O final de semana foi de acidentes espetaculares (não no bom sentido, obviamente), com consequências mais graves.
Sem dúvidas, o que mais chamou a atenção do mundo do esporte a motor, foi o de Robert Wickens, da Schmidt Peterson, na IndyCar.
O canadense vindo do DTM, que faz a sua primeira temporada no certame, fazia uma relargada na etapa de Pocono. Disputando posição contra Ryan Hunter-Reay, eles tocaram rodas e como consequência, foram parar no muro.
Por ter subido, o carro da SPM foi dilacerado na tela. Mas pelo visto, a célula de sobrevivência dos novos carros está mais do que aprovada: ficou intacta.
Ainda assim, foi uma pancada forte. Wickens teve lesões nas duas pernas, na coluna, no braço direito e pulmonar. Segue internado e passará por cirurgias. Mas com certeza se recuperará e logo poderá voltar a correr. Bem... talvez não este ano. Se ele quiser continuar depois de um susto desses, claro.
Acidentes em ovais, sabem como são... quase sempre levam outros carros juntos. Os casos mais preocupantes foram de James Hinchcliffle e Pietro Fittipaldi. Saíram com dores mas, até então, inteiros. Lembrando que o brasileiro voltou a correr recentemente, depois de ter sofrido coisa muito pior no WEC/ELMS.
Agora o caso que deve ser o mais grave, foi de mecânicos da Stock Light, categoria que voltou ao cenário nacional este ano.
Nos boxes, Gabriel Lusquiños atingiu o carro de Erik Mayrink, que por sua vez, acertou três mecânicos próximos.
Maurício Lins Masotti e Paulo Pegoraro receberam alta no mesmo dia, embora o segundo tenha que vir a operar a tíbia.
No entanto, Juarez dos Santos Ferreira, de 62 anos, teve que passar por uma cirurgia de drenagem de hematoma cerebral, e segue internado em coma induzido. O quadro é estável, mas delicado. Força, guerreiro!
Por último, Niki Lauda, que passou por um transplante de pulmão, continua se recuperando bem.
O tricampeão de Fórmula 1 e um dos chefes da Mercedes já conversa e respira sem a ajuda de aparelhos. Terá que tomar cuidados, naturalmente. Ainda mais tendo idade avançada. Mas felizmente ele só melhora, cada vez mais.
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Um abraço!
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