Todo ano, para o GP do Brasil, a Globo prepara alguma abertura diferente, especial. A desse ano foi exclusivamente em homenagem ao tricampeão da Fórmula 1, Ayrton Senna (que faleceu há 20 anos), dando uma volta no autódromo de Interlagos.
Muita gente acha chato, "coisa de viúva" etc., e eu até compreendo. Mas é o Grande Prêmio do país dele (e nosso), onde ele venceu duas vezes, e o "aniversário de morte" (é, isso sim eu acho bizarro de falar) completou um número arredondado. Nos anos anteriores, ou Senna não apareceu na abertura, ou apareceu junto com os outros campeões brasileiros e outros pilotos estrangeiros. Então, por que não? Pois não chegou a ser uma "mania de Senna" da Globo, essa abertura. Não por isso. O exagero veio logo depois, com as falas do Galvão.
Coisa de brasileiro? Não... Na Itália, os tifosi sempre homenageiam o canadense Gilles Villeneuve, um dos melhores pilotos da história da Ferrari (e que não foi campeão, mas que tem seu grande valor reconhecido mesmo assim... ah, se aqui fosse desse jeito...), e que também morreu na pista. Então pode-se dizer "coisa de latino", talvez (brincadeira).
Porém, já que a morte não é uma lembrança legal, e isso poderia "não deixar o cara descansar em paz", acho que a Globo poderia ter aproveitado uma outra oportunidade de homenagem, ainda mais distante no tempo, mas também com número redondo: os 40 anos do bicampeonato de Emerson Fittipaldi.
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Um abraço!
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