A McLaren nos enganou. O carro que vimos nas pistas este ano, até aqui, não é verdadeiramente o novo bólido de Woking, mas sim o do ano passado, com adaptações como o Halo, e também para comportar o motor Renault.
Até aqui, só com essa, digamos, versão adaptada, o time já foi muito melhor. Mas deve melhorar ainda mais. Segundo o chefe de equipe Éric Boullier, conheceremos a nova máquina em breve: mais especificamente, dentro de duas etapas, ou seja, no GP da Espanha. Isso me lembra o que a Force India fez em 2015, também correndo com dois carros diferentes.
Além do chassi, haverá ainda um "ganho cavalar", pois a fornecedora francesa está prometendo grandes atualizações para melhorar o desempenho de sua unidade motriz. Bom para os ingleses, para a Red Bull e, obviamente, para a equipe de fábrica da Renault. Se tudo der certo, claro.
Por falar em motores, a FIA deu mais especificações sobre o novo regulamento de motores, para 2021, sobre o qual o Liberty Media tratou recentemente.
Aliás, antes de falar nisso, uma outra mudança que achei legal: o peso do carro será considerado separadamente ao do piloto, para evitar dietas malucas que possam acabar deixando-os até mais fracos. Também usarão luvas biométricas capazes de analisar as condições dos pilotos em tempo real, para serem monitorados remotamente por médicos.
Ainda em peso, os carros poderão largar com mais combustível, para aproveitarem ao máximo a potência de seus motores durante toda a prova. E a propósito, estes deverão continuar como V6 1.6L turbo, porém, sem a parte de recuperação de energia cinética.
Por último, ontem e hoje, a Pirelli esteve testando seus compostos com a Ferrari, na pista desta, em Fiorano. E sabem quem pilotou? Sabem, pois já viram no título: ele mesmo, o novo reserva da Scuderia, Daniil Kvyat.
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Um abraço!
Paulo Vitor (novo Twitter)
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