Que a Red Bull está muito insatisfeita com os propulsores Renault e quer deixá-los de lado, não é nenhuma novidade. Até pouco tempo, ela tinha duas opções: Mercedes-Benz ou Ferrari. Porque Honda, no momento, ninguém quer.
Naturalmente, o melhor seria correr atrás do motor mais potente, certo? Sim. Porém as Flechas Prateadas (leia-se: Toto Wolff, Niki Lauda e Lewis Hamilton) não querem saber de suas unidades motrizes equipando os carros austríacos. Dieter Zetsche, presidente da Mercedes-Benz, se reuniu com a equipe rubro-taurina e o resultado foi o fim de qualquer negociação entre as partes. Estariam ajudando seus concorrentes, que tem um excelente chassi, a voltar ao topo do pódio.
É óbvio que a Scuderia tem consciência disso, porém o chefe Maurizio Arrivabene já disse que não vê problema. Indiretamente, tomei até a liberdade de interpretar que ele chamou os alemães de medrosos. Pois a equipe de Maranello não teme e até dá apoio à competição, pois quanto mais tiver, melhor para a evolução de todos como também para o aumento do espetáculo da categoria.
Hamilton diz que a Mercedes não precisa do dinheiro da Red Bull, então não vê motivo para fornecer motores. Ora, (bi)champs, muito menos a Ferrari precisa do dinheiro alheio. E a Scuderia tem uma rivalidade muito maior com os rubro-taurinos do que tem as Flechas Prateadas.
Trocando os motores, a Red Bull vai quebrar seu contrato com os franceses um ano antes do fim deste.
Trocando os motores, a Red Bull vai quebrar seu contrato com os franceses um ano antes do fim deste.
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Um abraço!
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