Um homem, pai de família, gamer com o primeiro modelo do Xbox, gostava de jogar Rally Sports Challenge. Seu filho, até então aos 6 anos, gostava de ver o pai jogando, e jogando muito bem, diga-se de passagem. Mas como um dia acontece para todos nós, a morte chega e o pai se foi.
10 anos se passaram, e nesse tempo o Xbox ficou guardado. Até que o adolescente de 16 anos resolveu ligar o console mais uma vez, com o jogo de rally que estava lá dentro. Selecionou seu carro e a pista, então... lá estava ele! O pai, ou pelo menos, o carro fantasma com o recorde do primeiro jogador. Rápido, muito rápido. Se você joga games de corrida, sabe que seus melhores tempos ficam registrados lá, e o carro aparece fazendo o trajeto de quando registrou essas marcas.
Sendo assim, de certa forma, o adolescente pode correr contra seu pai, morto há uma década. Parecia inalcançável, mas com treino, ele começou a conseguir ultrapassar o carro do pai. Porém, para não substituir o fantasma com um novo melhor tempo, ele reduzia a velocidade perto da linha de chegada, para o pai poder ultrapassá-lo e assim não ser deletado.
Poderíamos chamar isso de uma experiência espiritual através dos jogos? Para quem acredita nisso, é claro. Li sobre isso ontem, me emocionei e tive vontade de trazer pra cá.
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Um abraço!
Paulo Vitor
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