é mestre em fazer bons chassis. Restaria, então, a Renault, com um piloto como moeda de troca, caso as coisas não deem certo com Kubica.

Essa última parte, envolvendo todos esses fatores e ainda uma forçada ida de Sainz junto ao Alonso para a Renault, foi levntada pelo pessoal do Grande Prêmio. Das outras, eu tratei aqui antes, como sempre coloco links, e a imprensa europeia em geral tem dito o mesmo.

Vale lembrar ainda que não é a primeira vez que os nomes Sainz e Renault aparecem juntos. E também que o espanhol também é o terceiro piloto imediato da Red Bull, mas aparentemente Ricciardo e Verstappen continuarão lá em 2018.

Infinitas variáveis nas mãos de um gênio. Ele, o mito, a lenda: Palmer. Que já disse ter tomado uma providência: queimou sua cueca do azar. Quando ele teve sorte? Também não sei.


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Um abraço!

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