Atualizações da motovelocidade: dança das cadeiras na MotoGP; e mortes na Ilha de Man

Devido ao movimento de Jorge Lorenzo para a Honda, a Ducati optou pela "solução caseira", promovendo Danilo Petrucci, da satélite Pramac, para a equipe de fábrica.

Consequentemente, outra vaga se abre, mas além desta, na Suzuki, mesmo tendo melhorado seu desempenho, Andrea Iannone revela que o time não continuará com ele no ano que vem.

Mudando para um assunto triste, mas ainda sobre as duas rodas, a maioria de vocês devem conhecer, ou pelo menos já devem ter visto vídeos, de uma insanidade chamada Isle of Man Tourist Trophy, também conhecido como TT da Ilha de Man. Uma das corridas mais perigosas do mundo, senão a mais.

Pois bem, todo mundo que vai pra lá, tem plena consciência do risco de não voltarem para casa. Morrem pilotos lá todos os anos. A edição deste está acontecendo, e lamentavelmente já fez duas vítimas: Dan Kneen e Adam Lyon. Descansem em paz.

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Um abraço!

Paulo Vitor (novo Twitter)

Glória e tragédia no Isle of Man Tourist Trophy 2016

Isso foi há quase um mês, mas não tive a oportunidade antes. Certamente já ouviram falar do Tourist Trophy da Isle of Man, ou pelo menos já viram imagens do mesmo sem saber o que era, especificamente. Trata-se da competição mais insana e perigosa dos esportes a motor, em que fazem um percurso de 60 km entre passando por estradas e vilarejos da ilha britânica (salvo engano é a terra  natal dos Bee Gees, diga-se de passagem), o qual já fez 252 vítimas fatais e é disputada desde 1907.

Entre as motos destacou-se Michael Dunlop, que venceu quebrando o recorde da prova, fazendo um tempo de 16m,58s,25 com sua BMW S 1000 RR. Enquanto nos carros, a honra coube ao já recordista, que bateu seu próprio tempo, Mark Higgins, em 17m,49s,75 com seu Subaru WRX STI de 600 cv de potência.

Por outro lado, infelizmente, o Isle of Man TT cobra um preço humano anualmente... Desta vez, foram 4 mortes: Ian Bell, que era copiloto e ia de sidecar no veículo pilotado por seu filho Carl; Dwight Beare que também ia de sidecar; e os motociclistas Andre Soar e Paul Shoesmith.

Sabiam dos riscos e morreram fazendo aquilo que mais amavam. Eram vencedores. Descansem em paz, bravos pilotos.

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Um abraço!

Paulo Vitor