terça-feira, 31 de março de 2015

Fórmula 1 2015 - Sobre a Renault entre a Toro Rosso e a Red Bull

Nunca uma imagem representou tão bem o título (Foto: Getty Images)
Durante as "férias" da Fórmula 1 no inverno europeu, entre uma temporada e outra, a Renault foi quem menos desenvolveu seu motor, com a intenção de fazê-lo ao longo do campeonato atual.

Ao contrário da Toro Rosso que vem se virando muito bem e ficando à frente da própria Red Bull, obviamente o time principal dos energéticos está muito insatisfeito com esta situação. Cogitam, inclusive, desenvolverem seu próprio motor. Isso se não deixarem a categoria.

A princípio, parece só mimimi de quem não fez o dever de casa direito (e, bem, não deixa de ser). Mas do ponto de vista empresarial, é até compreensível. A Red Bull é hoje muito mais do que uma indústria de bebidas energéticas e para Dietrich Mateschitz a Fórmula 1 é apenas mais um mercado a ser explorado. Então seria uma decisão natural e lógica deixar o campeonato, se este não dá mais os frutos que deu entre 2010 e 2013. Mas ver Christian Horner e Helmut Marko chorando pelo domínio da Mercedes, sim, é feio e lamentável (ao mesmo tempo, meio engraçado também). Lembrando ainda que tem participação da Infiniti ali.

Só que apertada com a pressão das equipes para as quais fornece seu equipamento, a montadora francesa também pensa em deixar a categoria. Ou... estão naquela do 8 ou 80. Se uma possibilidade é vazar, a outra e entrar de vez, novamente. O que significa ter a sua própria equipe. E isso talvez possa acontecer com a compra da Toro Rosso, segundo Cyril Abteboul (no meio da primeira foto foto).


A última experiência integral da Renault com a categoria, aconteceu entre os anos 2004 e 2010, tendo como ponto mais alto o bicampeonato consecutivo de Fernando Alonso em 2005 (nossa, já vai fazer 10 anos) e 2006. Porém aos poucos os franceses foram perdendo a escuderia para o grupo Genii Capital, que administra o que hoje chamamos de Lotus (que não tem o menor vínculo com a equipe clássica ou sequer com a montadora britânica, apesar de usarem seu escudo). Antes disso ainda, lá nos anos 70 e 80, a Renault também teve sua equipe própria.

Quem ficou todo animado com a ideia foi o chefe da divisão italiana, Franz Tost. A equipe nasceu pequenininha, com a aquisição da Minardi, e em 2008 teve suas únicas pole position e vitória, com Sebastian Vettel no GP da Itália, casa da Scuderia Toro Rosso. Então se a Renault entra em uma parceria firme com a STR, que nos últimos anos só vem melhorando (ao ponto de superar a Red Bull no GP da Malásia), seria um grande passo para entrar de vez no pelotão das médias-grandes, ou até grandes.

Isso poderia ser bom tanto para os franceses quanto para os austríacos e italianos, pois haveria um compromisso maior com o crescimento de todos eles e o apoio técnico.


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Um abraço!
Paulo Vitor

Russos fazendo russices: de Londres a Nova York, atravessando Europa e Ásia, em apenas uma - mega - estrada


19.955 km. Essa é a extensão da mega rodovia, caso esta saia do papel.

Idealizada pela Russian Railways Company (russos, tinham que ser eles, hahaha), a Trans-Eurasian Belt Development tem a pretensão de ser a maior estrada do mundo, superando fácil a Highway 1 (14.485 km), que contorna toda a Austrália.

O ponto de partida deverá ser Londres, atravessando toda a Europa até chegar a Moscou e de lá, atravessaria todo o continente asiático, passando pelo mar de Bering, chegando ao Alasca, cortando um pedaço do território canadense e finalmente, chegando a Nova York.

Mais do que a ambição de fazer algo tão gigantesco, o projeto visa criar de 10 a 15 novas empresas, aproveitando estradas já prontas por todos esses territórios e empregando milhares de trabalhadores.

Loucura, mas seria fantástico se desse certo.


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Paulo Vitor

Fórmula 1 2015 - GP da Malásia - A corrida de Max Verstappen, da Toro Rosso

O foco está nele (Foto: Getty Images)
Eu tentei me conter, por ser apenas a segunda etapa do campeonato, mas vendo o VT do GP da Malásia pela terceira vez, é impossível não dizer: Max Verstappen tem estrela. Ou pelo menos teve - e muita - nesse final de semana.

Enquanto você, adolescente de 17 anos, está aí batendo punheta preocupado com logaritmos, tem um moleque da sua idade na Fórmula 1, acelerando a mais de 320 km/h. E mandando muito bem.

Filho de Jos Verstappen, que correu na Fórmula 1 entre 1994 e 2003, Max tem apenas 17 anos (e aos 16, já tinha alguma experiência com F1), chegando à categoria mais cedo do que o pai (que salvo engano, entrou aos 22 anos). Pela pouca idade, é de se imaginar que além do kart, sua carreira é curta no automobilismo. Curta não. Curtíssima. Em 2013 ele ainda corria de kart e ano passado esteve na Fórmula 3 Europeia, terminando o campeonato em 3º lugar.

Já fazendo parte do programa de desenvolvimento da Red Bull, a empresa pegou a todos (provavelmente incluindo o próprio Max) de surpresa, ao anunciá-lo na Toro Rosso no meio da temporada, já que Vettel iria (e foi) para a Ferrari e, por isso, Daniil Kvyat foi promovido para a equipe principal Infiniti. Uma aposta alta, mas aparentemente, sabiam o que estavam fazendo.

Antes do começo da temporada, ele vinha brincando "vai ser que nem pilotar meu F3, só que com - muito - mais potência."

(Foto: Getty Images)
Na primeira etapa do mundial, no Albert Park, em Melbourne, no GP da Austrália, o motor Renault do STR10 de Verstappinho quebrou. Fazendo papai ficar muito puto nos boxes da Toro Rosso (normal - e espero que ele não prejudique o filho por isso, nem que este siga os hábitos do pai).

Chegando ao circuito de Sepang, sábado na classificação, o pirralho já surpreendeu ao conquistar o 6º lugar no grid de largada.

Então veio a corrida, e o garoto brilhou. Pilotou de forma muito madura, dando aula pra macaco velho. Freava tardiamente nas longas retas do circuito, mas quando o fazia, era de forma precisa e sequer dava uma travadinha nos pneus.

Conseguia fazer voltas rápidas usando menos pista, atacava com uma precisão cirúrgica, chegando e ultrapassando de forma rápida e brilhante (incluindo Kvyat e Daniel Ricciardo da Red Bull) e, na medida do possível, se defendia muito bem dos ataques alheios. Se tinha que vender sua posição, não o fazia por um preço baixo. Mas sem fazer barbeiragem. Fechando de forma dura, mas limpa, e quando não dava mais, andava lado a lado com o adversário. Se podia recuperar, recuperava. Se o carro do outro estava em condições melhores, seguia fazendo sua ótima corrida.

Terminando com um 7º lugar, uma posição à frente de seu companheiro de equipe, Carlos Sainz Jr. (que também tem talento, mas vem mostrando menos), Max tornou-se o piloto mais jovem da história da Fórmula 1 pontuar na categoria. Recorde que dificilmente será (se for) superado.

(Foto: Getty Images)
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Paulo Vitor

Senna e o Honda NSX: passado e presente

Homenagem a Senna e seu NSX no game-simulador Gran Turismo 6 para PS3
Lançado em 1990, o Honda NSX é um dos maiores ícones esportivos da indústria automobilística japonesa. Desenvolvido com a colaboração do tricampeão da Fórmula 1 Ayrton Senna, ele já tem seu sucessor oficial no século XXI.

Mas vamos por partes...

Satoru Nakajima passou um ano com a Honda, envolvido nesse projeto. Com a McLaren usando os motores nipônicos, o pessoal resolveu chamar Senna para participar também, e foi aí que o negócio andou, com os engenheiros fazendo anotações sobre tudo o que o brasileiro dizia, e que foram usadas até no projeto do bólido atual (do qual falarei em breve).


Recentemente Rubens Barrichello deu algumas voltas no Acelerados com um dos NSX que Senna ganhou, de placa BSS-8888 ("Béco" Senna da Silva, campeão em 1988 - "Béco" era um apelido do Ayrton), onde falam um pouco mais dessa parceria entre o tricampeão e a montadora, além de falar do próprio carro em si.


E não era o único dele! Se no Brasil tinha o preto, em Portugal ele tinha outro, só que vermelho, que é ainda mais famoso por causa de uma foto.

Ele é o bom, é o bom, é o bom! Meu carro é vermelho, não uso espelho pra me pentear!
Essa versão acima é o V6 3.0L DOHC VTEC de 273 cv, mas a potência podia chegar até os 294 cv da versão 3.2L lançada em 1997, já depois da morte de seu colaborador. Inclusive de 2002 a 2005 ele foi vendido com uma cara um pouquinho diferente, mas essencialmente era o mesmo carro.


E o que temos hoje? Não há muita informação, pois a Honda tem gostado de fazer suspense. Mas direi o pouco que sabemos.


Desenvolvido pela Acura (divisão americana de luxo da Honda), este é o novo NSX.

A Honda promete mais de 550 cv de potência, gerados por um sistema híbrido. O conjunto é formado por um V6 biturbo central traseiro, e três motores elétricos (dois independentes para o eixo dianteiro, mais um traseiro para alta velocidade). Estima-se que o 0 a 100 km/h fique na casa dos 3 segundos.

Segundo um dos diretores da marca, Ted Klaus, o bólido poderá, talvez, vir ao Brasil.


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segunda-feira, 30 de março de 2015

Fórmula 1 1980 - 35 anos da primeira vitória de Nelson Piquet


Há exatos 35 anos, em seu 35º GP, Nelson Piquet aos 27 anos conquistava sua primeira vitória na Fórmula 1, pela Brabham, no GP dos Estados Unidos em Long Beach em 1980!

Não "apenas" uma vitória, foi o que chamamos de Grand Chelem: largou na pole position, liderou de ponta a ponta, fez a volta mais rápida da corrida e venceu (e com 49 segundos de vantagem). Perfeito!

Foi a quebra de um hiato de 5 anos sem um piloto brasileiro vencendo um Grand Prix e no pódio, em 3º, estava também Emerson Fittipaldi, que largou em último pela sua própria equipe (e de Wilsinho), que pelo patrocínio que nem usava mais, ficou conhecida como Copersucar Fittipaldi. Foi o último pódio do bicampeão na Fórmula 1.


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Paulo Vitor

70 anos de Eric Clapton


Bem, eu acho que esse cara, ou melhor, esse deus, como muitos se referem à ele, simplesmente por isso, já dispensa apresentações. Certo?

Por causa do meu pai, desde pequeno sempre gostei de Eric Clapton. O lado músico dessa lenda foi apresentado neste excelente post no Rodrigo Mattar, em sua coluna A Mil Por Hora, lá no Grande Prêmio. Recomendo ainda que leiam a autobiografia do cantor.

Como sabem, eu preciso de encontrar algo automobilístico em outro assunto para trazê-lo pra cá, como fiz recentemente com George Harrison, outro mito do rock.

Sendo assim...

Clapton é um grande fã da Fórmula 1, especialmente da Ferrari (curioso para um britânico, que normalmente torceria para McLaren e/ou Williams). Figura garantida no paddock do GP da Inglaterra todos os anos, o britânico possui até um bólido exclusivo da montadora de Maranello, a Ferrari SP12 EC (Special Project 12 Eric Clapton).


Curiosidade: por esse vínculo com a Scuderia, certa vez no Bahrein ele jogou sinuca com Felipe Massa e assim acabaram virando amigos, ao ponto de um jantar na casa do outro. Após a partida, Massa disse que no próximo reencontro deles ele levaria um capacete pra ele, e sendo assim, ele se surpreendeu quando Clapton trouxe para ele uma de suas guitarras para uma troca de presentes. Quando o brasileiro sofreu aquele grave acidente na Hungria em 2009, Clapton lhe escreveu uma carta de apoio, dizendo que ele (Eric) já havia renascido uma vez (referindo-se ao vício das drogas, do qual se livrou) e que o mesmo (porém em referência ao acidente) aconteceria com o brasileiro, e sempre escreve para Massa antes e depois das corridas.

Hoje, Eric Clapton chega aos 70 anos de idade, e como ele não cansa de tocar e cantar, que venham ainda muitos anos dele encantando o mundo com a sua música espetacular!


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Paulo Vitor

domingo, 29 de março de 2015

IndyCar Series 2015 - GP de São Petersburgo - Corrida


Juan Pablo Montoya levou a Penske ao alto do pódio neste domingo nas ruas de São Petersburgo (na Flórida, ok? Não na Rússia - já noticiaram assim uma vez, hahaha), em uma brilhante vitória na qual superou seus três companheiros de equipe na Penske!

Atual campeão da categoria, Will Power era o pole position e por muito tempo, o favorito para vencer a prova. Porém o colombiano campeão da velha Champ Car não deu sossego ao australiano e, aproveitando-se de uma falha no último pit-stop do companheiro, assumiu a ponta. Power não deixaria barato e foi pra cima do líder. Duelo duro, com direito a fechada de Montoya que quebrou asa dianteira do DW12 Chevrolet de Will. Mas apesar disso, foram honrados.

Dada a bandeirada, Juan Pablo comemorou muito e andando lado a lado com o #1, foi aplaudido pelo companheiro. Belo fair play.


Completando o pódio, veio um penetra na festa da Penske: Tony Kanaan, da Ganassi chegou em 3º, tendo largado em 7º. Depois dele veio a outra metade da esquadra de Roger, respectivamente: o outro brasileiro, Helio Castroneves, e Simon Pagenaud. Isso mesmo, agora o time conta com quatro carros comandados por excelentes pilotos.

Kanaan chegou a liderar em uma das relargadas, mas logo foi superado por Power, que liderou a maior parte da prova.

Takuma Sato largou na frente de Tony e na largada passou aquele que seria o vencedor, que havia largado em 4º. Foi uma arrancada e tanto, mas no final das contas não passou de um 13º lugar. Outro que também vinha no pelotão de frente e caiu na tabela, foi Sébastien Bourdais.

Falei em relargada há pouco? Sim. Então... quanta bandeira amarela! Isso deixou a corrida um pouco chata, pois toda hora era o pedaço do carro de um que voava, outro que rodava, batia e por aí vai. Mas nas voltas finais, apesar de mais uma rodada na última volta (cortesia de Charlie Kimball, e não foi a primeira vez), tudo voltou a fluir bem e não tivemos bandeira amarela.


Resultados do GP de São Petersburgo, via Velocidade:


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Paulo Vitor

Fórmula 1 2015 - GP da Malásia - Corrida

The finger is back!
Que corrida, meus amigos... Que corrida sensacional! A Fórmula 1 precisava de um espetáculo desses.

É, é isso mesmo, pessoal: após um ano sem vitórias na Red Bull, Sebastian Vettel superou as Mercedes, e a Ferrari voltou a ganhar! Inacreditável, não?

"Grazie grazie, ragazzi!" Disse o alemão no rádio.

(Foto: ESPN F1)
Bem melhor do que eu esperava, pois por mim algo tinha que sair muito errado na Mercedes e a Scuderia precisaria do fator chuva. Mas nada disso foi necessário. Não é que Vettel cumpriu com a palavra? Pois ontem ele falou que a vitória era possível.

Tivemos novamente o combo hino alemão mais hino italiano, que não acontecia desde... 2008? Sim, lembrem-se que a primeira de Vettel, no GP da Itália, foi pela Toro Rosso, que é italiana. Mas agora com o macacão vermelho, foi impossível não se lembrar de Michael Schumacher.

(Foto: AFP)
Resultado da soma do talento inquestionável, com uma estratégia excepcional, mais um SF15T que, apesar de ser um pouco inferior ao W06, tem condições de competir com as Flechas Prateadas, e claro, não deixa de ter um pouco de sorte também para que a combinação de tudo isso desse certo. Porque nem foi preciso que as Mercedes tivessem algum problema.

Por falar nisso, hoje Lewis Hamilton e Nico Rosberg, nesta ordem, tiveram que se contentar em completar o pódio. O outro ferrarista, Kimi Raikkonen, ficou em 4º, o que para quem largou em 11º, também está ótimo.



Na largada Hamilton manteve a ponta, seguido pelo tetracampeão que já segurou Rosberg. Quando começaram a fazer as primeiras paradas para troca de pneus, Sebastian assumiu a liderança. Mas não rumo ao triunfo. Ainda não. Tendo que parar algumas voltas mais tarde, perdeu posições, mas com os pneus médios, mais aderentes (mas que se desgastam mais) do que os duros escolhidos pela dupla da atual equipe campeã, logo tratou de alcança-los.

(Foto: Getty Images)
Descontando uns bons segundos de vantagem das Mercedes, Vettel passou Rosberg na volta 22 e Hamilton na volta 24. E seguiu aumentando a distância para os adversários até fazer mais uma parada, voltando na frente do seu conterrâneo, mas atrás do atual bicampeão. Porém logo este teve que parar, quase na volta 40, e aí o piloto da Scuderia assumiu de vez a ponta. A partir daí, garantindo a eficácia da estratégia e sempre com bom ritmo de corrida e pneus iguais ou melhores, o #5 foi para a sua 40ª vitória da carreira na Fórmula 1.

Mais uma, e ele irá se igualar a Ayrton Senna, que com 41 vitórias é o 3º maior vencedor da categoria, atrás de Alain Prost e Schumi.

Quem diria, hein? Para um tetracampeão que passou 2014 com a estrela meio apagada, e para uma Ferrari que se arrastou nesse mesmo período, em 2015, juntos triunfaram logo na segunda prova. A montadora de Maranello firma-se como segunda força do grid, mais do que Red Bull e Williams foram no ano passado.

(Foto: AP)
Agora, falemos dos demais competidores...

(Foto: AP)
Devo lembrar que o 4º colocado, Raikkonen, logo no começo teve um pneu furado. Não fosse isso, talvez pudesse fazer uma corrida ainda melhor. O furo foi causado por um toque com Felipe Nasr, da Sauber, que também quebrou um pedaço da asa dianteira com o toque. Apesar de o finlandês ter pegado pesado e, por mim, Nasr ter sido o maior responsável, foi um lance normal de corrida. Tanto é que nenhum dois dois foi penalizado por isso.

Kimi deu uma volta inteira de pneu furado, foi lá pra trás, e ainda terminou em 4º. Tudo bem que o safety car ajudou (já vou falar disso), mas mesmo assim: sensacional, Iceman. Sensacional.


Aliás, sobre a Sauber, Nasr terminou apenas em 12º e seu companheiro Marcus Ericsson, ainda no começo da prova, perdeu o controle, rodando, saindo da pista sozinho e atolando na caixa de brita, abandonando assim a corrida e por isso, o safety car foi acionado para a remoção do C34.

Além de Ericsson, também não completaram a prova Will Stevens da Manor que sequer largou (já Roberto Merhi chegou em 15º), as McLaren de Fernando Alonso e Jenson Button que abandonaram (grande surpresa), além de Pastor Maldonado, da Lotus. Isso sem falar em algumas pancadas que, felizmente, não deram em nada pior, como entre Romain Grosjean da Lotus e Sergio Pérez da Force India (o mexicano fez o francês rodar) e também do time indiano, Nico Hulkenberg que atingiu Daniil Kvyat (que saiu do chão, mas conseguiu continuar). A dupla tomou 10 segundos, cada um.

Quanto ao outro Felipe, Massa teve um resultado razoavelmente bom, largando em 7º e chegando em 6º. Falo só do resultado em si, objetivamente. Pois seu desempenho na corrida foi bom, sim. Sempre muito competitivo, após sofrer forte pressão de Valtteri Bottas nas voltas finais, acabou sendo superado pelo seu companheiro na última volta, que tinha pneus mais novos e assim realizou a manobra utilizando bem menos espaço da curva. Bom 5º lugar do finlandês, que havia largado em 8º. Não sou da turma corneteira da "bottada", mas esse rapaz fez uma belíssima ultrapassagem, no braço, em trecho de curvas, mostrando o grande potencial que tem (e ainda vai se desenvolver mais). A Williams tem dois ótimos pilotos, que travaram um belo duelo, garantindo um show ainda maior no final da prova.

Na medida do possível, Massa também teve uma briga boa contra Rosberg, quando este escalava o grid buscando seu companheiro e o líder da prova.

Ah, é! Diga-se de passagem que um erro no último pit-stop da Williams, prejudicou bastante o brasileiro (de novo). Sejamos justos: a equipe também falhou numa primeira parada (aparentemente não programada) de Valtteri Bottas.

É pouco? O FW37 #19 de Felipe Massa ainda teve problemas com perda de potência no motor Mercedes-Benz durante alguns momentos das primeiras voltas.

(Foto: AP)
Tivemos ainda um outro bom duelo interno na Red Bull, entre o excelente piloto Daniel Ricciardo, que já nos mostrou do que é capaz no ano passado, e do recém promovido Daniil Kvyat, mostrando que não está onde está a toa. O russo acabou superando o australiano, fechando o top 10 com os dois em 9º e 10º, o que para os rubro-taurinos não é um bom resultado. Ainda mais se levar em consideração que ficaram atrás de sua equipe menor, a Toro Rosso. Ah, sim...


Na divisão italiana das bebidas energéticas, Max Verstappen, aos 17 anos, chegando em 7º lugar e superando o seu companheiro Carlos Sainz Jr. (que chegou em 8º), tornou-se o mais jovem piloto a pontuar na Fórmula 1. O Verspappinho fez uma corrida brilhante. Brilhante.

(Foto: Getty Images)
Resultados do GP da Malásia de Fórmula 1, via Corrida F1: http://www.corridadeformula1.com/gp/malasia-2015/

Fotos demais do vencedor? Desculpa, gente, se alguém aí é hater do Sebastião ou da Scuderia di Maranello. Mas é tão raro não ver as Flechas Prateadas perderem, e há tempos Vettel e Ferrari não tinham uma comemoração dessas, então, acho justo.



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Paulo Vitor

sábado, 28 de março de 2015

Fórmula 1 2015 - GP da Malásia - Classificação

(Foto: Getty Images)
Na pista molhada, Lewis Hamilton fez a sua pole position de número 40 em Sepang! Mas o que chamou mais atenção foi que, apenas 0,074 segundo menos rápido, quem completou foi a Ferrari, com Sebastian Vettel!

Mais de 1,2 segundo depois, veio Nico Rosberg com a outra Mercedes e fechando a terceira fila, Daniel Ricciardo da Red Bull. Kimi Raikkonen, que vinha fazendo um excelente final de semana, se perdeu/deu azar no Q2 chuvoso, ficando por ali mesmo.

Fechando a terceira fila tivemos a Red Bull de Daniil Kvyat e um surpreendente 6º lugar de Max Verstappen da Toro Rosso, que mostrou competência ao longo de todo o período de atividades. Excelente performance das bebidas energéticas, que (fora Carlos Sainz Jr. da Toro Rosso, em 11º) superaram as Williams. Felipe Massa e Valtteri Bottas se classificaram em 7º e 8º, respectivamente.

No Q1 ainda com a pista seca, ficaram pelo caminho as Manor (e só a de Roberto Merhi correu, pois Will Stevens teve problemas), as McLaren (com Jenson Button superando Fernando Alonso) e, depois de sofridas sessões de treinos livres, Felipe Nasr viu seu companheiro Marcus Ericsson ir sozinho ao Q2, no qual caiu aquele pé d'água. O sueco da Sauber ainda foi além, classificando-se em 9º no Q3.

A chuva fez a maior parte do tempo ser perdida no Q2 e paralisou as atividades por um bom tempo. Tempo demais, pois quase esperaram a pista secar para deixarem os pilotos voltarem a acelerar. Foi tanta frescura que alguns mais corajosos (e bons de chuva) já saíram para o Q3 com os pneus intermediários.


Resultados da Classificação via Corrida F1: http://www.corridadeformula1.com/gp/malasia-2015/#grid


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Paulo Vitor

Fórmula 1 2015 - GP da Malásia - 3º Treino Livre

(Foto: Getty Images)
Na última sessão de treinos livres no autódromo de Sepang, Nico Rosberg retomou a liderança das atividades, seguido razoavelmente de perto pela outra Mercedes, de Lewis Hamilton.

Um pouco mais atrás, vieram as Ferrari de Kimi Raikkonen e Sebastian Vettel e, logo em seguida, as Williams com Felipe Massa e Valtteri Bottas, respectivamente.

Ainda na casa de 1 segundo em relação ao "pole", na "quarta fila", tivemos ainda Daniel Ricciardo da Red Bull, seguido de pertinho por Carlos Sainz Jr., da Toro Rosso.

Felipe Nasr faz outra aparição discreta, como já havia feito na sessão anterior, apenas com o 17º tempo, enquanto seu companheiro na Sauber, Marcus Ericsson, foi o 10º.


Resultados do 3º Treino Livre via Corrida F1: http://www.corridadeformula1.com/gp/malasia-2015/#tl3


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Paulo Vitor

sexta-feira, 27 de março de 2015

Fórmula 1 2015 - GP da Malásia - 2º Treino Livre

(Foto: Getty Images)
De volta a ativa na segunda sessão de treinos em Kuala Lumpur, Lewis Hamilton foi o mais rápido do dia no circuito de Sepang, superando primeiramente não seu companheiro de equipe na Mercedes, Nico Rosberg, mas a Ferrari de Kimi Raikkonen, que ficou em 2º lugar.

Sebastian Vettel novamente ficou a 0,5 segundo do companheiro, mas ocupando a 7ª posição na tabela.

Fechando o que seriam as duas primeiras filas, em 4º veio um surpreendente Daniil Kvyat pela Red Bull. Em seguida a Williams que começou a mostrar o que realmente pode fazer, com Valtteri Bottas e Felipe Massa, respectivamente.

A Lotus que com Romain Grosjean andou tão bem na sessão anterior, dessa vez ficou atrás da McLaren, 16º com Fernando Alonso e 17º com Jenson Button, mas pelo menos andando mais rápido que as Manor. Já com o venezuelano Pastor Maldonado, o time anglo-francês ficou em 11º.


Resultados do 2º Treino Livre via Corrida F1: http://www.corridadeformula1.com/gp/malasia-2015/#tl2


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Paulo Vitor

quinta-feira, 26 de março de 2015

Fórmula 1 2015 - GP da Malásia - 1º Treino Livre


Com um absorvente na testa, Nico Rosberg liderou o primeiro treino livre para o GP da Malásia, no circuito de Sepang, em Kuala Lumpur. Dobradinha da Mercedes? Não, porque o carro de Lewis Hamilton deu "biziu".

Aproveitando a chance, a Ferrari foi lá e fez P2 e P3 com Kimi Raikkonen e Sebastian Vettel, respectivamente. Com uma diverença de 0,5 segundo, diga-se de passagem. Devo dizer que demorou para o alemão poder ir à pista, e acho que o acerto está longe do que ele gosta. Mas também é fato que o Iceman melhorou seu desempenho sem a companhia de Fernando Alonso.

Por falar no espanhol, este fez o 14º tempo com a McLaren-Honda, que parece ter evoluído um pouco em relação a Austrália, apesar de que, dizem, ainda estão com a potência reduzida devido aos riscos de superaquecimento. Enquanto isso, Jenson Button foi o 17º, andando mais rápido apenas do que as Manor de Will Stevens e Roberto Merhi.

A Williams não foi tão rápida, com Valtteri Bottas em 8º e Felipe Massa em 11º, mas isso é normal para a equipe de Grove na primeira sessão. E o carro parece estar com um balanço legal.

Reserva da Sauber, tivemos o piloto da Ferrari Driver Academy, Raffaele Marciello, correndo no lugar de Felipe Nasr (que agora sabe o que Bottas sentia, haha).

Não foi um treino muito movimentado. Além do que eu já disse, ganharam algum destaque os desempenhos dos carros da Lotus e da Toro Rosso, como poderão ver na tabela no link que segue abaixo.


Resultados do 1º Treino Livre via Corrida F1: http://www.corridadeformula1.com/gp/malasia-2015/#tl1


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Paulo Vitor

Jeremy Clarkson fora da BBC: o fim do Top Gear?


Pelo menos da forma como conhecemos o programa da BBC há anos, a resposta para a pergunta do título é: provavelmente, sim, foi o fim.

"Hã? Do que você está falando, PV?" Se você passou as últimas semanas dentro de algum buraco numa caverna na Lua, senta que lá vem a história (oficial)...

No início desse mês, durante as gravações da atual temporada do Top Gear em North Yorkshire, na Inglaterra, um Jeremy Clarkson que estava uma pilha de nervos por N motivos (já falarei sobre isso), chegou ao hotel após um dia de trabalho. Quando ele foi jantar, o prato demorou para chegar e a comida veio fria. Foi a gota d'água, o estopim de um barril que já estava cheio de pólvora, esperando a menor desculpa para explodir.

Jeremy atacou o produtor do programa, Oisin Tymon, não só com ofensas das mais baixas, como também agredindo-o fisicamente. Depois do golpe, continuaram as ofensas e ameaças de demissão. E Oisin pensou mesmo que seria demitido, preferindo omitir o fato que outros hóspedes viram e ouviram a gritaria. O produtor foi ao pronto-socorro e o apresentador, depois de esfriar a cabeça, tentou de várias formas se desculpar com o colega de trabalho. Aliás, foi o próprio Clarkson quem informou o ocorrido à administração da BBC.

Não aceitando a conduta do apresentador (óbvio), a emissora estatal resolveu suspender seu funcionário, que já estava com seu contrato perto do fim, e no meio das gravações do Top Gear.

Todos os detalhes foram divulgados ontem. O resto era especulação, mas bem próximas da realidade.

O inferno pessoal de Jeremy Clarkson:

Já famoso pelas polêmicas por suas declarações, entre outras tretas, sempre sabíamos que nada demais aconteceria ao apresentador do melhor programa automobilístico do mundo (opinião - melhor que a cópia americana, diga-se de passagem). Mas uma agressão física já foi demais para a BBC.


Ah! E essa do último link não foi de propósito, mas só uma infeliz coincidência: http://continental-circus.blogspot.com.au/2014/10/jeremy-clarkson-nao-aprende-nada.html

O próprio atual primeiro-ministro inglês, David Cameron, comentou o caso. Disse que Clarkson é um ótimo apresentador, competente, mas que excessos como esse não podem ser tolerados. Em tom de brincadeira, há poucos dias ele também disse que sua filha de 11 anos, Nancy Cameron, contra a decisão de suspender da BBC de suspender Clarkson, faria greve de fome. Temos aqui uma pequena petrolhead! Jeremy é vizinho e amigo dos Cameron.

Mas afinal, por que o cara estava tão estressado?

"Estou passando por um divórcio difícil, minha primeira ex-mulher apareceu do nada para me infernizar, estou fumando demais, bebendo demais, minhas costas doem, estou em todos os jornais com esse escândalo da 'N-word', estou em guerra com meus chefes da BBC e minha mãe acabou de morrer. Eu simplesmente não tenho mais energia para (brigar com) você", foi o que ele disse à alguém próximo (fonte: FlatOut - melhor site de cultura automotiva do Brasil).

A propósito, a "N-word" é uma forma de se referir à um suposto caso de racismo (o que particularmente, não penso que tenha sido subjetivamente intencional por parte do apresentador... se me lembro direitinho do que houve).

E o que houve no final das contas? Fala-se em "demitido", no maior drama. Mas o fato é que por tudo isso, a BBC não renovou contrato de Jeremy Clarkson. A emissora tem os direitos sobre o Top Gear é claro.

Por falar nisso... e o Top Gear?

Como eu disse lá no começo: pelo menos da forma como o conhecemos há tantos anos, não existirá mais. Os escudeiros de Jeremy, James May e Richard Hammond dizem que o trio forma um pacote, e por mais que o amigo seja um idiota, gostam de trabalhar com ele. Para onde ele for, eles vão. Para onde? Bem, sobre isso já há várias especulações, de outras emissoras até o Netflix.

Então, se o Top Gear continuar, deverá ser com outra galera. A não ser que a BBC volte atrás, o que eu acho pouco provável. Mas espero estar engando. Sim, Jeremy Clarkson errou e nada justifica esse excesso. Mas convenhamos: o programa é sensacional, e não seria a mesma coisa ver esses caras em outro lugar, enquanto outros provavelmente fariam a qualidade do original cair.


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Um abraço!
Paulo Vitor

quarta-feira, 25 de março de 2015

Ricciardo vs. Bottas... na Fórmula Renault 2.0, em 2008.

 
Sensação de já ter postado isso aqui antes, mas se for o caso, sempre valerá a pena ver de novo.
 
Bem antes de chegarem à Fórmula 1 como veem na imagem acima, o australiano Daniel Ricciardo e o finlandês Valtteri Bottas já travavam suas batalhas nas pistas, na Fórmula Renault 2.0 em 2008, como podem ver no duelo espetacular do vídeo abaixo. Quem levou a melhor? Assista!


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Um abraço!

Empresa chinesa compra a Pirelli


A Pirelli, fabricante italiana de pneus, foi vendida para e empresa chinesa ChemChina.

E sabe o que isso significa para nós, que vemos a marca no automobilismo, especialmente na Fórmula 1? Provavelmente... nada.

Digo, podem sair dessas categorias ou prolongarem seus vínculos, claro, já que são os donos. Mas no que diz respeito ao funcionamento, muda pouca coisa, se mudar. Deve continuar com o mesmo pessoal responsável, e com as evoluções gradativas de costume que acontecem todos os anos.

A ChemChina comprou a Pirelli por 7,7 bilhões de dólares, e fatura anualmente 70 bilhões de euros.

Em breve, pastéis de caine, quêso ô flango no paddock.


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Um abraço!
Paulo Vitor

Fórmula 1 2015 - GP da Malásia - Informações


Chegamos ao GP da Malásia, segunda etapa do mundial de Fórmula 1, no circuito de Sepang, em Kuala Lumpur.

Esta talvez seja a prova que mais exige dos pilotos fisicamente, com um clima que... eu não me atreveria a descrever com tanta certeza, sem conhecê-lo pessoalmente. É quente, porém é muito úmido e chove pra caramba (vide 2009). Dizem ser parecido com a nossa Amazônia.


O próprio circuito já é muito exigente. Longas retas, curvas de alta velocidade, freadas muito bruscas... Aliás, não só para os pilotos, como também para os carros. Lembro-me de que a Williams enfrentou problemas de superaquecimento lá no ano passado, tendo que andar fora do vácuo nas retas para poder esfriar o motor.


Programação (horários de Brasília):

Quinta-feira: 1º Treino Livre às 23h.
Sexta-feira: 2º Treino Livre às 3h.
Sábado: 3º Treino Livre às 3h, e Classificação às 6h.
Domingo: Corrida às 4h.

Mapa do circuito:


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Paulo Vitor

segunda-feira, 23 de março de 2015

Saleen Mustang Black Label 302


Um Ford Mustang "comum", para você, não é muita coisa? Ok, a Saleen pode dar um jeito nisso.

Já tendo feito seu trabalho com outros cavalinhos americanos, dessa vez ela deu o melhor de si, criando o seu mais potente e refinado Mustang, segundo a mesma.

O Black Label 302 teve seu visual "bombado", para deixá-lo ao nível do que vem sob o capô: um V8 5.0L supercharger que gera... aproximadamente 740 cv de potência e 78,11 kgfm de torque!


Além de outros upgrades mecânicos, especialmente em suspensão, e itens personalizados no interior, fazendo dele um monstro refinado.

Outras versões deverão ser lançadas, mas para começar, esta chega ao mercado americano por US$ 73 mil. Brinquedo razoavelmente caro até para os padrões dos Estados Unidos, hein? Mas vale cada cent.


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Paulo Vitor

Telemetria: afinal, o que é isso?


Telemetria. Palavrinha que quem acompanha o mundo dos esportes a motor, principalmente a Fórmula 1, está mais do que acostumado a ler e ouvir. Mas o que ela é, exatamente? Pois vai ver de tão acostumados a ouvir, muita gente que não sabe o que é, nem deve mais se perguntar isso.

É o monitoramento de alguma coisa, com transmissão de dados via rádio ou satélite. É aplicada na meteorologia, na agricultura, nos setores hídricos e de energia, e... no automobilismo! Ebntre outras áreas.

Em todo um carro de corrida, há vários sensores espalhados em diferentes partes e componentes. Nos F1 podem até ter mais de 100. Desde os componentes aerodinâmicos aos mecânicos, eletrônicos etc. 

Esses sensores recolhem dados, acumulando muitos megabytes a cada volta dada no circuito. Eles monitoram o funcionamento de cada parte do carro e indica as reações deste de acordo com a pista e com as condições meteorológicas.

Analisando a telemetria de um carro, é possível saber até onde um piloto acelera, o quanto acelera, freia, esterça o volante, os erros que comete, onde pode melhorar o desempenho e por aí vai.

Isso tudo para saber fazer o acerto para o carro em determinada pista, sob determinadas condições, sabendo como tudo do carro irá se comportar. Assim, para também contribuir para o desenvolvimento deste. E claro, para definir a estratégia de uma corrida, sabendo o quanto de combustível e pneus o carro está consumindo, por exemplo.

Tanta informação é mostrada à equipe por telas com vários gráficos.

Basicamente, isso é telemetria.

E neste post, eu já falei sobre os acertos, que como podem ver, estão diretamente relacionados à telemetria:  http://autoblogpv8.blogspot.com.br/2014/10/formula-1-importancia-dos-treinos.html


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Paulo Vitor

Fórmula 1 2015 - Confirmado na Malásia, Alonso se lembra do acidente


Após sofrer uma concussão nos testes da pré temporada e passar pelo processo de recuperação, Fernando Alonso foi confirmado para o GP da Malásia, que acontece no próximo final de semana.

Nos últimos dias, o espanhol esteve em Woking para testes em simuladores, além de fazer toda a preparação necessária exigida por um atleta de alto nível.

Eis que, segundo a McLaren-Honda, neste período o bicampeão lembrou-se do que ocorreu naquele dia em Barcelona. Segundo ele, a barra de direção virou bruscamente para a direita, provocando o acidente. Analisando a telemetria, esta não detectou este suposto acontecimento, mas por via das dúvidas, adicionaram sensores ao componente.

Apesar de vir pouco a público, a equipe informou que todas as informações eram compartilhadas com a Federação Internacional do Automóvel (FIA).


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Paulo Vitor