Por incrível que pareça, a Petrobras quer ampliar a sua participação na Fórmula 1. E o alvo da vez são os motores Renault, especialmente através da Toro Rosso. Ou melhor, querem chegar à equipe através dos motores. E eles ganharam um meio muito bom para isso: Sérgio Sette Câmara.
O brasileiro que estreou na Fórmula 1 esta semana, participando do segundo dia de testes coletivos da categoria, é patrocinado pela petrolífera estatal. Sette Câmara guiou pela Toro Rosso, pois é membro do Red Bull Junior Team, programa de desenvolvimento de pilotos da empresa de energéticos.
A Petrobras voltou à Fórmula 1 em 2014 como parceira da Williams, mas não quer deixar a equipe de Grove. Na verdade, querem até a renovação do contrato, que termina este ano. Mas suas atividades lá estão limitadas ao fornecimento de fluido do câmbio, não gasolina. Já na equipe italiana, pelo menos a princípio a ideia é fornecer o combustível. Há 2 anos a Toro Rosso corria com os motores Renault abastecidos pela Cepsa. Voltando aos motores Ferrari este ano, se viram obrigados a utilizar o combustível exclusivo para esta, da Shell. Voltando novamente aos motores Renault, a Petrobras viu uma oportunidade de entrar como parceira e foi atrás dos franceses primeiro.
Se der certo, pode ser bom para todas as partes. Petrobras, Renault, Toro Rosso e Sérgio Sette Câmara. Nem que a princípio seja para ter o piloto só como reserva, afinal, essa mudança já é para o ano que vem. Ainda é meio cedo pra ele e não seria bom dar um passo maior do que a perna. Mas ele tem potencial, sim. Todo mundo sai ganhando.
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Um abraço!
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