Ontem eu falei a respeito das ameaças sobre o GP da Itália em Monza, e uma eventual mudança para Ímola ou Mugello.
Mas outra etapa que vem sofrendo ameaças de Bernie Ecclestone, é o GP do Brasil, em Interlagos. O promotor da prova, o húngaro-brasileiro Tamas Rohonyi, porém, garantiu que o chefão da FOM não tem meios legais para tirar a etapa do calendário, pois esta tem contrato válido até 2020.
Buscando opiniões de quem tem décadas de experiência nas duas áreas, jurídica e automobilística (afinal, sou um padawan em ambas), percebi que: detalhes técnicos à parte, data máxima venia, esta é também uma briga de egos, e nem uma coisa, nem a outra, não são tão garantidas assim.
Bernie, do jeito que é, por mais ganancioso que seja, já demonstrou (quando quase foi preso, salvo engano, na Alemanha) que dinheiro não é problema e, para manter seu orgulho intacto, pagaria uma multa para tirar o autódromo de São Paulo da Fórmula 1. Ele fala muito, mas é bem espertinho, pois não chegou até a posição que ocupa e lucrou tanto à toa.
Por outro lado, aos poucos, o circuito vem se adequando cada vez mais ás condições de receber a categoria, sempre fazendo uma reforma aqui e ali e, em algum momento, deverá fazer um novo paddock, maior, na reta oposta, onde então ficará o novo grid.
Vale lembrar também que, há aproximadamente um ano e meio, Ecclestone e a FIA demonstraram interesse num GP do Mercosul, sendo uma corrida de rua em Florianópolis, em Santa Catarina.
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Um abraço!
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