Muitos de vocês devem ter visto que a nova geração do Civic chegou ao Brasil esta semana. Por que eu não falei sobre o carro? Porque já escrevi sobre o mesmo aqui antes.
Claro que visualmente, muda uma coisinha ou outra. Mas estou escrevendo isso, porque outra coisa muito mais significativa também muda: o preço.
Naturalmente, carros no Brasil são - bem mais - caros do que lá fora. Já é absurdo pagar mais de R$ 80 mil em carros que lá fora, são praticamente populares. A Honda não faria diferente. A versão de entrada do sedã, beira os R$ 88 mil, o que é até vantajoso em relação ao seu rival histórico, Toyota Corolla, que parte dos R$ 91 mil, e já está aí no mercado há mais de 2 anos.
O problema (maior) é quando partimos para as versões mais altas. O Civic mais caro beira os R$ 125 mil. Sabe o que dá pra fazer com isso e ainda ficar com uma boa grana sobrando? Pegar as versões de topo do Corolla (R$ 105 mil) e da nova geração do Cruze, que é um senhor carro (R$ 107 mil). Corolla geralmente já reina neste segmento, e se a Honda insistir nisso, não duvido que tenha seu novo "filho" engolido pelo rival da Chevrolet, que é justamente o objetivo da marca americana.
Dá pra piorar? Dá. Sabem o que mais dá pra comprar? Uma versão intermediária do Audi A3 Sedan (R$ 118 mil). E há rivais menos caros também, como o Nissan Sentra e o Citroën C4 Lounge (R$ 96 mil e R$ 91 mil, respectivamente, e em suas versões de topo).
O Civic é um carrão, Honda? Sim, é! Básico lá fora, mas tido como de alto luxo por aqui. Mas seja mais realista, se quiser sobreviver com ele no mercado. Ou só irá vendê-lo para quem até limpa a bunda com dinheiro e/ou é muito fã do carro, ou pra imbecil mesmo.
Menos, Honda. Bem menos. Porque o Civic não vale isso tudo.
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Um abraço!
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