Neste último final de semana, tivemos o GP da Argentina da MotoGP, Moto2 e Moto3, e eu não podia deixar esta etapa passar e, branco, devido a alguns acontecimentos que merecem destaque.
Desde 1992, uma coisa não acontecia: os vencedores das três classes foram repetidos. Os mesmos da abertura do campeonato: Joan Mir na Moto3, Franco Morbidelli na Moto2 e Maverick Viñales na MotoGP, numa dobradinha da Yamaha, sendo que seu companheiro e maior campeão da história, Valentino Rossi, como eu disse no título, completou 350 GPs pela categoria. Mítico.
Na divisão principal, o pódio foi completado por Cal Crutchlow, da LCR, cliente da Honda. E mandou muito bem, chegando a liderar a prova quando o até então líder, Marc Márquez, caiu sozinho na entrada de uma curva. Não foi o único: exatamente no mesmo lugar, aconteceu o mesmo com seu companheiro na Honda, Dani Pedrosa.
Outro infeliz tombo que cabe destacar, ainda na primeira volta, foi Jorge Lorenzo, que ainda não se acertou com a Ducati.
Crutchlow logo foi superado por Viñales, que não mais foi incomodado e, mais para o final da prova, Rossi fez o mesmo com o piloto de equipe satélite.
Em 4º ficou Álvaro Bautista, da Aspar, que corre de Ducati. Meio isolado, com distâncias consideráveis entre quem estava atrás e na sua frente. Completando o top 5, tivemos uma excelente performance de Johann Zarco, atual bicampeão consecutivo da Moto2 e que faz uma impressionante estreia pela Tech3 Yamaha, agradando muito o time.
A KTM, que entrou na brincadeira esse ano, levou seus primeiros pontinhos, com Pol Espargaró e Bradley Smith chegando em 14º e 15º, respectivamente.
Mudando para a Moto2, a corrida desta foi novamente vencida por Franco Morbidelli. O ítalo-brasileiro largou em 2º, logo superando o pole position Miguel Oliveira, que logo foi ultrapassado pelo companheiro de Morbidelli na Marc VDS Kalex, Álex Márquez. Os dois travaram um razoavelmente intenso duelo nas voltas finais, até que o espanhol se afobou e caiu em uma das últimas curvas da volta final. Com isso, o português da KTM Red Bull recuperou o 2º lugar e o pódio foi completado por Thomas Lüthi, da Interwetten Kalex.
Por último (na verdade essa ordem deveria ser inversa, não?), na Moto3, o vencedor repetido foi Joan Mir, da Kiefer Honda. Fez uma prova de recuperação e os quatro que vinham atrás dele, chegaram na casa do mesmo segundo. Uma vitória apertada, suada e merecida.
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Um abraço!
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