Telemetria. Palavrinha que quem acompanha o mundo dos esportes a motor, principalmente a Fórmula 1, está mais do que acostumado a ler e ouvir. Mas o que ela é, exatamente? Pois vai ver de tão acostumados a ouvir, muita gente que não sabe o que é, nem deve mais se perguntar isso.
É o monitoramento de alguma coisa, com transmissão de dados via rádio ou satélite. É aplicada na meteorologia, na agricultura, nos setores hídricos e de energia, e... no automobilismo! Ebntre outras áreas.
Em todo um carro de corrida, há vários sensores espalhados em diferentes partes e componentes. Nos F1 podem até ter mais de 100. Desde os componentes aerodinâmicos aos mecânicos, eletrônicos etc.
Esses sensores recolhem dados, acumulando muitos megabytes a cada volta dada no circuito. Eles monitoram o funcionamento de cada parte do carro e indica as reações deste de acordo com a pista e com as condições meteorológicas.
Analisando a telemetria de um carro, é possível saber até onde um piloto acelera, o quanto acelera, freia, esterça o volante, os erros que comete, onde pode melhorar o desempenho e por aí vai.
Isso tudo para saber fazer o acerto para o carro em determinada pista, sob determinadas condições, sabendo como tudo do carro irá se comportar. Assim, para também contribuir para o desenvolvimento deste. E claro, para definir a estratégia de uma corrida, sabendo o quanto de combustível e pneus o carro está consumindo, por exemplo.
Tanta informação é mostrada à equipe por telas com vários gráficos.
Basicamente, isso é telemetria.
E neste post, eu já falei sobre os acertos, que como podem ver, estão diretamente relacionados à telemetria: http://autoblogpv8.blogspot.com.br/2014/10/formula-1-importancia-dos-treinos.html
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Um abraço!
Paulo Vitor
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