quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Fórmula 1 - Carros dominantes de 1988 até 2014

Não há uma ordem de carro melhor para pior, ou vice versa. Então para me organizar, usarei o critério cronológico. Podem ter tido outros casos antes? Sim, mas ou eu não conheço ou não estou me lembrando neste momento.


A McLaren, uma das equipes mais tradicionais e vencedoras da história da Fórmula 1, foi quem em 1988, ofereceu à Ayrton Senna o carro necessário para que este conquistasse o primeiro de seus três títulos: o MP4/4.

Claro que não seria nada fácil, pois como companheiro de equipe e maior rival, ele tinha o até então bicampeão (futuro tetra) Alain Prost.

Com Senna e Prost, a McLaren MP4/4 venceu 15 das 16 corridas daquela temporada. Perdendo apenas o GP de Monza, no qual o brasileiro bateu e o motor do francês quebrou. E a vitória saiu logo com qual equipe? Justamente a dona da casa, Ferrari, com Gerhard Berger.

Esse mostro carregava um motor Honda V6 turbo de 1.5L, ou seja, um pouco menor do que os usados atualmente, e sem ser híbrido graças aos ERS. Mas gerava... absurdos 1.200 cv de potência!


Os anos de 1992 e 1993 foram muito bons para a Williams, que foi bicampeã consecutiva com Nigel Mansell e Alain Prost (foto), respectivamente. O FW14B e o FW15C eram naves que corriam praticamente em outra categoria.

Graças ao forte motor Renault V10 de 3.5L de cerca de 760 cv de potência (segundo a Wikipédia inglesa, pelo menos, então... sabem como é), e principalmente com a suspensão ativa que veio no ano seguinte.

Ambos venceram 10 de 16 corridas.


O início dos anos 2000, do primeiro ano do novo milênio, até 2004, marcaram a era de maior domínio da Fórmula 1, queira ou não, foi sim a Era Schumacher, ou se você não gosta do alemão, pode chamar de Era Ferrari, pois a equipe como um todo formou um "dream team" como só seu viu algo parecido (mas por mim, ainda um pouco inferior) de 2010 a 2013 com a Red Bull, da qual logo falarei.

Foram temporadas avassaladoras da Scuderia, mas o ápice veio com o F2004, considerado por muitos como o melhor F1 já construído. Detentor de um bom número de recordes de voltas mais rápidas até hoje, venceu 15 das 18 corridas do campeonato de 2004.

Motor V10 de 3.0L aspirado (com o ronco mais bonito que a Fórmula 1 já teve), com cerca de 900 cv de potência, salvo engano.


Como eu disse há pouco, de 2010 a 2013 foi a vez da Red Bull se impor, e dois modelos marcaram esse período: o RB7 e o RB9 (foto). Ambos deram títulos ao tetracampeão Sebastian Vettel com uma boa antecedência. Na pista, o alemão parecia inalcançável em muitas ocasiões.

No final do desenvolvimento dessa de motores dessa era, os V8 2.4L aspirados, a unidade de força da Renault deveria ter aproximadamente 750 cv.


Assim como lá no início do post, em 1988, 2014 foi um ano de outra equipe que se distanciou demais das rivais, mas que teve seus dois pilotos como protagonistas na luta pelo título até a última corrida, como vimos recentemente.

O Mercedes-Benz W05 AMG Hybrid venceu 16 das 19 corridas. 11 delas com Lewis Hamilton, que acabou sendo bicampeão. Mas como Nico Rosberg foi sempre constante e teve bem menos problemas, acabou fazendo uma ótima temporada também.

Apenas o rubro taurino Daniel Ricciardo e seu RB10, foi capaz de peitar e superar as Flechas de Prata, 3 vezes, contando com azar, problemas, e má organização/disputas dos rivais ou boa estratégia da Red Bull.

Ainda não sabemos bem qual a potência desses novos F1, mas especula-se que eles tem quase 900 cv, e nos carros da Mercedes, pela forma como foram posicionados, rendem ainda mais.


É chato quando uma equipe quase monopoliza as vitórias? É... Mas ao mesmo tempo o desempenho desses carros é de fazer qualquer admirador de carros e corridas ficar babando. E às vezes, como vimos esse ano, a disputa pode seguir aberta e empolgante até o fim.


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Um abraço!
Paulo Vitor

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