domingo, 3 de julho de 2016

Fórmula 1 2016 - GP da Áustria - Corrida


Em final de tirar o fôlego, Lewis Hamilton ultrapassou Nico Rosberg na última volta e venceu o GP da Áustria! Mas não foi uma dobradinha da Mercedes. Isso porquê os dois se enroscaram e o alemão, com uma asa quebrada, acabou até fora do pódio.

Pódio este que foi completado por Max Verstappen da Red Bull e Kimi Raikkonen da Ferrari, que até então vinham disputando o último degrau entre os primeiros. E nas premiações, o som de vaias para Hamilton, que só retrucou que isso era problema do público, pois ele estava lá para vencer.


O que aconteceu foi que, com a faca nos dentes em busca da vitória, Hamilton atacou Rosberg, que teve um problema nos freios e defendeu-se dando a linha externa da curva ao final da reta, acabando por praticamente jogar o inglês para fora, mas não sem este antes bater na asa dianteira do alemão e, quando voltou à pista, no encontro dos dois a asa quebrou, soltando faíscas para todo lado e aproveitando a brecha e perda de ritmo do líder do campeonato, Verstappen e Raikkonen o ultrapassaram também.

Hamilton quebrou a asa de Rosberg e Rosberg jogou Hamilton para fora, numa disputa de volta final entre os principais candidatos ao título. Então, ok, ficou em 0 a 0 e creio ser compreensível. Mas o alemão ficou sob investigação, mas até então não deu em nada.

Atualização: Rosberg foi declarado culpado, mas não sofreu qualquer punição.


Quase uma vitória, tornando-se um amargo 4º lugar. Completando o top 5, veio Daniel Ricciardo, da Red Bull. Em seguida, um excelente 6º lugar de Jenson Button, que largou em 3º e até assumiu a 2ª posição quando arrancaram, mas não tinha carro para se manter lá e assim fez o melhor que podia pela McLaren-Honda. Pena que as coisas não foram tão boas para Fernando Alonso, que abandonou a poucas voltas do fim.


Voltando a pontuar numa boa posição para quem não vinha bem das últimas etapas, Romain Grosjean ficou em 7º pela Haas. Seu companheiro Esteban Gutiérrez terminou em 11º. Foi quase. Ele tentou ultrapassar Wehrlein na última volta, mas o alemão se defendeu bem. Sim, o piloto da Manor. Já vou falar disso daqui a pouquinho.


Em 8º e 9º vieram respectivamente Carlos Sainz Jr. da Toro Rosso e Valtteri Bottas da Williams, e fechando a zona de pontuação... o inacreditável Pascal Wehrlein, pontuando pela nanica Manor! O que não acontecia desde quando esta ainda era Marussia, e Jules Bianchi pontuou no GP de Mônaco.


O jovem alemão atual campeão do DTM vinha perseguindo Bottas nas voltas finais, andando no mesmo ritmo do finlandês e apenas meio segundo separava os dois. Até que na volta final, além da treta entre as Flechas Prateadas, Sergio Pérez da Force India escapou da pista. Uma pena para o mexicano, mas isto garantiu o ponto do pupilo da Mercedes. E ele merecia, largando já num ótimo 12º lugar e mostrando uma performance muito boa durante a prova.

Aliás, havia uma bandeira amarela quando Hamilton passou Rosberg, justamente por causa do Pérez... Será que dá em alguma coisa? Ambos foram suspeitos na última volta, então.

Quanto aos brasileiros, Felipe Massa abandonou a poucas voltas do fim, depois de aparecer na zona de pontuação, sendo que largou dos boxes, porque a Williams teve que trocar uma asa sua antes da corrida. Já Felipe Nasr segurou bravamente a Sauber na pista por mais de 40 voltas com o mesmo jogo de pneus macios e, com apenas uma parada, chegou em 13º com os super-macios, entre as Renault de Jolyon Palmer e Kevin Magnussen, respectivamente, e à frente também de apenas seu companheiro Marcus Ericsson e Rio Haryanto, da Manor.


Também não completaram: Daniil Kvyat, da Toro Rosso, que deixou a disputa logo no começo; Nico Hulkenberg, da Force India, deixando a equipe zerada; e o aniversariante do dia, Sebastian Vettel da Ferrari, que largou muito bem e salvo engano até liderava (embora provavelmente fosse ultrapassado pelas Mercedes logo), mas a Ferrarai abusou em deixá-lo na pista muito tempo e seu pneu super-macio traseiro direito acabou estourando.





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Um abraço!

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