quarta-feira, 6 de abril de 2016

Montezemolo, Trulli, Crivillé e Rosberg citados no Panama Papers

Se não está por dentro do escândalo, aí vai um pequeno resumo:

Há três dias, o escritório de advocacia Mossack Fonseca, vazou uma quantidade enorme, ou melhor, gigantesca, colossal, absurda, de documentos, de 1977 a 2015, que apontam como seus clientes podem ter sido auxiliados em sonegação de impostos e lavagem de dinheiro, através de paraísos fiscais.

O Mossack Fonseca existe há 40 anos e é panamenho, por isso o caso é chamado de Panama Papers.

No meio disso tudo, apareceram nomes de muita gente "graúda", e a cada dia aparecem mais e mais. Desde grandes empresas, bancos, até chefes de Estado de vários países. Inclusive políticos brasileiros. Ou as duas coisas juntas: nomes de mega empresas ligadas à pessoas poderosas. Afinal, quem arma esse tipo de coisa, gosta de usar intermediários.

Dito isso...


Algumas figurinhas do esporte a motor apareceram, entre elas, do ex-presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, como possível sócio de um outro escritório de advocacia ligado ao Mossack Fonseca, através do qual ele operaria contas na Suíça. Luca diz que nunca ouviu falar do tal escritório. Mas não fiquemos limitados aos dirigentes... Pilotos também. Até mesmo o atual líder do mundial de Fórmula 1, Nico Rosberg, através de uma empresa de fachada nas Ilhas Virgens Britânicas, tendo também a possibilidade dele ser um intermediário entre esta e a Mercedes-Benz. Segundo o advogado do piloto das Flechas Prateadas, a sociedade até existe, mas não há nenhum negócio obscuro.


Temos também o ex-piloto de Fórmula 1 e, até o início deste ano, proprietário e piloto de uma equipe de Formula E, além de empresário do ramo dos vinhos, Jarno Trulli, como acionista de uma sociedade num paraíso fiscal. E Álex Crivillé, primeiro campeão espanhol da MotoGP, em 1999.


Lembrando que o fato dos nomes dessas pessoas terem aparecido, não necessariamente quer dizer que elas cometeram algum ato ilícito. Afinal, nem todo mundo procura um escritório de advocacia porquê fez algo de errado, e só por serem sócios de empresas em paraísos fiscais, não significa que tenham feito algo de errado. Só que... é, difícil acreditar no contrário.

A maioria das pessoas citadas, negaram envolvimento, ou alegaram que desconhecem essas empresas, ou se recusaram a falar sobre antes de conversarem com seus advogados. E ainda mais eu, como estudante de Direito, não posso dizer que são culpados, mas suspeitos, sim.


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Um abraço!

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