Olha, eu acho que as equipes do meio do grid sofrem mais do que as nanicas. Porque pelo menos elas já fazem seu orçamento mais baixo, trabalham dentro de suas grandes limitações, enquanto as do meio, são mais ambiciosas. O que é natural, afinal, o pelotão de frente tá logo ali e óbvio que eles querem alcançá-lo. Quem não iria querer?
No ano passado, quem sofreu foi a Lotus, por consequência do que gastou nas temporadas anteriores quando tinha mais chances de brigar lá na frente. Os salários dos mecânicos atrasavam direto e reto, e eles não tinham grana nem para participar dos últimos GPs da temporada. Foi aí que todos nós fomos pegos de surpresa: não sei o que deu em Bernie Ecclestone, mas virou um bom velhinho e pagou tudo. Com a compra da equipe pela Renault, problemas resolvidos.
A Force India também vem se arrastando há alguns anos, mas apesar disso, pelo menos vem fazendo um bom trabalho e melhoram mais a cada ano. Seja lá quem for o administrador de lá, é dos bons. Só que vira e mexe Vijay Mallya passa uns apertos, e não duvido que cedo ou tarde ele perca a escuderia.
A bola da vez é a Sauber, que na verdade vem rolando e crescendo nas últimas temporadas. Tanto é que ano retrasado saiu assinando contrato com sei lá quantos pilotos em busca de patrocínio, e deu no que deu. Adrian Sutil, lembram? Enfim, agora é ela que está com os salários atrasados. Mas segundo a Monisha Kaltenborn, o problema não foi não ter dinheiro, mas a transferência deste, vindo de patrocinadores estrangeiros. E logo, quando estiverem com tudo na conta, quitarão as dívidas.
Uma observação, é que a Sauber vinha se apequenando. É verdade. Em 2014, por exemplo, sequer marcou pontos, mas reagiu bem em 2015 e tomara que melhore este ano. Mas é um time médio, sim. Querem referência de nanicas? Tem uma pertinho: 2010, Hispania, Marussia e Lotus (que virou Caterham). A Sauber já se fixou na Fórmula 1. Tem alguma tradição, e garagista como é, sempre terá o meu maior respeito. Não tão antiga, na verdade, mas tem história. Aliás, já corria em outras categorias antes da Fórmula 1. Nesta, já venceu: quando se vendeu para a BMW (mas não deixou de ser Sauber, ora), conquistou sua única vitória, com Robert Kubica no GP do Canadá de 2008. Em 2009, Peter Sauber comprou sua equipe de volta.
Mas nanica? Seguindo essa(falta-de-)lógica, então até a McLaren é nanica pelo fiasco que foi o retorno da sua parceria com a Honda em 2015. Porém, como é o vitorioso time de Woking, ninguém ousa desprezar, certo? Por um ano ruim, sendo que no seguinte melhorou, não se satisfazem e dizem que a equipe é do fundo, numa temporada que nem começou. Já que vale o passado recente, lembrem-se dos pódios da Sauber em 2012.
Uma observação, é que a Sauber vinha se apequenando. É verdade. Em 2014, por exemplo, sequer marcou pontos, mas reagiu bem em 2015 e tomara que melhore este ano. Mas é um time médio, sim. Querem referência de nanicas? Tem uma pertinho: 2010, Hispania, Marussia e Lotus (que virou Caterham). A Sauber já se fixou na Fórmula 1. Tem alguma tradição, e garagista como é, sempre terá o meu maior respeito. Não tão antiga, na verdade, mas tem história. Aliás, já corria em outras categorias antes da Fórmula 1. Nesta, já venceu: quando se vendeu para a BMW (mas não deixou de ser Sauber, ora), conquistou sua única vitória, com Robert Kubica no GP do Canadá de 2008. Em 2009, Peter Sauber comprou sua equipe de volta.
Mas nanica? Seguindo essa
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Um abraço!
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