Um dos últimos de sua geração, Felipe Massa anunciou hoje, aos 35 anos, numa coletiva de empresa do GP da Itália, em Monza, que, ao final desta temporada, não só irá deixar a Williams, como também a Fórmula 1.
O motivo de ser na Itália? Porque ainda é e provavelmente sempre será muito querido pelos tifosi de lá. E foi onde seu ídolo Michael Schumacher, que o considerava um irmão, anunciou sua aposentadoria, justamente dando um lugar ao brasileiro na Ferrari.
Após 14 temporadas, passando por Sauber, pelo equipe de Maranello e por último a escuderia de Grove, foram 16 pole positions, 11 vitórias, 41 pódios, 16 voltas mais rápidas da corrida e o vice-campeonato de 2008.
Em 2009, o maior susto de carreira, quando praticamente nasceu de novo após o acidente nos treinos para o GP da Hungria.
Ele ainda poderia ser contratado em equipes médias e pequenas, mas não queria ter esse fim de carreira, digamos, arrastado e deprimente, no qual não faria diferença estar ou não ali. Ele queria fazer a diferença, ou não estar ali. Por isso a decisão, que vejo como sábia e corajosa, saindo pela porta da frente, como poucos fazem.
Agora, se para a Fórmula 1 ele é quase um idoso, claramente ele tem mais gás pra dar em outras categorias. WEC? Formula E? Já demonstrou interesse em ambas, mas vamos esperar, pois tudo vem ao seu tempo. De repente ele tira um ano sabático, pois dinheiro certamente é o que não lhe falta.
Muito obrigado por tudo, Felipe Massa!
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Um abraço!
Paulo Vitor
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