sexta-feira, 31 de maio de 2013

Fórmula 1 e IndyCar Series

(Imagem: R7 Esportes)
Há uma certa rivalidade entre as duas maiores categorias de monopostos do mundo. Não vou dizer qual eu acho melhor, até porque não tenho uma opinião formada sobre isso. Apenas destacarei alguns pontos positivos e negativos de ambas. Espero não criar muito polêmica. Mais uma vez deixo claro que gosto muito das duas categorias. Apenas não acompanho tanto a Indy. Mas nada contra.

Na Fórmula 1, a cada ano o dinheiro vem sendo mais importante do que o talento. Afinal, os custos para o desenvolvimento de um carro são altos, assim como a evolução dos mesmos. Os equipamentos são caros, assim como as estruturas das equipes. Estas, criam seus próprios chassis, e os carros mudam anualmente. Provavelmente equipes médias e pequenas da Fórmula 1, gastam bem mais dinheiro do que equipes da Indy como Penske, Ganassi e Andretti. Não tenho números exatos para mostrar. Já na Indy, os carros são fabricados pela Dallara, que de anos em anos trocam o modelo. As diferenças estão entre os motores e acertos dos carros, o que deixa a Indy um pouco mais competitiva. Se na Fórmula 1 só as três equipes com os melhores carros disputam o campeonato, na Indy não é tão diferente assim. O campeonato é um pouco mais aberto sim, mas mesmo assim as maiores equipes conseguem desenvolver melhor os seus carros. Mas nem tanto. Realmente há mais equilíbrio de forças, o que deixa tudo mais interessante.

Pilotos que não se dão bem na Fórmula 1, e fogem para o automobilismo norte-americano, acusam a categoria de não ter um "clima de corrida". Acho isso um choro desnecessário, pois as categorias de lá, principalmente a Indy, tem seu lugar no topo do automobilismo mundial, e tem disputas tão emocionantes quanto a Fórmula 1. Tudo bem que na categoria de "mais nome" é cheio de frescuras, tem a questão financeira, e às vezes glamour demais. Mas ali tem sim alguns poucos pilotos de ponta, que sabem levar seus carros ao limite para protagonizarem disputas épicas.

Acho engraçado pilotos da Indy subestimarem pilotos da Fórmula 1, enquanto dirigentes da categoria estadunidense amam quando pilotos da Fórmula 1 vão correr lá. Por mim, o que prejudica um pouco a imagem da Indy no Brasil, são essas tentativas dos que narram ela aqui, de diminuir a Fórmula 1. Ora, durante o trabalho deles, eles tem que se preocupar com a categoria que estão cobrindo. O mesmo vale para alguns pilotos da Indy. Ao mesmo tempo, é um saco quando ficam colocando a Fórmula 1 no topo do mundo, como se ela fosse a melhor categoria de todas, porque não é, já que tem os seus defeitos e esses vem se agravando na proporção da ganância de Bernie Ecclestone. Pilotos da Fórmula 1 normalmente ignoram completamente a Indy, mas quando ficam sem vaga na categoria "principal", mudam de opinião. A Fórmula 1 é a maior categoria de fórmula? Com certeza. Já se ela é a melhor, é outra coisa.

Essa falta de regrinhas demais na Indy, por mim é um dos pontos mais fortes. Os pilotos tem mais liberdade. O clima entre eles, mesmo de equipes diferentes, é de mais camaradagem. É legal demais, isto. Fotógrafos podem tirar fotos de qualquer parte dos carros livremente. Não é necessária toda aquela complexa estrutura das equipes com seus luxuosos motorhomes e mesmo os pilotos das menores equipes conseguem ganhar um bom dinheiro, principalmente nas 500 Milhas de Indianápolis.

O que faz da Fórmula 1, talvez mais famosa do que a Indy, é o fato dela rodar o mundo todo com marcas ícones de luxo e esportividade, como Ferrari, Mercedes-Benz e McLaren. Autódromos sofisticados, lugares exóticos, celebridades internacionais nos boxes etc (denecessário, mas não faria mal à Indy). Quanto aos destinos da categoria, em parte sou até contra. Grandes Prêmios em países sem tradição automobilística só servem para encher ainda mais o bolso do Bernie e dar trabalho para as equipes, que longe de suas fábricas, não podem atualizar as partes aerodinâmicas de seus carros. Sem falar no custo para transportar todo o circo. Por mim a Fórmula 1 deveria se manter nos circuitos clássicos, como os da Europa, manter pelo menos uma etapa nos Estados Unidos e claro, correr no Brasil. A maioria do povo daqui não é tão próximo do automobilismo, mas é mais do que grande parte dos asiáticos.

Mas esses problemas da Fórmula 1 não tiram mérito dos bons pilotos. A categoria tem lá os seus exageros e excessos políticos, mas continua tendo corridas ótimas, e cada vez melhores, na minha opinião. Principalmente depois da chegada do KERS e do DRS. Está aí um ponto fortíssimo da Fórmula 1, que havia sido reduzido há poucos anos atrás, mas que agora está voltando a aparecer: inovações tecnológicas. Que depois vão para os carros de rua. Carros cada vez mais naves. Enquanto a Indy teima em colocar um simples sistema de direção hidráulica. Fique surpreso quando adotaram o push-to-pass.

Se a Indy aumentasse um pouco seus gastos para correr na Europa pelo menos duas vezes ao ano, talvez ela fosse um pouco mais famosa no mundo. Afinal, a maior parte do seu público se concentra nos Estados Unidos, e segundo amigos meus de lá, motorsports nem são populares quanto outros esportes. Algo que por mim fez a Indy crescer nos últimos anos, mas que os mais conservadores odeiam, é terem diminuído o número de corridas em ovais. Não sou do tipo que acha que a coisa é fácil por só virar para o mesmo lado. Muito pelo contrário. Ovais tem seus grandes desafios. Mas nem só de ovais é feito um campeonato competitivo. Chega uma hora que fica chato. Ovais são legais? Sim. Mas tudo em exagero fica ruim.

Tecnicamente, tanto os F1 quanto Indycars são fantásticos. Os carros da Dallara não são tão sofisticados, mas possuem motores maiores (não fabricados por ela, mas fornecidos por outras marcas) e atingem velocidades altíssimas nos circuitos ovais, onde provavelmente "dariam um pau" nos F1. Já nos circuitos mistos, os F1, que apesar de terem motores menores, são mais potentes e tem uma aerodinâmica mais desenvolvida, se dão bem melhor. O que já foi provado com os tempos de volta de ambas categorias no circuito Gilles Villeneuve, no Canadá. Os pilotos da Indy não tem que se preocupar com trocentos botões em seus volantes, mas por outro lado a direção é mais pesada.

Clique para ampliar os quadros de comparações técnicas. (Fonte: Estadão)

Os carros mudaram desde 2009 (ano desse comparativo), mas acredito que estes dados ainda são válidos como padrão de comparação, e provavelmente não mudarão tanto nos próximos anos. Vão sim, principalmente pelas futuras e profundas mudanças da Fórmula 1. Mas acredito que o desempenho não vai mudar muito.

A rivalidade sempre vai existir, e acho que pilotos de uma deveriam respeitar mais os pilotos da outra, porque seja em qual categoria for, vida de piloto não é nada fácil. Eu gosto muito das duas categorias, e acredito que ambas, em termos de fórmula, estão no topo do automobilismo mundial. E não muito atrás delas, há outras. Depois não posso reclamar quando dizem que eu sou fico em cima do muro (risos). Apenas tento ser imparcial e justo.

O que eu tiver errado da Indy, tecnicamente, fiquem à vontade para corrigir nos comentários. É uma categoria sobre a qual eu leio menos. E claro, podem dizer mais pontos positivos e negativos das duas categorias que eu tenha esquecido.

Um abraço!
Paulo Vitor

RS2: a união entre Audi e Porsche


Audi e Porsche juntas? Sim, isso já aconteceu. O fato de eu ter visto um exemplar dessa obra de arte da engenharia automobilística alemã, me fez pesquisar mais sobre ele, e então pensei "por que não fazer um post sobre isso?". Ainda não acredito que encontrei uma das menos de 3000 unidades desse carro, ou melhor, dessa nave, aqui em Divinópolis. Ah, se eu tivesse o dinheiro necessário... (risos).

No meio dos anos 90, os engenheiros da Audi chamaram o pessoal da Porsche para que eles juntos criassem um super carro. Aparentemente, o RS2 é quase todo Audi, mas tem muito de Porsche nele.


Com a Porsche preparando o motor, cuidando dos freios e suspensão, entre outros detalhes, o resultado foi incrível. Falando sobre o motor, este é de um bloco com 5 cilindros, de "apenas" 2.2L, mas com uma ótima turbina, o que gera 315 cv de potência a 6500 RPM, com 41,8 kgfm de torque a 3000 RPM, que leva essa máquina dos 0 aos 100 km/h em menos de 6 segundos. O câmbio é manual de 6 marchas. A velocidade máxima? Teoricamente, "só" 260 km/h.


Do interior, eu não consegui muitas imagens. Se quiserem ver o painel com mais detalhes, é só clicar na imagem para a mesma ser ampliada. Os bancos, que eu não consegui foto, são da Recaro. Mas vocês vão conhecer mais desse carro no vídeo que vem a seguir.

Coincidentemente, no canal Garagem do Bellote foi postado um vídeo sobre esse carro ontem. O que me incentivou um pouco mais a fazer este post.


E aqui, o RS2 acelerando um pouco mais para o delírio dos amantes da velocidade:


Um abraço!
Paulo Vitor

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Ford pode voltar à Fórmula 1


Com a nova geração de motores, surgem as possíveis futuras fornecedoras do equipamento essencial para o movimento do carro. Entre elas, Toyota e BMW, que negaram os boatos. Mas uma fabricante que teve seu nome mais mencionado recentemente, é a Ford.

Sua última participação na Fórmula 1, foi quando Sir Jackie Stewart resolveu monstar a sua própria equipe na Fórmula 1. Seus carros foram impulsionados pelos motores Ford, e esta, futuramente comprou a equipe, que veio a se chamar Jaguar. Uma das marcas automobilística que a Ford tinha naquela época.


Então, poucos anos depois, a equipe foi comprada pela Red Bull, e assim terminou até então a história da Ford na Fórmula 1.


Segundo a revista alemã "Speed Week", possivelmente a Ford pode voltar à categoria com o seu motor V6 1.6L turbinado.


Um abraço!
Paulo Vitor

Fórmula 1 2014 - Williams usará motores Mercedes-Benz

(Foto: Getty Images)

Então, mais uma vez os boatos foram provados. A Mercedes-Benz perdeu a McLaren, mas ganhou a Williams. Após dois anos de parceria com a francesa Renault (que foi para a Scuderia Toro Rosso), a equipe de Grove confirmou hoje a nova aliança com a empresa alemã.

Penso até ser meio irônico, Toto Wolff que era um executivo da Williams, e ainda ter suas ações lá, ter se transferido para um cargo melhor na Mercedes AMG, cuidando de todo o setor esportivo da Mercedes-Benz, e sua nova casa ter se associado à antiga. Ele demonstrou otimismo, dizendo que todos ganham e novas tecnologias podem surgir a partir disto. Frank Williams também ficou muito feliz com a nova parceria.

Lembrando que esses motores Mercedes-Benz não são os mesmos V8 2.4L aspirados de hoje, mas sim o da próxima geração de motores V6 1.6L turbinados.


Um abraço!
Paulo Vitor

Fórmula 1 2013 - MiniDrivers GP de Mônaco

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Piston GP Team: Vencendo Senna em casa


Não reconhecem o cabeludo (risos) vencedor? Saibam quem é ele no novo texto para o Piston GP Team: http://pistongpteam.blogspot.com.br/2013/05/vencendo-senna-em-casa-coluna-semanal.html

Quanto ao título, bom, eu não estava com boas ideias. Mas o que importa é o conteúdo.


Um abraço!
Paulo Vitor

terça-feira, 28 de maio de 2013

Fórmula 1 2013 - O que aconteceu nos últimos dias

Há mais para saber da Fórmula 1 além dos acontecimentos nas pistas durante o final de semana do GP de Mônaco, e o que eu julgo ser mais, digamos, interessante, direi aqui.

(Foto: Getty Images)
Começando pela (talvez) maior polêmica, uma semana após o GP da Espanha, os carros da Mercedes AMG correram na pista novamente, sendo que testes, pelo menos teoricamente, são proibidos. Foi um convite da Pirelli, e só no último final de semana as equipes souberam desses testes secretos. Foram três dias de atividade, rodando um total de 1000 km, e aparentemente, Lewis Hamilton e Nico Rosberg participaram dessas sessões.

A Scuderia Ferrari e a Red Bull Racing querem explicações da FIA, mas eu acho meio irônico a tricampeã austríaca reclamar de algo relacionado aos pneus, porque...

O contrato que a Pirelli tem com as equipes da Fórmula 1, permite a ela convocar qualquer equipe para fazer testes com os pneus e avaliar os mesmos. Segundo Paul Hembery, diretor esportivo da Pirelli, a Mercedes AMG não foi a única equipe que já recebeu este convite e que outros testes secretos já foram realizados com outras equipes anteriormente. Além disso, segundo o tricampeão Niki Lauda, que possui um cargo executivo na equipe alemã, antes de aceitarem o convite eles perguntaram a FIA se poderiam, e não houve impedimento. Além disso, ainda segundo Hembery, os pneus testados foram os protótipos de 2014.

Apesar dos testes terem sido legais, com conhecimento e autorização da FIA, por reclamação das outras equipes, esta mesma federação esportiva julgará este caso.

(Foto: Getty Images)
A próxima notícia, é que a Scuderia Toro Rosso, "escola" da Red Bull Racing, irá usar os motores Renault a partir do ano que vem. Lembrando que serão os V6 1.6L turbo. Aliás, esses novos motores estão muito caros, e talvez, ou algumas equipes não conseguirão comprar estes, ou os fornecedores que cobram mais não venderão, a não ser que abaixem os preços. As equipes de ponta, mais ricas, que tem alguma grande empresa ou montadora por trás, não terão problema. Como a Scuderia Toro Rosso pertence a Red Bull, então ela pode ter esse novo motor, o que aproxima mais as duas equipes, até porque a Toro Rosso também usará o câmbio da sua irmã maior. Ah! Os motores Renault, pelo menos os usados na divisão austríaca da indústria de energéticos, usará o nome Infinity, marca de luxo que faz parte do mesmo grupo que Renault e Nissan. Ou seja, o motor é o mesmo. Só mudou de nome. Com cada vez mais patrocínio da Infinity, a Red Bull tem vantagens quanto ao fornecimento de motores.

Ainda falando da Scuderia Toro Rosso, Jean-Éric Vergne foi obrigado a abandonar o GP de Mônaco, porque Romain Grosjean o escolheu como - se não me engano - sua primeira vítima no ano. Por causa disso, o francês perderá 10 posições no grid da próxima etapa do campeonato, no Canadá.


Ficaram sabendo do capacete da discórdia? Bom, na falta do que fazer, Bernie Ecclestone aprontou mais uma. Kimi Raikkonen, é fã de James Hunt. Inclusive já correu com um capacete igual ao do campeão inglês de 1976 pela McLaren. Como já fez em outras ocasiões, Kimi usou mais um capacete em homenagem ao ídolo. Até porque o GP de Mônaco é bom para usar capacetes diferentes. Mas... Bernie que sempre quer dinheiro e mais dinheiro, implicou com o desenho, dizendo ser uma propaganda gratuita do filme "RUSH", que mostrará a rivalidade entre James Hunt e Niki Lauda no final dos anos 70.

Ora, se uma homenagem ao James Hunt é uma proaganda gratuita, outras coisas na Fórmula 1 também são. Já que é assim (sendo irônico), Bernie deveria proibir a participação da McLaren e da Ferrari nas corridas (como se ele tivesse todo esse poder). Niki Lauda não poderia trabalhar na Mercedes AMG, e Ron Howard, diretor do filme, não poderia estar em Mônaco, como esteve no último final de semana.

(Foto: Getty Images)
Por último, a Scuderia Ferrari assumiu a culpa pelos acidentes iguais que Felipe Massa sofreu no GP de Mônaco, no último treino e na corrida. Na verdade, foi só pelo da corrida, mas como foram iguais, não duvido que a causa teria sido a mesma. Esta, foi uma falha mecânica na suspensão dianteira esquerda no F138 do piloto brasileiro.

Felipe está bem, e os acontecimentos recentes não o impedirão de participar do GP do Canadá.


Um abraço!
Paulo Vitor

domingo, 26 de maio de 2013

Indy 2013 - Tony Kanaan vence as 500 Milhas de Indianápolis!

O famoso leite do vencedor da prova. (Foto: Getty Images)
Como eu torci por isso...

Eu já ia escrever sobre essa corrida, mas mesmo que não fosse, ganhei o maior incentivo que eu poderia ter. Depois de anos "batendo na trave", finalmente, a tão esperada e merecida vitória de Tony Kanaan nas 500 Milhas de Indianápolis! Corrida considerada por muitos, inclusive pilotos, como algo maior que o próprio campeonato. É algo especial que qualquer piloto gostaria de ter em seu currículo. Uma conquista a parte.

Tony em uma das vezes que liderou a prova. (Foto: Getty Images)
Dessa vez a KV Racing acertou tanto na estratégia quanto no cálculo de combustível. Tony sempre estava ali entre os primeiros. Nas posições certas nas horas certas. Pois nessa corrida, nem sempre é bom estar na liderança. Na verdade, às vezes isso é até ruim, e tivemos mais uma de várias provas disso hoje. Na penúltima bandeira amarela a poucas voltas do fim, Tony era o segundo, e como um especialistas em relargadas, assim que apareceu a bandeira verde o brasileiro tomou a liderança e dali não saiu mais. Dario Franchitti bateu, a bandeira amarela foi usada pela última vez, Tony que era líder saiu voando na frente dos carros da Andretti e como não foi dada relargada, venceu.

A chegada! (Foto: Getty Images)
O brasileiro é campeão da categoria, tendo conquistado seu título em 2004, quando corria pela Andretti. Foi brilhante naquele ano, tendo completado todas as voltas, vencendo três corridas e chegado sempre em boas posições. No ano seguinte, ainda foi vice-campeão, perdendo o título para seu companheiro e grande amigo Dan Wheldon, que morreu em uma corrida em 2011, ano em que venceu as 500 Milhas de Indianápolis.

Agora, o carismático baiano conquistou um dos seus maiores sonhos, que era essa vitória. Entrou para um grupo de brasileiros em que estão Emerson Fittipaldi (1989 e 1993), Helio Castroneves (2001, 2002 e 2009) e Gil de Ferran (2003). Finalmente Tony Kanaan colocou seu nome na história e na taça dessa prova histórica! Parabéns, Tony!

Com seu carisma, simpatia, garra e talento, Tony caiu no gosto dos torcedores estadunidenses, que comemoraram a vitória do piloto brasileiro nas arquibancadas do autódromo, onde também foram vistos brasileiros.

Tony beijando o trecho de tijolos da linha de chegada. (Foto: Getty Images)
Curiosamente, Alessandro Zanardi, que é amigo de Tony, emprestou (ou deu, não sei exatamente) uma de suas medalhas de ouro, conquistada nos Jogos Paraolímpicos de Londres 2012, ao piloto brasileiro, para ver se dava sorte. É, Zanardi, suas medalhas serão bem disputadas agora (risos). Claro que foi uma conquista de mérito do Tony, e claro, da KV Racing também. Mas é sempre bom contar com a sorte também.

Medalha do Zanardi. (Foto: Instagram)
Parabéns, Tony Kanaan! Você merece! (Foto: Getty Images)
Outros brasileiros na prova, Helio Castroneves e Bia Figueiredo, dentro do possível foram muito bem, terminando em 6º e 15º, respectivamente.

Um abraço!
Paulo Vitor

Fórmula 1 2013 - GP de Mônaco - Corrida

(Foto: Getty Images)
Depois de dominar os treinos e fazer a pole position, Nico Rosberg supera as dificuldades com desgaste de pneus, ritmo de corrida e pit-stops não muito rápidos da Mercedes AMG, e vence o GP de Mônaco! Sua segunda vitória na carreira, e primeira na temporada. Curiosamente, além de ter crescido nessa cidade, o piloto venceu hoje exatamente 30 anos depois de seu pai, Keke Rosberg, vencer essa mesma corrida.

Completaram o pódio os pilotos da Red Bull Racing, Sebastian Vettel e Mark Webber respectivamente. Lewis Hamilton foi superado pelos pilotos rubro-taurinos nos boxes, durante a primeira entrada do safety car. Aliás, acidentes marcaram esta corrida. Inclusive um deles provocou o uso da bandeira vermelha (paralisação da prova).

Felipe Massa, acabou largando em penúltimo. Max Chilton, da Marussia, teve a caixa de câmbio trocada, e por isso largou em último. Massa sofreu um acidente igual ao de ontem. Não, não foi parecido. Foi igual mesmo! Travou as rodas no mesmo lugar, deslizou do mesmo jeito, esbarrou de novo no mesmo guard-rail, rodou do mesmo jeito e enfiou a F138 na mesma barreira de ontem da curva 1. Após isso, ele foi ao hospital para fazer exames e passa bem. Ainda na Scuderia Ferrari, Fernando Alonso não teve um bom final de semana. Fez uma ultrapassagem ilegal sobre Sergio Pérez da McLaren e foi obrigado a devolver a posição, e perdeu mais uma, chegando apenas em 7º.

Por falar em Pérez, este mesmo mexicano foi mais um que fez barbeiragem hoje. Tentou ultrapassar Kimi Raikkonen da Lotus na saída do túnel, e colocou o carro onde não havia espaço. O resultado foi que ele bateu no guard-rail, danificou seu carro e ainda por cima furou um pneu do Iceman. Isso no final da corrida, fazendo o finlandês perder boas posições por causa da parada extra que teve que fazer por isso. Raikkonen, é claro, ficou muito irritado. Chamou Pérez de idiota pelo rádio, e depois da corrida disse que o mexicano merecia um soco na cara.

Provavelmente o acidente que mais marcou a prova, foi o "chega pra lá" que Max Chilton deu em Pastor Maldonado da Williams. Foi este que provocou a bandeira vermelha. Maldonado saiu do chão, e a dianteira do carro de Chilton foi destruída. O acidente fez com que uma barreira de pneus fosse parar no meio da pista, bloqueando o caminho.

Além de Pérez, Massa, Chilton e Maldonado, também abandonaram: Charles Pic, da Caterham, por problema no motor, e Daniel Ricciardo da Scuderia Toro Rosso e Romain Grosjean da Lotus, que bateram. Culpa do francês. Jules Bianchi também bateu.

Corrida com poucas disputas, o que nessa pista é normal, ruim para a competitividade do campeonato, e ótima para, além de Nico Rosberg, para Sebastian Vettel, que se isolou na liderança. Sua maiores ameaças eram Fernando Alonso, que não foi bem, e principalmente Kimi Raikkonen, que foi seriamente atrapalhado por Sergio Pérez, que está anos-luz da disputa pelo título.

(Foto: Sutton Images)
Resultado final do GP de Mônaco 2013 de Fórmula 1:

(Posição / Piloto / País / Equipe / Motor / Tempo-Diferença)

1 - Nico Rosberg (Alemanha / Mercedes AMG Petronas / Mercedes-Benz) = 78 voltas em 2h,17m,52s,026
2 - Sebastian Vettel (Alemanha / Red Bull Racing / Renault) = a 3s,888
3 - Mark Webber (Austrália / Red Bull Racing / Renault) = a 6s,314
4 - Lewis Hamilton (Inglaterra / Mercedes AMG Petronas / Mercedes-Benz) = a 13s,894
5 - Adrian Sutil (Alemanha / Sahara Force India / Mercedes-Benz) = a 21s,477
6 - Jenson Button (Inglaterra / Vodafone McLaren / Mercedes-Benz) = a 23s,103
7 - Fernando Alonso (Espanha / Scuderia Ferrari / Ferrari) = a 26s,734
8 - Jean-Éric Vergne (França / Scuderia Toro Rosso / Ferrari) = a 27s,223
9 - Paul Di Resta (Escócia / Sahara Force India / Mercedes-Benz) = a 27s,608
10 - Kimi Raikkonen (Finlândia / Lotus F1 Team / Renault) = a 36s,582
11 - Nico Hulkenberg (Alemanha / Sauber F1 Team / Ferrari) = a 42,572
12 - Valteri Bottas (Finlândia / Williams F1 Team / Renault) = a 42s,691
13 - Esteban Gutiérrez (México / Sauber F1 Team / Ferrari) = a 43s,212
14 - Max Chilton (Inglaterra / Marussia F1 Team / Cosworth) = a 49s,885
15 - Giedo Van der Garde (Holanda / Caterham F1 Team / Renault) = 1m,02s,590

Mundial de Pilotos: http://www.formula1.com/results/driver/
Mundial de Construtores: http://www.formula1.com/results/team/

Um abraço!
Paulo Vitor

sábado, 25 de maio de 2013

Fórmula 1 2013 - GP de Mônaco - 3º Treino Livre e Classificação

(Foto: Getty Images)
Felipe Massa vinha rápido pela reta principal do circuito de rua do Principado, quando freou em cima de uma ondulação, travando as duas rodas dianteiras. Isso fez o carro deslizar, se chocar com o guard-rail e se arrebentar na curva 1. Sua F138 foi destruída, e por isso, tendo que trocar o câmbio, ele já perderia cinco posições no grid. Mas como apesar do esforço a equipe nem mesmo conseguiu restaurar o carro, ele não pôde participar da classificação e por isso largará em último.

Isso não foi algo inédito para o time de Maranello. Em 2010, o mesmo aconteceu com Fernando Alonso, que bateu no último treino e o carro não ficou pronto a tempo da classificação. O espanhol largou em último, e conseguiu terminar em 6º. Que Massa também possa fazer uma boa corrida de recuperação.

O mais rápido neste treino mais uma vez foi Nico Rosberg, com sua "flecha de prata" da Mercedes AMG, e repetiu o ato na classificação, fazendo sua terceira pole position consecutiva, e a quarta da equipe. E desta vez, talvez isso tenha mais efeito. Porque neste circuito ele não terá tantos problemas com desgaste dos pneus. Ainda mais se chover ou se a pista estiver pelo menos fria ou úmida, como esteve nesta manhã. Além disso, é bem mais difícil ultrapassar nessas ruas, e mais fácil para quem está na frente segurar quem está atrás. Lewis Hamilton completa a primeira fila ao lado do seu companheiro de equipe, e logo atrás dos dois estão os carros da Red Bull Racing, com Sebastian Vettel na frente de Mark Webber, que não deram moleza.

Falando um pouco mais da classificação, além do Q3, o Q2 também foi muito disputado. Por questão de poucos segundos, pilotos de ponta não ficaram fora do Q3. Outra coisa que aconteceu, é que os dois pilotos da McLaren, Jenson Button e Sergio Pérez, também conseguiram entrar para o Q3, o que mostra mais uma pequena evolução do time de Woking. Romain Grosjean da Lotus, que apesar de uma batida no segundo treino, foi bem em todos os treinos, na classificação parece ter desanimado.

(Foto: Getty Images)
Resultados do 3º Treino Livre para o GP de Mônaco 2013 de Fórmula 1:

(Posição / Piloto / País / Equipe / Motor / Tempo-Diferença / Número de voltas)

1 - Nico Rosberg (Alemanha / Mercedes AMG Petronas / Mercedes-Benz) = 1m,14s,378 (22 voltas)
2 - Romain Grosjean (França / Lotus F1 Team / Renault) = 1m,15s,039  + 0s,661   (13)
3 - Sebastian Vettel (Alemanha / Red Bull Racing / Renault) = 1m,15s,261  + 0s,883   (17)
4 - Fernando Alonso (Espanha / Scuderia Ferrari / Ferrari) = 1m,15s,286  + 0s,908   (17)
5 - Lewis Hamilton (Inglaterra / Mercedes AMG Petronas / Mercedes-Benz) = 1m,15s,311  + 0s,933   (20)
6 - Kimi Raikkonen (Finlândia / Lotus F1 Team / Renault) = 1m,15s,380  + 1s,002   (19)
7 - Mark Webber (Austrália / Red Bull Racing / Renault) = 1m,15s,550  + 1s,172   (20)
8 - Paul di Resta (Escócia / Sahara Force India / Mercedes-Benz) = 1m,15s,594  + 1s,216   (17)
9 - Pastor Maldonado (Venezuela / Williams F1 Team / Renault) = 1m,15s,861  + 1s,483   (15)
10 - Nico Hulkenberg (Alemanha / Sauber F1 Team / Ferrari) = 1m,15s,926  + 1s,548   (25)
11 - Sergio Pérez (México / Vodafone McLaren / Mercedes-Benz) = 1m,15s,958  + 1s,580   (23)
12 - Jenson Button (Inglaterra / Vodafone McLaren / Mercedes-Benz) = 1m,15s,976  + 1s,598   (19)
13 - Jean-Éric Vergne (França / Scuderia Toro Rosso / Ferrari) = 1m,15s,976  + 1s,598   (21)
14 - Daniel Ricciardo (Austrália / Scuderia Toro Rosso / Ferrari) = 1m,16s,060  + 1s,682   (16)
15 - Adrian Sutil (Alemanha / Sahara Force India / Mercedes-Benz) = 1m,16s,068  + 1s,690  (12)
16 - Felipe Massa (Brasil / Scuderia Ferrari / Ferrari) = 1m,16s,105  + 1s,727   (8)
17 - Esteban Gutiérrez (México / Sauber F1 Team / Ferrari) = 1m,16s,427  + 2s,049   (26)
18 - Valtteri Bottas (Finlândia / Williams F1 Team / Renault) = 1m,16s,933  + 2s,555   (17)
19 - Charles Pic (França / Caterham F1 Team / Renault) = 1m,17s,902  + 3s,524   (20)
20 - Giedo van der Garde (Holanda / Caterham F1 Team / Renault) = 1m,18s,102  + 3s,724   (20)
21 - Jules Bianchi (França / Marussia F1 Team / Cosworth) = 1m,18s,706  + 4s,328   (22)
22 - Max Chilton (Inglaterra / Marussia F1 Team / Cosworth) = 1m,19s,228  + 4s,850   (22)


Resultados da Classificação para o GP de Mônaco 2013 de Fórmula 1:

(Posição / Piloto / País / Equipe / Motor / Tempo-Diferença)

Q3:

1 - Nico Rosberg (Alemanha / Mercedes AMG Petronas / Mercedes-Benz) = 1m,13s,876
2 - Lewis Hamilton (Inglaterra / Mercedes AMG Petronas / Mercedes-Benz) = 1m,13s,967 + 0s,091
3 - Sebastian Vettel (Alemanha / Red Bull Racing / Renault) = 1m,13s,980 + 0s,104
4 - Mark Webber (Austrália / Red Bull Racing / Renault) = 1m,14s,181 + 0s,305
5 - Kimi Raikkonen (Finlândia / Lotus F1 Team / Renault) = 1m,14s,822 + 0s,946
6 - Fernando Alonso (Espanha / Scuderia Ferrari / Ferrari) = 1m,14s,824 + 0s,948
7 - Sergio Pérez (México / Vodafone McLaren / Mercedes-Benz) = 1m,15s,138 + 1s,262
8 - Adrian Sutil (Alemanha / Sahara Force India / Mercedes-Benz) = 1m,15s,383 + 1s,507
9 - Jenson Button (Inglaterra / Vodafone McLaren / Mercedes-Benz) = 1m,15s,647 + 1s,771
10 - Jean-Éric Vergne (França / Scuderia Toro Rosso / Ferrari) = 1m,15s,703 + 1s,827

Q2:

11 - Nico Hulkenberg (Alemanha / Sauber F1 Team / Ferrari) = 1m,18s,331 + 2s,343
12 - Daniel Ricciardo (Austrália / Scuderia Toro Rosso / Ferrari) = 1m,18s,344 + 2s,356
13 - Romain Grosjean (França / Lotus F1 Team / Renault) = 1m,18s,603 + 2s,615
14 - Valtteri Bottas (Finlândia / Williams F1 Team / Renault) = 1m,19s,077 + 3s,089
15 - Giedo van der Garde (Holanda / Caterham F1 Team / Renauçt) = 1m,19s,408 + 3s,420
16 - Pastor Maldonado (Venezuela / Williams F1 Team / Renault) = 1m,21s,688 + 5s,700

Q1:

17 - Paul di Resta (Escócia / Sahara Force India / Mercedes-Benz) = 1m,26s,322 + 2s,870
18 - Charles Pic (França / Caterham F1 Team / Renault) = 1m,26s,633 + 3s,181
19 - Esteban Gutiérrez (México / Sauber F1 Team / Ferrari) = 1m,26s,917 + 3s,465
20 - Max Chilton (Inglaterra / Marussia F1 Team / Cosworth) = 1m,27s,303  + 3s,851
21 - Jules Bianchi (França / Marussia F1 Team / Cosworth) = não marcou tempo de volta
22 - Felipe Massa (Brasil / Scuderia Ferrari / Ferrari) = não marcou tempo de volta

Lembrando que a largada para as 78 voltas da corrida do GP de Mônaco, será amanhã às 9h! Horário de Brasília. 

Um abraço!
Paulo Vitor

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Fórmula 1 2013 - GP de Mônaco - 1º e 2º Treinos Livres

(Foto: Getty Images)
Primeiramente, se quiser ler, é claro, um outro texto meu com uma análise parcial da temporada, na qual entre outras coisas, falo das minhas expectativas para o GP de Mônaco. E em parte, eu poderia dizer que acertei, mas é melhor esperar pela classificação.

"Mas treinos na quinta-feira, Paulo?" Sim, em Mônaco é sempre assim, por um motivo óbvio que eu só fui descobrir hoje assistindo os mesmos. É um circuito de rua extenso no meio deste pequeno país, e pelo menos quatro categorias passam por lá neste final de semana (F1, GP2, GP3 e se não me engano, Porsche Supercup). Logo, seria necessário o dia todo para todas essas categorias treinarem, o que além de prejudicar uma ou outra por horário, também causaria muito movimento por ali durante o dia todo, o que em um circuito de rua, seria incômodo.

As equipes que mais se destacaram, foram Mercedes AMG e Scuderia Ferrari. Entre os pilotos das mesmas, Nico Rosberg foi dominante. A equipe alemã já foi pole position nas duas últimas corridas, e acredito que possam repetir o feito pela terceira vez consecutiva. Desta vez, com mais chances de vitória. Primeiro porque em Mônaco quem sai na frente já tem, mais do que em qualquer outro circuito, chances bem reais de vitória. Não é tão difícil segurar um piloto na sua traseira lá, por causa do pouco espaço. Segundo, que nesta pista de rua o desgaste de pneus será um problema menor. Pelo menos eu acho. Se chover então, melhor ainda. Principalmente para o estilo de pilotagem suave de Rosberg. Mas como um todo, a Ferrari tem melhores condições.

(Atualização: ops... me desculpem. Esqueci da pole position de Lewis Hamilton no GP da China, antes das duas de Rosberg. Então o alemão tem duas poles consecutivas, mas a equipe possui três).

Outro que surgiu ali na frente, foi Romain Grosjean, da Lotus. Que foi bem na primeira sessão, e no pouco tempo que teve na segunda, bateu e mesmo assim teve uma posição boa. Se não tivesse batido, com certeza faria ainda bem melhor. Por falar em batida e em Grosjean, creio que esta seja a primeira barbeiragem dele neste ano. Então ou ele teve foi muito azar no ano passado, quando no final do mesmo, ele já melhorou, ou realmente de lá para cá, o francês ficou mais esperto para não cometer erros.


Resultados do 1º e 2º Treinos Livres (nesta ordem) para o GP de Mônaco 2012 de Fórmula 1:

(Posição / Piloto / País / Equipe / Motor / Tempo-Diferença / Número de voltas)

1 - Nico Rosberg (Alemanha / Mercedes AMG Petronas / Mercedes-Benz) = 1m,16s,195 (30 voltas)
2 - Fernando Alonso (Espanha / Scuderia Ferrari / Ferrari) = 1m,16s,282 + 0s,087  (26)
3 - Romain Grosjean (França / Lotus F1 Team / Renault) = 1m,16s,380 + 0s,185 (20)
4 - Felipe Massa (Brasil / Scuderia Ferrari / Ferrari) = 1m,16s,394 + 0s,199  (22)
5 - Lewis Hamilton (Inglaterra / Mercedes AMG Petronas / Mercedes-Benz) = 1m,16s,469 + 0s,274  (27)
6 - Pastor Maldonado (Venezuela / Williams F1 Team / Renault) = 1m,16s,993 + 0s,798  (26)
7 - Mark Webber (Austrália / Red Bull Racing / Renault) - 1m,17s,020 + 0s,825  (26)
8 - Jenson Button (Inglaterra / Vodafone McLaren / Mercedes-Benz) = 1m,17s,129 + 0s,934  (28)
9 - Sergio Pérez (México / Vodafone McLaren / Mercedes-Benz) = 1m,17s,378 + 1s,183  (24)
10 - Sebastian Vettel (Alemanha / Red Bull Racing / Renault) = 1m,17s,380 + 1s,185  (22)
11 - Kimi Raikkonen (Finlândia / Lotus F1 Team / Renault) = 1m,17s,509 + 1s,314  (25)
12 - Paul di Resta (Escócia / Sahara Force India / Mercedes-Benz) = 1m,17s,548 + 1s,353  (26)
13 - Adrian Sutil (Alemanha / Sahara Force India / Mercedes-Benz) = 1m,17s,625 + 1s,430  (20)
14 - Nico Hulkenberg (Alemanha / Sauber F1 Team / Ferrari) = 1m,18s,193 + 1s,998  (25)
15 - Jean-Éric Vergne (França / Scuderia Toro Rosso / Ferrari) = 1m,18s,454 + 2s,259  (24)
16 - Esteban Gutiérrez (México / Sauber F1 Team / Ferrari) = 1m,18s,754 + 2s,559  (27)
17 - Valtteri Bottas (Finlândia / Williams F1 Team / Renault) = 1m,18s,830 + 2s,635  (27)
18 - Daniel Ricciardo (Austrália / Scuderia Toro Rosso / Ferrari) = 1m,19s,067 + 2s,872  (24)
19 - Giedo van der Garde (Holanda / Caterham F1 Team / Renault) = 1m,19s,203 + 3s,008  (20)
20 - Charles Pic (França / Caterham F1 Team / Renault) = 1m,19s,438 + 3s,243  (27)
21 - Jules Bianchi (França / Marussia F1 Team / Cosworth) = 1m,19s,773 + 3s,578  (19)
22 - Max Chilton (Inglaterra / Marussia F1 Team / Cosworth) = 1m,20s,225 + 4s,030  (20)

(Giedo van der Garde o melhor das nanicas na primeira sessão? É isso mesmo, produção?)

1 - Nico Rosberg (Alemanha / Mercedes AMG Petronas / Mercedes-Benz) = 1m,14s,759 (45 voltas)
2 - Lewis Hamilton (Inglaterra / Mercedes AMG Petronas / Mercedes-Benz) = 1m,15s,077  + 0s,318  (50)
3 - Fernando Alonso (Espanha / Scuderia Ferrari / Ferrari) = 1m,15s,196  + 0s,437  (37)
4 - Felipe Massa (Brasil / Scuderia Ferrari / Ferrari) = 1m,15s,278  + 0s,519  (38)
5 - Mark Webber (Austrália / Red Bull Racing / Renault) = 1m,15s,404  + 0s,645  (41)
6 - Kimi Raikkonen (Finlândia / Lotus F1 Team / Renault) = 1m,15s,511  + 0s,752  (38)
7 - Romain Grosjean (França / Lotus F1 Team / Renault) = 1m,15s,718  + 0s,959  (10)
8 - Jenson Button (Inglaterra / Vodafone McLaren / Mercedes-Benz) = 1m,15s,959  + 1s,200  (39)
9 - Sebastian Vettel (Alemanha / Red Bull Racing / Renault) = 1m,16s,014  + 1s,255  (32)
10- Paul di Resta (Escócia / Sahara Force India / Mercedes-Benz) = 1m,16s,046  + 1s,287  (42)
11 - Adrian Sutil (Alemanha / Sahara Force India / Mercedes-Benz) = 1m,16s,349  + 1s,590  (43)
12 - Sergio Pérez (México / Vodafone McLaren / Mercedes-Benz) = 1m,16s,434  + 1s,675  (40)
13 - Nico Hulkenberg (Alemanha / Sauber F1 Team / Ferrari) = 1m,16s,823  + 2s,064  (42)
14 - Pastor Maldonado (Venezuela / Williams F1 Team / Renault) = 1m,16s,857  + 2s,098  (40)
15 - Esteban Gutiérrez (México / Sauber F1 Team / Ferrari) = 1m,16s,935  + 2s,176  (44)
16 - Daniel Ricciardo (Austrália / Scuderia Toro Rosso / Ferrari) = 1m,17s,145  + 2s,386  (37)
17 - Jean-Éric Vergne (França / Scuderia Toro Rosso / Ferrari) = 1m,17s,184  + 2s,425  (42)
18 - Valtteri Bottas (Finlândia / Williams F1 Team / Renault) = 1m,17s,264  + 2s,505  (46)
19 - Jules Bianchi (França / Marussia F1 Team / Cosworth) = 1m,17s,892  + 3s,133  (40)
20 - Charles Pic (França / Caterham F1 Team / Renault) = 1m,18s,212  + 3s,453  (43)
21 - Max Chilton (Inglaterra / Marussia F1 Team / Cosworth) = 1m,18s,784  + 4s,025  (40)
22 - Giedo van der Garde (Holanda / Caterham F1 Team / Renault) = 1m,19s,031  + 4s,272  (30)


Um abraço!
Paulo Vitor

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Fórmula 1 2013 - GP de Mônaco - Informações


Leitores, me perdoem, por favor. Eu me esqueci que os treinos de Mônaco começam na manhã da quinta-feira, e por isso não postei a programação antes.

Ah... o belo Principado de Mônaco, cidade-Estado ao sul da França. Merecia uma foto assim antes do desenho do circuito e as informações, não é mesmo?


Inaugurado no ano de 1929, é um dos circuitos mais tradicionais da Fórmula 1, e me arrisco a dizer que possivelmente é o circuito de rua mais famoso do mundo. E por mim (com certeza não estou sozinho), o mais bonito também. Só a corrida que não me empolga tanto. Velocidade reduzida (claro, como tem que ser lá), poucas disputas, e me dá aflição os carros correndo ali, apertados. Não é que eu não goste. Acho que a frase que melhor define esta corrida, foi dita por um tricampeão nosso.

"É como andar de bicicleta na sala!" - Nelson Piquet.

Nos últimos três anos, a Red Bull Racing saiu vitoriosa por lá. Os pilotos que melhor dominaram essas ruas, foram, em ordem cronológica, Graham Hill (5 vitórias), Alain Prost (4 vitórias), Ayrton Senna (6 vitórias) e Michael Schumacher (5 vitórias).


Programação:

Quinta-feira: 1º Treino Livre às 5h, e 2º Treino Livre às 9h.
Sábado: 3º Treino Livre às 6h, e Classificação às 9h.
Domingo: Largada da Corrida às 9h.


Aproveitando o post, meu último texto no Piston GP Team: http://pistongpteam.blogspot.com.br/2013/05/coluna-semanal-de-onde-veio-e-para-onde.html


Um abraço!
Paulo Vitor

domingo, 19 de maio de 2013

Cobra brasileiro


Já pensou em ter uma belezinha dessas? Bom, com 60 mil reais (no mínimo) você consegue um, aqui no Brasil mesmo. Claro que estou falando de uma réplica, mas bem fiel ao original.

O Shelby Cobra é um dos maiores ícones da indústria automobilística britânica/americana. Ele é fruto de uma parceria entre empresas dos dois países, a AC Cars e a Ford, feita pelo Carroll Shelby. Mas não foram produzidas milhares de unidades, e trazer um original para o Brasil (não tem nenhum por aqui), pode sair mais caro do que uma Ferrari.

Quando a produção do Cobra original foi encerrada, fabricantes do mundo todo começaram a fazer réplicas do bólido. Nos Estados Unidos, anualmente são produzidas 1200 unidades. Mas como eu disse no início, aqui mesmo temos um fabricante, no município de Santana de Parnaíba, no estado de São Paulo, na região metropolitana da capital paulista. Conheçam esta fábrica de sonhos no vídeo abaixo. Pretendo fazer um outro post falando sobre o Cobra original, além de uma versão moderna do clássico, se eu encontrar informações sobre o mesmo.


Um abraço!

Fórmula 1 2013 - MiniDrivers GP da Espanha

sábado, 18 de maio de 2013

Ariel Atom: brinquedo de gente grande


Inglês, com pouca lataria, muitos tubos, baixinho e com dois lugares. Este é o Ariel Atom. Um dos meus carros favoritos. Fantástico, não é? Vejam as fotos. Foi feito para ser um carro de rua com sensação de Fórmula 1.

Ele pesa apenas 480 kg, e é impulsionado pelo motor Honda i-VTEC 2.0L do Civic Type-R, em versões de 245cv e 300cv. O que lhe dá uma relação peso-potência melhor do que a do Bugatti Veyron, que é o carro de série mais rápido do mundo. E é muito estável.

Sendo assim, com os 300cv, ele faz de 0 a 100 km/h em apenas 2,7s, mas a velocidade máxima é de "só" 240 km/h.

Para os mais insanos que ainda não acham isso o bastante para ficarem satisfeitos, há ainda a versão V8, com 500cv. Particularmente eu acho um exagero, mas aceitaria com prazer se a Ariel Motor Company quisesse me dar um de presente.


O programa automobilístico Top Gear, da TV inglesa BBC, fez em 2007 uma matéria sobre essa fera do asfalto:


Um abraço!
Paulo Vitor

Será que a Red Bull é dona da Pirelli?

Calma... Claro que o título é só uma brincadeira.

Muitos dizem que a Fórmula 1 virou uma competição pneus. De quem troca menos vezes, e qual carro resiste mais tempo sem trocá-los. Em parte, tem sido assim mesmo. Mas parte do erro é das equipes também.

Desde que chegaram à Fórmula 1 em 2011, os pneus Pirelli tem sido alvo de críticas de pilotos e chefes, seja por sua duração, falta de aderência ou dificuldade para serem aquecidos. E não é frescura de iniciante, porque nem mesmo o heptacampeão Michael Schumacher se deu bem com essa borracha nova.

Porém neste ano, os compostos mudaram e ficaram ainda menos resistentes, mas também mais rápidos. Então, toda semana a Red Bull Racing reclamava muito, mas muito mesmo, da durabilidade desses pneus. Principalmente depois do GP da Espanha. Que o carro deles não passava perto do seu desempenho máximo com esses pneus. Uma marca de nome mundial como a Pirelli, sendo tão fortemente criticada pela equipe tricampeã... Bom, não pega muito bem, né? Por causa disso, a marca decidiu alterar os compostos a partir do GP do Canadá, em junho. Usarão pneus mais resistentes.

Ótimo, não? Não para todos. Equipes como a Scuderia Ferrari, Lotus e Force India, por exemplo, desenvolveram seus carros de forma que os mesmos agredissem menos os pneus. Fizeram o dever de casa direitinho. Mas Adrian Newey tinha que fazer um carro ultra rápido, mas que devorasse os pneus, né? Se a Red Bull não desenvolveu o RB9 como deveria, o problema é dela. Ela que aguente as consequências, agora. Prejudicar outras equipes por chatice do time austríaco é injusto. Aliás, é sacanagem mesmo. A Pirelli nega que seja esse o motivo, mas eu não acredito.

A Lotus, no seu jeito “zoeira” de ser, deu essa alfinetada...


No Twitter, ela publicou essa foto, que diz “Resistentes o bastante para vocês, caras?”, e na legenda disse que era uma entrega da Pirelli para a cidade inglesa de Milton Keynes, onde fica a sede da equipe dos touros vermelhos.

A Ferrari, manda indiretas via imprensa: “É uma pena que essas ilustres almas ficaram caladas há dois anos, quando, no mesmo Circuito da Catalunha, e na pista de Istambul, cinco dos seis pilotos que subiram ao pódio fizeram, exatamente, o mesmo número de pit-stops que Alonso e Massa fizeram no último domingo, na Espanha.” Se referindo a vitórias de Sebastian Vettel.

As duas equipes tem carros mais sutis. Principalmente o E21 da Lotus, que às vezes consegue até fazer uma parada a menos. Então o problema não é necessariamente dos pneus, e mesmo antigamente, em algumas corridas eram necessárias três ou quatro paradas, e ainda por cima, ao contrário de hoje, podendo usar todo o potencial dos carros.

Vamos esperar pelos próximos capítulos dessa “novela”.


Um abraço!

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Retorno da Honda à Fórmula 1 é oficializado


A Honda oficializou hoje o que já vinha sendo bastante comentado: o seu retorno à Fórmula 1. Não como equipe, mas como fornecedora de motores. Pelo menos não a princípio.

A partir de 2014, a categoria adotará novos motores V6 turbo de 1.6L, mas a montadora japonesa chega só em 2015. Provavelmente querem estudar os motores antes, para não cometerem os erros da primeira geração dos mesmos.

A volta será primeiramente através da McLaren, o que no passado foi uma das uniões mais vitoriosas da Fórmula 1, com Alain Prost e Ayrton Senna. Foram oito títulos, sendo quatro de pilotos (os únicos três de Senna, e um de Prost) e quatro de construtores. Em 1988 o McLaren MP4/4 Honda foi talvez o carro mais dominante visto em um grid. Venceu 15 das 16 corridas. A que não venceu, foi o GP da Itália, onde quem saiu vitorioso foi justo Gerhard Berger, que corrida para a... Ferrari! A dona da casa. Ainda por cima foi dobradinha, com Michele Alboreto em 2º lugar. Mas enfim, não foi por falta de desempenho do MP4/4, mas sim por uma batida de Senna e problema no motor de Prost. Dos 31 carros do grid, apenas 8 resistiram até a última volta.

Quando a Honda tinha uma equipe, até o final de 2008 e contava com Jenson Button, que hoje corre pela McLaren, foi lá que o inglês conquistou a sua primeira vitória. Depois disso, com a crise financeira, a equipe fechou as portas, e esta foi comprada por Ross Brawn, que já era o chefe, criando a Brawn GP. Mantiveram os pilotos, Button foi campeão, e junto com Rubens Barrichello, venceram também o mundial de construtores. No ano seguinte, a Mercedes-Benz que já fornecia os motores, comprou a equipe. Então Button foi para a McLaren, que também, aliás, há anos já usava os motores da montadora alemã, e logo teremos o reencontro da McLaren e de Jenson Button com os motores Honda.

O novato na McLaren, o mexicano Sergio Pérez, demonstrou extrema empolgação com o retorno da Honda à Fórmula 1 pela sua nova equipe, chegando a prever uma nova era dominante, tão emocionante quanto a anterior, ou mais.

(Foto: Getty Images)
Além da McLaren, a Honda também quer fornecer motores para outras equipes. Entre estas, uma das mais mencionadas nos boatos é a Williams. Outro "casamento" de muito sucesso no passado. Foi correndo pela Williams-Honda que Nelson Piquet conquistou o último dos seus três títulos, em 1987.


Um abraço!
Paulo Vitor

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Em defesa do Toyota Corolla XRS




O assunto é antigo, mas deu vontade de falar. Tem muitos jornalistas “mimimi” de revistas que dizem ser “especializadas” (a marca que paga mais, vence os comparativos), que falam mal do “espírito esportivo” do Toyota Corolla XRS. Se eles estivessem falando desses hatches que usam no máximo um motor 1.6L com nada mais do que cento e poucos cavalos, eu até entenderia. Pior: às vezes chamam Hyundai Veloster (o vendido no Brasil) de esportivo.

Enfim, venho aqui para tentar salvar um pouco deste belo exemplar da engenharia automobilística nipônica. Realmente, ele é quase um executivo, só que em trajes adequados, ou quase, para praticar esporte. Apenas isso. Realmente, não é um esportivo. Mas vamos ser justos, dar uma olhada o que andam dizendo que é mais esportivo do que ele e ver se merecem esse “título” ou se pelo menos são mais esportivos do que ele.

Para começar, o que será que consideram um esportivo? O Corolla XRS não é, mesmo. Isso é verdade. Mas fora ele, o que poderíamos considerar atualmente no mercado? Bom, talvez o Fiat Punto T-Jet. É o que dizem por aí. Afinal, ele tem um motor 1.4L turbinado, gera 152cv e faz de 0 a 100 km/h em 8,3s. Espera, mas o Corolla com seu 2.0L pode gerar até 153cv, porém como não é turbo, faz de 0 a 100 km/h em 11,6s. Um pouco menos rápido, certo? O italiano tem um forte motor, e só. Se fosse esportivo, o Corolla seria tanto quanto, ou talvez até mais, já que eu acredito que tenha mais estabilidade nas curvas, principalmente por ser um sedan. Sem falar na aerodinâmica.

Se para ser um esportivo o carro dependesse exclusivamente de potência, ele teria que ter pelo menos uns 180cv, e com isso o Volkswagen Jetta TSI com seu 2.0L turbo de 200cv seria um esportivo, mas acho que está mais para um quase grande sedan de luxo (pois tem maiores). Muito potente para os nossos padrões, mas não é um esportivo. Com essa potência, ele em reta é mais rápido do que o já saído do mercado Honda Civic Si, que tem cerca de 192cv. Mas como eu disse, ser esportivo não depende exclusivamente de potência. A prova disso é que há comparativos desses dois carros duelando na pista, e quem fez o melhor tempo de volta, foi o Civic. É uma questão do conjunto, como um todo. Não só de qual tem o motor mais pontente.

Fora o Chevrolet Camaro, que já é outro nível de carros, nos últimos anos o mercado automobilístico brasileiro só teve dois carros esportivos: Honda Civic Si e Volkswagen Golf GTi. Isso da classe mais baixa de esportivos.

Ah! Falando em esportivos, sabe aquele carro que quem compra acha que está sendo "o cara" (quando não sabe nem o que é um pistão) dirigindo uma máquina que deixa os outros na poeira? Aquele incrível sobre o qual falei no começo do post. O Hyundai Veloster. Então, segundo a Hyundai do Brasil, ele tem 140cv de potência. Mentira! Propaganda enganosa! No máximo 128cv. Mesmo com 140cv, o Corolla XRS já seria superior (na motorização), só que além da potência bem inferior, ele é um carro pesado, tendo 1.170 kg. Demais para um carro desse tamanho e com uma proposta esportiva, não? Claro que o Corolla XRS é um pouco mais pesado do que isso (1.285 kg), mas isso se justifica no seu porte.

Outra coisa: reclamar da “falta” de desempenho dos carros logo no Brasil? Ok, queria saber em que estrada esses jornalistas gostariam de andar com um Nissan 370Z e seus quase 340cv de potência, que se comparado a outros esportivos, não é tão potente. Não temos estrutoras dignas e seguras para explorar o potencial dos nossos carros. Dependendo da estrada, nem um carro 1.0L consegue fazer muita coisa dentro dos seus limites.

Nosso Corolla é um dos mais potentes do mundo, se não for o mais. Nos EUA, por exemplo, se não me engano a versão mais potente do japonês carrega o motor, digamos comum, de 1.8L. Para andar nas estradas do Brasil, sem fazer nenhuma burrice perigosa demais, 150cv já está de bom tamanho. É até muito. Se tivéssemos uma Autobah (rodovias alemãs sem limite de velocidade – sim, esse paraíso existe), aí sim, precisaria de mais do que isso, e o Corolla XRS seria como um carro 1.0L.

E tem gente que jura que Fiat "cospe-roda" Stilo é carro esportivo. Vai entender... (Obs: já existe solução para o problema dessa antiga matéria, que com muita má vontade a Fiat foi obrigada a descobrir).

O Corolla XRS é um carro esportivo? Não, não é. Mas o que dizem ser esportivo por aqui, também não é, e no geral, muitas vezes o Corolla é mais carrão do que esses outros. Pelo menos para mim, que vivo em uma cidade de ruas e trânsito quase infernais, e não tenho acesso a estradas menos ruins, é um carro que já me atende mais do que bem, tanto em conforto quanto em desempenho. Além disso, o que faz da aparência dele um XRS, é bem estiloso (gosto pessoal meu).


Um abraço!