Se tem uma coisa da qual eu não deixaria de falar aqui, é síbre um GP de Fórmula 1, não é mesmo? Me desculpem, pessoal. Mas além de corridas de madrugada nos deixar um bagaço no restante do dia, ainda tive um domingo cheio e passei mal. Mas enfim, vamos falar sobre esta incrível abertura de campeonato.
No sábado, tivemos a classificação e, após conquistar a pole position, Lewis Hamilton disse que queria dar a volta ideal para tirar o sorriso do rosto de Sebastian Vettel. Não tenho nada contra o tetracampeão da Mercedes, pelo menos enquanto piloto. Muito pelo contrário, acho que em condições de igualdade, ele pode ser o mais rápido de todos. Mas humildade nunca fez mal a ninguém não é mesmo?
Pois é isso mesmo, como todos já devem saber (aliás, já viram na foto principal do post): o tetracampeão vencedor no dia seguinte, foi o da Ferrari! Com um pouco de sorte e uma estratégia excelente, é verdade. Mas mesmo assim, o carro vermelho também se mostrou muito veloz.
Ocorre que, dada a largada, o pole manteve a liderança e quem o perseguia, era o outro piloto da Scuderia, Kimi Raikkonen, com quem dividiu a fila. Até que lá pela volta 18, o finlandês foi fazer a sua troca de pneus. E não precisava ser mais do que uma nesta etapa. Logo, seu adversário direto foi fazer o mesmo. Seria, então, em seguida, a vez do alemão. Mas este deu a sorte de entrar com um safety car virtual, que logo se tornou real, o que por pouco, o colocou na frente de todos logo após sair dos boxes, e dali não sairia mais.
Assim, a ordem de chegada foi Vettel, Hamilton e Raikkonen no pódio. Por pouco, este não foi completado pelo piloto da casa, Daniel Ricciardo. Aliás, nunca um australiano subiu ao pódio do GP da Malásia. O próprio Ricciardo quando o fez há uns 2 anos, logo em seguida foi desclassificado pela inspeção técnica - e por mim, injustamente. Mas pelo menos o sorridente rubro-taurino foi o autor da volta mais rápida da prova.
Eleito Piloto do Dia, Fernando Alonso completou o top 5. Pela primeira vez desde 2014, a McLaren finalmente começou o ano pontuando e com ambos os carros, pois Stoffel Vandoorne (que faz aniversário hoje, diga-se de passagem) chegou em 9º lugar.
O espanhol, após avançar no grid, segurou o impetuoso Max Verstappen, da Red Bull, que estava tendo algum problema de estabilidade, o que até o fez rodar na curva 1 em determinado momento, perdendo posições. E o belga, deu conta de um enjoado Carlos Sainz Jr., no sentido de que o piloto da Renault estava se sentindo mal, quase vomitando, o que fez do seu pontinho de 10º lugar até heroico.
Entre esses supramencionados, ficaram o também piloto da Renault, Nico Hulkenberg em 7º, e Valtteri Bottas em 8º, após uma corrida de recuperação nada boa, para alguém com uma Mercedes.
A Force India, parece mesmo ter dado um passo atrás. Mesmo com os abandonos, dos quais falarei em breve, ficaram apenas com o 11º e 12º lugares, de Sergio Pérez e Esteban Ocon, respectivamente. Em seguida veio Charles Leclerc, o que não foi uma surpresa vindo da Alfa Romeo Sauber, mas pelo menos cruzou a linha de chegada, assim como Lance Stroll, da Williams, e Brendon Hartley, da Toro Rosso, em último. Ao contrário de seus companheiros.
O primeiro abandono foi o do estreante do time de Grove, Sergey Sirotkin. O russo teve uma falha nos freios, provocada por... um pedaço de plástico na pista. Pois é. Depois foi a vez de Marcus Ericsson, da equipe suíça, se recolher aos boxes. Pierre Gasly, adivinhem só: inaugurou a temporada de motores quebrados da Honda, o que até então não havia acontecido nem na pré-temporada.
O que é pior do que parece, pois, não sei se já comentei isso aqui, mas, apesar de absurdo, o limite de motores esse ano é de três unidades, apenas. A partir daí, há punições.
O que é pior do que parece, pois, não sei se já comentei isso aqui, mas, apesar de absurdo, o limite de motores esse ano é de três unidades, apenas. A partir daí, há punições.
Por último, um abandono, aliás, dois, da mesma equipe, e quase ao mesmo tempo. De partir o coração, mas que nos deixou um lindo exemplo de espírito de equipe. E aliás, foi o que causou o safety car que eu mencionei ali em cima.
Quando os pilotos e equipes começaram a fazer suas paradas, a Haas foi uma das primeiras. Só que uma das pistolas pneumáticas de troca de pneus estava com defeito. Então, tanto Kevin Magnussen, como logo em seguida Romain Grosjean, abandonaram por causa de roda solta. Os mecânicos notavam isso logo que os carros arrancavam. E a equipe ainda foi multada por isso, devido ao risco que provocaram, mesmo que de forma não dolosa.
Uma pena, pois a equipe americana havia se mostrado como uma incrível força para este ano. Ambos os pilotos estavam tendo um ritmo de corrida bem forte. Acabaram desolados. Mas pior do que eles, como podem imaginar, ficou o mecânico responsável especificamente por aquele equipamento defeituoso, e pelo que, claro, ele não tinha culpa. E ao menos o francês do time, foi consolá-lo. Vencem juntos e perdem juntos. Na próxima, vocês vão se dar melhor, Haas.
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Um abraço!
Paulo Vitor (novo Twitter)
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