O Audi TT, um dos maiores ícones automobilísticos da modernidade (se considerar que o primeiro é de 1998, ele é até recente) chega à sua terceira geração tentando resgatar sua essência de esportivo puro-sangue.
Se a intenção era voltar às origens, visivelmente ele parece estar mais próximo da segunda geração do que da forma como ele nasceu no final dos anos 90. Porém no que diz respeito ao desempenho, mecânica, tecnologia, ele não fica devendo nada.
Começando pelo interior, agora ele está mais para um cockpit de corrida (mas sem deixar o conforto de lado) do que para um carro de luxo. Contando com bancos esportivos em uma posição mais baixa e um painel eletrônico totalmente configurado conforme os dados que o motorista deseja ver, com quase todos os comando no volante, dispensando tela e botões no console central.
Enfim, vamos ao que interessa mais...
O motor 2.0 TFSI (seria desnecessário dizer, mas para quem não conhece, é turbo) gera 230 cv na versão comum e 310 cv no TTS. Torque de 38,7 kgfm de 1.800 a 5.700 rpm, e faz de 0 a 100 km/h em apenas 4,6 segundos.
"Mas Paulo, no anterior não era um 2.5 de 340 cv?" Sim, mas esse TT está 50 kg mais leve e aproveita bem melhor a potência, por um fator... não exatamente inovador, mas algo que a Audi já tinha há décadas e agora foi renovado.
Trata-se do tradicional sistema de tração nas quatro rodas: Quattro. Ele evoluiu para o novo TT. A tração e a potência pode ser distribuído separadamente para cada uma das quatro rodas, ou enviar 100% da força do motor para apenas um dos eixos. Tudo conforme os ajustes que vão ao gosto do freguês. Isso faz dele exemplar nas curvas, até porque o peso está muito bem distribuído. Não metade para cada eixo, mas não passa muito longe disso. Por o motor ser dianteiro, claro que esta parte é um pouco mais pesada.
O que ainda pode ser ajustado é a rigidez das suspensões. McPherson na frente e miltilink atrás. Os freios são de discos perfurados nas quatro rodas.
Definitivamente, o novo Audi TT/TTS é mais do que merecedor de ser chamado de esportivo de verdade.
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Um abraço!
Paulo Vitor
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