sexta-feira, 22 de junho de 2018

Quando o futebol e o automobilismo se encontram


Época de Copa do Mundo de futebol, né? Não assisti jogo algum, ainda. Nada contra. Espero que a seleção brasileira ganhe, mas também nem ligo para quem torce para outras. Enfim, nada que afete minha vida, mas todo respeito por quem gosta, torce pro país que for e claro, pelos jogadores.

"Ah, mas eles ganham milhões e...", uai, pilotos também. Claro que eu acho que um professor, um policial, um bombeiro e profissionais da saúde (todos, não só médicos, que já ganham bem), mereciam mais esses salários. Porém, somos capitalistas, ora. Futebol é o produto esportivo mais consumido do mundo (chutando, mas deve ser mesmo). Logo, os jogadores ganham bem. Na verdade, provavelmente só um pouco da grana que eles geram para os times e patrocinadores.

E não é que eu desgoste de futebol, daqueles que falam "pão e circo" e blablabla (já fui, e muito, confesso). Sim, há os fanáticos, que acham que a vida deles depende daquilo e etc., mas gente idiota existe em todo lugar, inclusive nos esportes a  motor. Eu só... não gosto, simplesmente. Sem problemas. E sem mais delongas justificativas...

Quem disse que eu não posso tocar no assunto aqui? Heresia, é? Primeiramente, o blog é meu. Acalmem-se... haverá mais cheiro de gasolina por aqui do que vocês imaginam.

Bem, a montagem acima, com os devidos e merecidos créditos na imagem, foi compartilhada pelas próprias redes sociais oficiais da Fórmula 1. Não só o "carro da CBF", como de outras seleções também. Porém, os campos e as pistas podem se aproximar ainda mais do que isso.


Alguns times de futebol têm carros de corrida numa ou outra categoria, e/ou patrocinam equipes (assim como montadoras patrocinam times de futebol), como já foi o Chelsea numa parceria com a Sauber (em 2012 e 2013, se não me falha a memória), ou a Chapecoense no Mercedes-Benz Challenge. Entre outros exemplos. Mas esses são um carro ou outro, em campeonatos independentes do futebol.

No entanto, entre 2008 e 2011, existiu uma categoria chamada Superleague Formula, ou Fórmula Superliga, "aportuguesando" o nome. E embora utilizassem a estrutura de equipes de corrida, estas representavam times de futebol de todo o mundo, entre os quais, os brasileiros Corinthians e Flamengo.

Outras equipes eram do Liverpool, Milan, Borussia (quase escrevi "Marussia"), Beijing Gouan, PSV, Tottenham, Atlético de Madrid, Roma, Olympique, Sevilla, Sporting, Porto e por aí vai.


Os carros eram padronizados, fabricados pela Panoz, e com motores da Menard, V12 de 4.2L que geravam 750 cv de potência e giravam a 12 mil rpm, acoplados a câmbios de 6 marchas. O bastante para oferecer um desempenho próximo ao de um Fórmula 2.

A maioria das corridas foram disputadas em tradicionais circuitos europeus, mas a categoria também passou pela Ásia e, até mesmo, aqui pelo Brasil - salvo engano, em 2011, em Goiânia e em Curitiba.

Além dos times, os carros também representavam seus países. Tanto que em seus tempos derradeiros, veio a mudança de, ao invés de times, passaram a ser só de países mesmo.

Uma pena que tenha acabado, mas seria legal voltar a ver algo do tipo, não? E como brasileiro tem obrigação de ter um time de futebol no RG, caso contrário não é cidadão (entendam o sarcasmo, por favor), eu digo que adoraria ver um carro do Atlético Mineiro, o Galo. E do Guarani, daqui da minha cidade, Divinópolis.

Pelo "Visit Manaus", você já sabe que o carro foi pilotado pelo Antônio Pizzonia, haha.
Página do AutoblogPV8 no Facebook: https://www.facebook.com/Autoblogpv8

Um abraço!

Nenhum comentário:

Postar um comentário