Quem acompanha a IndyCar, deve ter percebido que esse ano as ultrapassagens estão um pouco mais complicadas de serem feitas. Isso aconteceu devido ao mal desenvolvimento dos kits aerodinâmicos Chevrolet e Honda - principalmente o dos nipônicos. E hoje no GP do Alabama, parecia que teria mais uma corrida morna... parecia.
Vamos ao que interessa: que final de prova foi esse, minha gente? E que início de campanha é esse de Simon Pagenaud? Depois de 1 ano de adaptação, estamos vendo que a Penske não errou na contratação, mesmo. Sim, o francês venceu mais uma! A segunda consecutiva, depois de chegar em 2º lugar nas outras duas corridas, as primeiras da temporada. E dessa vez, ele ainda largou na pole position! Numa categoria competitiva como essa, tendo companheiros de equipe tão fortes e uma equipe rival igualmente de ponta, esses resultados são ainda mais notáveis.
Mas qual o motivo da empolgação? Pela forma como foi a vitória! Graham Rahal, que largou em 2º, não deu sossego ao vencedor e nas voltas finais, os dois andaram juntinhos. Invertendo posições, ficando lado a lado... mas o #22 acabou se dando melhor contra um #15 que estava indo com muita sede ao pote. Tanto que quando ultrapassou Pagenaud, Rahal atingiu a traseira do rival, fazendo-o ir para fora da pista, o que poderia resultar até num abandono. Mas o francês voltou com a faca nos dentes e recuperou a posição e, quando isto aconteceu, Rahal ainda atingiu outro carro que ali estava (não me lembro de quem), quebrando sua asa dianteira, o que ajudou o rival a abrir vantagem rumo à vitória.
O 2º lugar do piloto da RLL não foi menos significativo, afinal, ele corre com o conjunto de motor e kit aerodinâmico Honda em seu Dallara DW12. Ficou à frente de toda uma galera da Chevrolet. Aparentemente os japoneses tiveram alguma evolução, como o príoprio piloto declarou ao final da prova.
Completando o pódio tivemos Josef Newgarden (com quem demos uma volta onboard anteontem), que tomou o 3º lugar de Will Power na última volta! Juan Pablo Montoya completou o top 5.
Os brasileiros Helio Castroneves e Tony Kanaan terminaram em 7º e 8º, respectivamente, com o paulista superando o baiano. Mas já foram posições um pouco melhores do que aquelas nas quais largaram.
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Um abraço!
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