Hoje, nós vimos a história ser escrita na Fórmula 1: aos 18 anos, em sua estreia pela Red Bull, Max Verstappen tornou-se o mais jovem vencedor da categoria! E o primeiro holandês a alcançar tal feito. Batendo o recorde que até então pertencia a Sebastian Vettel, que o fez aos 21 anos no GP da Itália de 2008, pela Toro Rosso. Parabéns, garoto!
Curiosidade: contando com este, nos últimos 10 anos, tivemos 10 diferentes vencedores do GP da Espanha e, não fosse por Fernando Alonso em 2006 (ou em 2013), estenderíamos isso até 2004.
Sem querer tirar o mérito holandês voador, mas as Mercedes estavam fora da disputa. Lewis Hamilton era o pole position, mas na primeira curva, Nico Rosberg tomou a ponta. Após aquele longo curvão, o inglês tentou dar o troco. Em seu direito, o alemão se defendeu. O companheiro foi parar na grama, de forma que ao voltar pra pista rodando, sua traseira atingiu o carro do líder, fazendo os dois pararem atolados e avariados na brita.
Reuniram-se no motorhome das Flechas Prateadas, os artistas do dia, e seus chefes, Toto Wolff e Niki Lauda. Prefiro nem imaginar o que aconteceu lá dentro, até porquê já temia que os dois pilotos já dessem voadora um no outro logo ao saírem de seus respectivos carros. Os dirigentes não culparam ninguém e os fiscais classificaram a batida como incidente de corrida. Eles se desculparam com a equipe, mas não um com o outro. Aliás, nem se falaram.
As Red Bull largaram na segunda fila e assim, Daniel Ricciardo tomou a liderança, seguido pelo seu novo companheiro, Verstappen, que por sua vez era perseguido pelo seu antigo companheiro de equipe, Carlos Sainz Jr., da Toro Rosso. Vettel vinha logo atrás e, poucas voltas depois, no gingado, na molecagem, fez que ia para um lado e, no que o espanhol se defendeu, ultrapassou pelo lado contrário. Na volta seguinte, foi a vez de Kimi Raikkonen fazer o mesmo.
Então, tínhamos a grande disputa da corrida montada. Os rubro-taurinos contra a Ferrari, todos os quatro com chances de vitória. Seguindo diferentes estratégias, no final tínhamos o Iceman caçando Mad Max, e Ricciardo caçando Vettel.
O RB12 se mostrava superior ao SF16-H no setor 3, o que dificultava a vida do finlandês para armar uma boa tentativa de ultrapassagem no principal ponto do circuito e assim, não consegiu fazê-lo. E o holandês aguentou a forte pressão de várias voltas até o fim, vencendo e dedicando a conquista ao pai, ex-piloto de F1, Jos Verstappen.
Enquanto isso, o tetracampeão que fez sua última parada muito cedo, sofria com o australiano fungando no seu cangote. Mas o que pareceu um pit-stop prematuro, mostrou-se uma escolha de mais sorte do que ele podia imaginar, porque na penúltima volta, Ricciardo estourou um pneu traseiro (sendo que os dele estavam menos rodados), para o alívio de Vettel. O que não lhe tirou seu 4º lugar, por pouco, pois Valtteri Bottas chegou pertinho, completando o top 5 pela Williams. Alguns segundos depois, veio Sainz, num bom 6º lugar e com boa vantagem sobre quem veio atrás, Sergio Pérez, da Force India, que conquistou uma posição.
O companheiro do finlandês mais jovem na Williams, Felipe Massa, também fez uma boa corrida de recuperação, conquistando o 8º lugar. Até então, foram os 8 pilotos que cruzaram a linha de chegada na mesma volta que o vencedor. Completando a zona de pontuação veio Jenson Button, da McLaren-Honda, enquanto Alonso teve que abandonar com problemas no carro, mas vinha correndo bem também. E o último pontinho, ficou com o antigo dono do carro que chegou primeiro, Daniil Kvyat, ex-piloto da Red Bull e de volta à Toro Rosso. Não deve estar se sentindo nada bem, coitado.
Quem quase pontuou pela primeira vez foi Esteban Gutiérrez, que inclusive teve um duelocontra seu companheiro Romain Grosjean, com direito a tocarem rodas um no outro. O francês acabou abandonando a prova. O time americano disputou muito com a Renault, mas quem chegou atrás do mexicano foi Marcus Ericsson, da Sauber, que se estranhou com seu companheiro Felipe Nasr, 15º colocado, atrás de Jolyon Palmer e Kevin Magnussen, respectivamente, e à frente apenas dos carros da Manor, como foi na classificação, com Pascal Wehrlein e em último, Rio Haryanto.
Além das Mercedes, Alonso e Grosjean, tivemos o abandono também de Nico Hulkenberg, com o motor da Force India pegando fogo.
Mundial de Pilotos: https://www.formula1.com/content/fom-website/en/championship/results/2016-driver-standings.html
Mundial de Construtores: https://www.formula1.com/content/fom-website/en/championship/results/2016-constructor-standings.html
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Um abraço!
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