quarta-feira, 11 de março de 2015

Fórmula 1 2015 - Giedo van der Garde vs. Sauber

(Foto: Reuters)
Resumo da novela: Giedo Devagarde, digo, van der Garde, deveria ter direito a uma vaga como titular na Sauber neste ano, por um acordo interno do meio de 2014, que teria sido desrespeitado pelo time suíço, e agora ele quer tomar um cockpit a força, seja de Marcus Ericsson ou Felipe Nasr, que já tem contratos assinados e levam patrocinadores.

Até então, Giedo venceu na justiça da Suíça e no estado de Victoria, onde fica Melbourne, na Austrália, palco da primeira etapa do campeonato já neste final de semana. A Sauber entrou com recurso que deverá ser julgado ainda hoje (e aí eu atualizo este mesmo post). Mas até então, Ericsson ou Nasr, e para o holandês tanto faz quem seja, terá que ceder seu lugar, quando o cara nem conhece o carro, não tem um banco especialmente moldado para ele e nem teve contato com os engenheiros.

Ainda vem dizer que sempre teve ótimas relações com a equipe e continua tendo. Espera só até te deixarem em cima do cavalete (igual a Ferrari fez com Rubens Barrichello em 2002) na hora da largada (por favor, que algum troll na Sauber faça isso). Quem vai querer trabalhar com alguém nessas condições? Giedo deu um tiro no próprio pé, e o Pádua explicou direitinho os motivos disso neste post.

A disputa entre pilotos é o que dá o grande espetáculo ao público, é verdade. Mas eu acho que o tribunal australiano não entende que a Fórmula 1 é um campeonato de equipes (normal, muitos telespectadores mesmo não entendem). O piloto está lá para trabalhar pela equipe, não o contrário.

Giedo van der Garde deve ter contratado o advogado do Fluminense mesmo. Só pode. Mas pior que ele tem razão. A birra é feia, verdade. Mas a Sauber fez, sim, cagada. Não a toa, Devagarde ganhou em Victoria.


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Um abraço!
Paulo Vitor

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