Alfa Romeo Stelvio Quadrifoglio Verde

Ignorando todos aqueles costumes de mostrar um pedacinho do carro aqui e ali, a Alfa Romeo chegou ao Salão de Los Angeles impactando, tipo "Tchanam! Fizemos um SUV!"

O Stelvio foi apresentado em sua versão mais apimentada, o Quadrifoglio Verde. O que aliás, lembra que da sua categoria, ele é o carro mais rápido de Nürburgring, o Green Hell.

Ele é equipado com o mesmo motor V6 de 2.9L biturbo da Giulia, que gera 510 cv de potência e 61,1 kgfm de torque. O câmbio é automático de 8 marchas, com dupla embreagem.

Quanto a tração, temos algo interessante aqui... É o sistema Q4 da marca, seu 4x4 integral. Porém, pode mandar 100% da tração para o eixo traseiro, ou dividir 50/50 entre ambos. E controle de estabilidade, é claro.

A propósito, outro diferencial de segurança, são os discos freio de carbono-cerâmica. E a suspensão é de braços triangulares sobrepostos na dianteira e multilink na traseira, sendo que os amortecedores são ajustáveis.

O Stelvio chegou causando mesmo.

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Um abraço!

Paulo Vitor

911 RSR: uma quebra de paradigma da Porsche

Apresentado no Salão de Los Angeles, este é o 911 RSR, novo modelo de competições da Porsche, que varia de potência (a média é de 510 cv) conforme o campeonato do qual irá participar. O motor é o 4.0 boxer de 6 cilindros, aspirado, acoplado ao câmbio sequencial de 6 marchas.

OK, mas qual a grande novidade inovadora deste bólido? Bem, o que me dizem do posicionamento dos motores dos 911? Traseiros, certo? Sim. Mas no caso deste aqui, não! Pelo ganho de estabilidade e até mais velocidade final em retas, o RSR traz seu "coração" numa posição à frente do eixo traseiro, sendo mais central, e invertendo a posição com o câmbio.

A quebra na tradição Porsche permite que as partes aerodinâmicas da traseira sejam mais trabalhadas, dando espaço até para um difusor bem maior, e uma variedade maior de ajustes de asas e aletas. O que, resumidamente, como eu disse, gera os efeitos de maior estabilidade, faz o carro atingir velocidades mais altas e pode até proporcionar uma economia de combustível, o que é essencial nas provas de endurance, por exemplo.

Para as ruas, a princípio, o 911 deve seguir a velha receita. Mas não duvido que algum dia mudem de opinião, sacrificando os bancos traseiros do modelo, até porquê se for pra melhorar o desempenho, que assim o façam. E querem coisa mais inútil do que bancos traseiros em carros esportivos? Por mim, bastariam os dianteiros, e olhe lá.

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Paulo Vitor

Lamborghini Huracán RWD Spyder

"Ué, mas a Lamborghini já não fez um Huracán Spyder?", alguns perguntarão, como eu também me perguntei. A resposta é: sim! Mas a diferença está naquelas três letrinhas ali, que mostram ser outra versão. RDW: Rear-Wheel Drive, isto é, tração traseira, puramente. Este touro foi apresentado no Salão de Los Angeles, na Califórnia, Estados Unidos.

Embora o motor seja o mesmo V10 de 5.2L, aqui ele gera 580 cv de potência. Porém, por não ser de tração integral, ele é 33 kg mais leve. Lembrando que o câmbio é automatizado de dupla embreagem com 7 marchas. Ele também tem mais downforce, e os controles eletrônicos de tração e estabilidade foram aprimorados. No final das contas, o desempenho continua inferior, mas a diferença é ínfima. Faz de 0 a 100 km/h em 3,6 segundos e atinge a velocidade máxima de 322 km/h.

O Huracán RWD Spyder chega ao mercado em janeiro de 2017, com preço estimado de 170 mil euros.

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Paulo Vitor

Nissan Sentra Nismo

A Nissan apresentou no Salão de Los Angeles, na Califórnia, Estados Unidos, a versão Nismo do Sentra. Para quem não conhece, Nismo é a divisão esportiva da Nissan, responsável tanto pelas versões preparadas dos modelos de rua, quanto dos bólidos de competição.

Só que... Bem, ele deriva Sentra SR Turbo, que tem um motor 1.6, obviamente turbo, de 190 cv. Que no Nismo gera... 190 cv. Não, eu não digitei errado. O modelo da Nismo tem a mesma potência do seu irmão normal. A preparação é mais para o acerto, a estabilidade, comportamento. Um pouco decepcionante, quando dava para extrair pelo menos mais 20 cv desse motor sem, digamos, forçar a barra. Ainda mais tendo ficado mais equilibrado.

O câmbio já deixa as coisas mais interessantes, podendo ser uma caixa manual de 6 marchas. Mas também há a opção do CVT, configurado para ser mais dinâmico, rápido. As suspensões e amortecedores receberam melhorias. A direção é elétrica, mas responde mais esportivamente. E tem também os body kits mais aerodinamicamente eficientes. Discos de freio, dentro das quatro rodas de 18 polegadas calçadas por pneus Michelin Pilot Sport II.

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Paulo Vitor

Porsche Cayman GT4 Clubsport

A Porsche apresentou no Salão de Los Angelis um novo brinquedo homologado para as pistas, podendo correr em determinadas categorias de GT3/GT4 organizadas pela Pirelli ou pela Continental. Ou por que não em track days? Se tiver 111 mil euros (mais os impostos)... e isso na Alemanha.

O motor é o mesmo da versão "comum" do Cayman GT4: boxer central de seis cilindros, de 3.8 litros, que rende 385 cv de potência. Mas ele é 40 kg mais leve, pesando 1.300 kg. Muito peso inútil foi retirado, mas a segurança foi reforçada, com gaiola e bancos de corrida. O câmbio de 6 marchas é de dupla embreagem com paddle-shifts, mas salvo engano pode ser manual também. Ele ainda traz as suspensões do 911 GT3 Cup.

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Paulo Vitor