No último dia de testes desta semana no circuito da Catalunha, em Montmeló, perto de Barcelona, na Espanha, tivemos uma diferença entre as sessões da manhã e da tarde: na primeira a pista foi artificialmente molhada para testar os pneus de chuva, e à tarde o asfalto já estava seco.
E Kimi Raikkonen liderou tanto numa condição quanto na outra. Mas mais do que tempos, que como eu digo e insisto, não mostram o equilíbrio de forças do grid nesse tipo de atividade, a Ferrari está fazendo um trabalho impressionante no que diz respeito ao ritmo de corrida e consistência de seu carro.
Essa melhor volta do finlandês, diga-se de passagem, é inferior ao melhor tempo da semana, feito ontem por Valtteri Bottas com a Mercedes. Até o GP da Espanha, então, esses números ainda vão despencar bastante.
Chamou a atenção ainda o quando Romain Grosjean conseguiu andar com a Haas hoje, completando praticamente a distância de três GPs. E por falar em confiabilidade, parece que aos poucos, a McLaren-Honda vai conseguindo solucionar os seus problemas, garantindo estarem resolvidos até o GP da Austrália, na abertura do campeonato.
Quem deixou as atividades mais cedo, foi a Williams. Sem querer pegar muito no pé de Lance Stroll, afinal, é um jovem novato que entrou justo quando as coisas ficaram mais difíceis, mas tamanha foi a sua pancada ontem, que precisarão de um novo chassi do FW40 para continuarem com as atividades na semana que vem. Felizmente dinheiro não é problema para o paitrocinador bilionário do canadense. E ele tem a bênção do seu conterrâneo Jacques Villeneuve. Quem conhece o campeão, sabe o quanto ele não hesita em criticar. Então, Stroll tem, sim, o seu potencial. Não foi todas aquelas vezes campeão na base à toa.
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Um abraço!
Paulo Vitor
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