"Não podemos ter medo! Não podemos ter medo!", repetia Rubens Barrichello no rádio, ao cruzar a linha de chegada da Corrida do Milhão em 1º lugar, após ousar na estratégia nas duas últimas voltas.
Campeão da Stock Car em 2014, ano em que ganhou esta mesma prova pela primeira vez, o recordista de GPs de Fórmula 1 superou o amigo de longa data, Max Wilson, da RC Eurofarma, saindo dos boxes na volta final, e conseguiu anular seu ataque. Logo atrás, bem de perto, vinha também o português António Félix da Costa, da Hero.
A propósito, da outra vez que o piloto da Full Time venceu, foi nesta mesma pista, em Goiânia. Porém, no traçado misto. Nesta edição, porém, o circuito oval foi usado pela primeira vez na história do certame.
Rubinho por muito pouco já havia se classificado em 2º e, salvo em momentos de janela dos boxes aberta, ele andou o tempo todo entre os quatro ou cinco primeiros. O pole position Daniel Serra, da RC Eurofarma, estava muito forte, porém teve uns probleminhas com o trânsito e ficou para trás, terminando em 8º.
Ainda assim, o atual campeão continua líder do campeonato, com uma boa diferença sobre Marcos Gomes, da Cimed, que fechou o top 5, logo atrás de seu companheiro Felipe Fraga. Voltando à tabela, depois vem Wilson, que por isso saiu feliz com o resultado, mesmo perdendo o milhão. Fraga é o 4º e Barrichello fecha o top 5, tendo subido depois desta prova.
Curioso que da outra vez, Dudu estava com ele. E agora, o Fefo. São seus talismãs, com certeza. O cara tá com 46 anos e ainda acelerando demais.
Gostaria de falar que este tem sido um ano e tanto para Barrichello. Superou um princípio de AVC e um tumor. Ficou com medo de não poder correr mais, e já voltou forte na Corrida de Duplas. E agora, essa grande vitória. É, Rubinho, você tem razão: não podemos ter medo!
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Um abraço!
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