Scott Dixon era o pole position, seguido pelo seu companheiro de equipe, Tony Kanaan, fechando a primeira fila. O brasileiro liderou a maior parte da corrida, até as voltas finais. Os pilotos da Ganassi, com lealdade, disputaram a vitória, até que... surge um Ryan Hunter-Reay! E eles ainda foram ultrapassados por Josef Newgarden. RHR venceu (salvo engano a 3ª do campeonato, sendo que uma delas foi nas 500 Milhas de Indianápolis), Newgarden foi o 2º e Tony completou o pódio.
Acontece que 15 voltas antes, aproveitando uma bandeira amarela, o piloto vencedor da Andretti aproveitou para fazer um pit stop. Com compostos bem mais novos, foi fácil superar todos que estavam à sua frente, já com pneus muitos desgastados, até chegar na liderança a 2 voltas do fim! Uma grande vitória construída na base de uma boa estratégia. Newgarden, que pouco antes também tinha desandado, veio no embalo de Hunter-Reay, e faturou a 2ª posição.
Pensam que a Ganassi teve um mau fim de prova? Então permitam-me falar sobre a Penske... Assim como Kanaan e Dixon disputavam a liderança, as 3ª e 4º posições eram trocadas entre Helio Castroneves e Will Power. Já Juan Pablo Montoya largou bem mais pra trás, mas vinha conquistando cada vez mais posições. Até que... No meio do caminho tinha um Ed Carpenter, tinha um Ed Carpenter no meio do caminho. O piloto que tem sua própria equipe, mantinha a linha externa do speedway há um bom tempo, mas logo quando o colombiano veio para ultrapassá-lo, resolveu mudar de linha e fechar a porta, dando um toque no veterano, que logo em seguida saiu derrapando para dar aquele beijo no muro. Power perdeu rapidamente o controle do carro, e com isso, se foram muitas posições. O que era uma chance de Castroneves abrir uma boa diferença de pontos, não foi. O brasileiro da Penske relargou mal.
Vacilo da estratégia da Ganassi e seus pneus, sendo que ainda não venceram, e perderam a melhor oportunidade que tinham; más relargadas (e um Carpenter) da Penske, que poderia ter os três carros no top 5, e acabou não tendo nenhum; e a combinação do oposto que esses tiveram, para a Andretti: a estratégia perfeita, e uma ótima relargada sensacional de Ryan Hunter-Reay. Vitória merecida.
Dixon foi o 4º, e em 5º veio um não-punido Carpenter. Helinho terminou em 8º, mas mantém a liderança do campeonato, seguido na tabela por Will Power, que terminou em 14º. Também não completaram Sebastian Saavedra, Marco Andretti e Sebastian Bourdais com problemas mecânicos; Carlos Huertas abandonou (que eu me lembre, foi isso); e Mikhail Aleshin e Takuma Sato que bateram um no outro.
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Um abraço!
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