domingo, 16 de abril de 2017

Fórmula 1 2017 - GP do Bahrein - Corrida


Senhoras e senhores, aparentemente temos um campeonato equilibrado na ponta: Sebastian Vettel, da Ferrari, venceu o GP do Bahrein 2017 de Fórmula 1! 44ª vitória de sua carreira.

Uma vitória real. Isto é, não foi algo do acaso, sorte ou azar, por mais que tenhamos algumas interferências alheias ao que podem fazer os pilotos. E aqui, muitos já devem ter torcido o nariz devido ao safety car e a punição sofrida por Lewis Hamilton, mas vou falar sobre isso e muito mais ao longo do post.

A propósito, o inglês da Mercedes, junto ao seu companheiro Valtteri Bottas, completaram o pódio na ordem aqui escrita.


Dada a largada, o finlandês que largava na pole position pela primeira vez, manteve a ponta ao arrancar muito bem. O #44, porém, foi superado pelo alemão ferrarista ao chegarem na primeira curva. Dali em diante, o tetracampeão parecia empurrar o #77, mas não conseguia ultrapassá-lo. Ainda assim, ambos abriam uma certa vantagem em relação a Flecha Prateada do tricampeão.

Não dando para superar o adversário, a Scuderia chamou o #5 aos boxes, calçando-lhe com outro jogo de pneus super macios. Pouco depois, Hamilton fez o mesmo, só que ao segurar Daniel Ricciardo no pit lane, começou a ser investigado e, posteriormente, punido: penalty de 5 segundos nos boxes ou, se descumprisse, acréscimo do mesmo tempo ao que ele faria no final. Seria o caso, pois até então, aparentemente a Mercedes estava querendo fazer apenas uma parada com o inglês, que colocou os compostos macios.


Entre a parada de Vettel e a de Hamilton, houve um acidente envolvendo Lance Stroll, da Williams e Carlos Sainz Jr., da Toro Rosso. Imagino que devem estar pensando, mas culpado foi o espanhol, que não respeito o espaço do novato quando ia saindo dos boxes, e acertou o garoto em "T", inclusive recebendo a punição com a perda de 3 posições no grid da próxima etapa. 

Nesta mesma volta do acidente entre Stroll e Sainz, aliás, tivemos o abandono de Max Verstappen. O rubro-taurino passou reto numa curva e atingiu o soft wall. Reclamou dos freios e saiu dando chilique, pra variar. Mas pode ter sido falta de aderência dos pneus também, pois ele havia acabado de sair dos boxes. E afobado como é...


Aproveitando, outros abandonos foram: as duas McLaren-Honda, sendo que Stoffel Vandoorne nem conseguiu largar e Fernando Alonso se retirou ao final da prova, sofrendo muito com a falta de potência do motor (ainda soltou um "nunca corri com menos potência que isso na minha vida" via rádio); Marcus Ericsson, da Sauber, que quebrou o câmbio; e Kevin Magnussen, que também teve algum problema em sua Haas.

O incidente entre Sainz e Stroll causou a entrada do safety car, que anulou a vantagem que Vettel vinha construindo a medida que os adversários iam parando. Mas pelo menos na relargada, já era líder e conseguiu se distanciar novamente.

Da Mercedes, veio aquela desagradável ordem de equipe para que Bottas deixasse Hamilton passar. Mais tarde, vimos que o finlandês estava mesmo tendo dificuldades, tanto no gerenciamento de seus pneus, que se desgastavam mais e deixavam a traseira mais solta, como de estratégia, que foi infeliz em seu caso quanto aos compostos utilizados.

O inglês da Flecha Prateada teve que fazer mais uma parada, aproveitando para pagar a punição e foi à caça do tetracampeão. Tão com a faca nos dentes, que fez a melhor volta da prova. Porém, sequer conseguiu alcançá-lo. Mesmo que não houvesse a punição, provavelmente não conseguiria vencer, pois chegou 6,660 segundos depois. Bem atrás, completando o pódio e não à toa com a cara ais azeda do mundo, veio Bottas.

Aliás, o #77 teve seu conterrâneo veterano chegando logo atrás. Kimi Raikkonen também teve um mau estrategista e fez praticamente uma corrida de recuperação. Mas mostrou competência na pista ao chegar em 4º lugar. Completando o top 5, naturalmente, tivemos o australiano mais sorridente do mundo.

Com esses resultados, Vettel e Ferrari lideram os Campeonatos de Pilotos e Construtores, respectivamente, deixando Hamilton e a Mercedes para trás, pelo menos por enquanto.


Passando para a categoria dos mortais, o primeiro das equipes sem ser de ponta foi Felipe Massa, da Williams, apresentando uma excelente performance e, sinceramente, a melhor possível. Na verdade foi até uma posição a mais do que o carro é capaz de entregar (presente de aniversário para o Sir Frank), devido ao abandono do holandês. Resistiu aos ataques do Iceman e de seu vizinho rubro-taurino bravamente, travando bons e leais duelos com os mesmos. Mas era inevitável que ficasse para trás. Conseguiu pelo menos se sair bem da disputa contra Sergio Pérez, da Force India, que chegou atrás. Seu companheiro Esteban Ocon fechou a zona de pontuação.

Entre as roseiras indianas, tivemos um um também muito bom 8º lugar, tivemos Romain Grosjean, da Haas. e o não menos bom 9º lugar de Nico Hulkenberg, da Renault.

Completaram a corrida ainda, mas fora da zona de pontuação e apenas uma volta atrás, respectivamente: Pascal Wehrlein, da Sauber; Daniil Kvyat, da Toro Rosso; e por último, Jolyon Palmer, da Renault. Os três que brigavam com Alonso até o abandono deste.





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Um abraço!

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