sábado, 22 de outubro de 2016

Fórmula 1 2016 - Mudança de trajetória para defesa em freada é proibida pela FIA


Da série "Tiros que a Fórmula 1 leva no próprio pé" (daquelas coisas que fico até constrangido de escrever), hoje saiu um episódio de cortesia da FIA. Esta, após a polêmica defesa de Max Verstappen, da Red Bull, atacado por Lewis Hamilton, da Mercedes, no final do GP do Japão, decidiu proibir a mudança de trajetória durante a freada para se defender. Em caso de desobediência, o piloto poderá ser punido.

O que acontece e o que aconteceu? Quando a ultrapassagem é iminente, o piloto que será ultrapassado pode mudar sua trajetória até uma vez. Até aí, compreensível. O que houve é que após fazê-lo, o holandês mudou novamente, porém, esta segunda mudança foi para fazer a tomada da curva. Óbvio que foi perigoso, mas quem arriscou na manobra foi o inglês. E não o critico por isso. Muito pelo contrário, pois é isso que eu quero ver nas corridas. Eles não morreriam por isso.


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Um abraço!

Fórmula 1 2016 - GP dos Estados Unidos - Classificação


Sim, uma imagem de Lewis Hamilton em Call of Duty Infinite Warfare, na guerra, pela volta destruidora com a qual ele cravou a pole position pela Mercedes no Circuito das Américas, em Austin, no Texas, para o GP dos Estados Unidos. O único na casa de 1,34 minuto, embora com 0,999 segundo. A 0,216 segundo, veio seu companheiro Nico Rosberg.

Atrás das Mercedes, algo que já nem é mais tão surpreendente, que é a Red Bull superando a Ferrari, com Daniel Ricciardo à frente de Max Verstappen. Na Scuderia, Kimi Raikkonen fechou o top 5 e Sebastian Vettel veio atrás. Em seguida, Nico Hulkenberg, da Force India, depois as Williams de Valtteri Bottas e Felipe Massa, respectivamente e, fechando o pessoal do Q3, Carlos Sainz Jr., da Toro Rosso.

Algo que já não é incomum do time de Grove, mas que ficou evidente hoje, é a péssima estratégia, principalmente no gerenciamento dos pneus. E eu não consigo entender como eles conseguem fazer o que fazem. Enfim, tanto Bottas quanto Massa só dão suas voltas com o cronômetro quase zerado. E a equipe gasta pneus demais. Parece que pedem ora ficar de fora do Q3 ou até do Q2, quase.

Indo lá pra baixo, os eliminados foram, naturalmente, as Manor, com Pascal Wehrlein e 20º e Esteban Ocon em último. Entre eles, a Sauber de Felipe Nasr. Sim, aquele carro que estava muito rápido e bem equilibrado durante todos os treinos livres, andando bem no meio do grid, ao contrário do de Marcus Ericsson. Aí na hora da classificação, parece que as características de acerto dos carros se invertem, e o suíço passa para o Q2, onde foi o menos rápido, classificando-se em 16º. Engraçado, não? Parece conspiração, mas como eu digo quando o Hamilton indiretamente levanta essas hipóteses contra a Mercedes "beneficiando" o Rosberg, não costumo acreditar nisso. Já seria muita burrice para qualquer equipe. Não faz sentido. Para quem quer marcar um pontinho, então, pois isso vale muito dinheiro, faria menos sentido ainda. Mas que é no mínimo curioso, é.

Bem, quando Ericsson se deu bem, ele mandou a McLaren-Honda de Jenson Button pra vala. E Fernando Alonso também não saiu do Q2, nem foi o mais rápido que poderia ser entre os tempos deste, classificando-se em 12º. Um pouco decepcionante, pois pelos treinos, eu esperava no mínimo os dois carros de Woking sendo os mais rápidos dos que ficaram pelo Q2 ou, com sorte, fechando o Q3.

Outros eliminados do Q1 foram Romain Grosjean da equipe da casa, a Haas, e Kevin Magnussen, da Renault. Seus companheiros, Esteban Gutiérrez e Jolyon Palmer, respectivamente, foram 14º e 15º. Para mencionar todos, Sergio Pérez da Force India foi o 11º, e Daniil Kvyat em 13} pela Toro Rosso, agora com contrato renovado.


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Um abraço!
Paulo Vitor

Fórmula 1 2016/17 - Toro Rosso renova contrato de Kvyat


Finalmente a Red Bull não destruiu a carreira de mais um de seus pupilos. Desde que Daniil Kvyat vem mostrando que recuperou a sua boa forma, veio aumentando as suas chances de permanecer onde está e, com isso, a companhia dos energéticos decidiu mesmo renovar seu contrato com a Toro Rosso.

Aparentemente o garoto russo estava sendo sondado pela Force India, diga-se de passagem. Afinal, o time indiano terá uma grande perda com a ida de Nico Hulkenberg para a Renault.

Bem... vindo de uma empresa que fez a mudança entre Kvyat e Max Verstappen na temporada já iniciada, isso não é lá uma garantia tão grande. Mas mostra que Helmut Marko deu uma demonstração mínima de humanidade no tão frio mundo dos negócios da Fórmula 1, nesta parte que envolve dinheiro e politicagens, além do próprio jeito de ser da Red Bull.

Assim, Pierre Gasly vai ficar de molho por mais 1 ano, pelo menos. Pois a Toro Rosso também já renovou o contrato de Carlos Sainz Jr.. E juntos, ele e Kvyat vem fazendo uma boa dupla.


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Um abraço!