Um dia triste para o automobilismo. Mais cedo, o grave acidente de Jules Bianchi no GP do Japão. Algumas horas depois a morte do ex piloto Andrea de Cesaris, aos 55 anos. Novo demais para morrer, mas lamentavelmente aconteceu, e de forma bem infeliz.
O italiano estava andando com uma moto pelos arredores de Roma, quando perdeu o controle e se chocou fatalmente contra um guard rail.
Quem diria, hein? Já vimos de Cesaris bater tanto e sair ileso, que é até estranho pensar que ele morreria assim.
Na Fórmula 1, entre centenas de pilotos, ele é um dos poucos que ultrapassou a respeitável marca de 200 GPs, tendo disputado 208. Porém arrisco dizer que em suas trapalhadas, ele bateu em mais da metade desses, sendo mais lembrado por esses feitos, assim como brincamos hoje com Pastor Maldonado e até há algum tempo atrás, com Romain Grosjean, que conseguiu se acertar.
Sua melhor posição no mundial, foi um 8º lugar em 1983, quando corria pela Alfa Romeu. Entre 1980 e 1994, Andrea defendeu também Ligier, Brabham, McLaren, Minardi, Jordan, Sauber, Scuderia Italia, Rial, Tyrrell e Dallara. Normalmente ficava apenas um ano em cada equipe. Dois, no máximo. Seus melhores resultados foram cinco pódios e uma pole position.
Em 2006 ele voltou às pistas, para correr na extinta (durou apenas um ou dois anos) Grand Prix Masters, categorias dos veteranos aposentados da Fórmula 1. Correndo ao lado de Emerson Fittipaldi, Nigel Mansell, Ricardo Patrese, Eliseo Salazar, Derek Warwick, entre outros.
Descanse em paz ao lado de tantos outros que já se foram, Andrea de Cesaris.
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Um abraço!
Paulo Vitor
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