"É isso. Não tem mais jeito. Acabou. Boa sorte."
Deve ser isso o que a Toro Rosso está cantando para Daniil Kvyat.
Por que?
Porque para o GP do México de Fórmula 1, que já acontecerá no próximo final de semana, a equipe satélite da Red Bull contará com a dupla: Pierre Gasly e... Brendon Hartley!
Sim, aquele que chegou para substituir Kvyat ao lado de Carlos Sainz Jr., que foi para a Renault e, aquele que para substituir Gasly quando este foi inutilmente tentar disputar o título da Super Formula, enquanto o russo parecia ter voltado no lugar do espanhol.
Não sei se é só mais uma experiência ou se os rubro-taurinos vão deixar o neozelandês ali permanentemente. Só sei que isto está uma fanfarronice. Lembrando ainda que ele tem contrato com a Ganassi para a IndyCar no ano que vem, já que se viu obrigado a sair do WEC, já que a Porsche deixará o certame na classe LMP1.
Eu ainda defendo minimamente o Daniil, porque até compreendo a falta de performance. Vejam bem: ele é trocado por Max Verstappen na Red Bull, por causa do chororô de Sebastian Vettel, no que na verdade era uma jogada para não perder o holandês para os rivais, pois o russo nem tinha cometido lá todos os pecados do mundo e estava tendo um desempenho razoável no time principal.
Assim fica difícil manter a confiança, né? Mas na verdade, são resultados que importam mesmo e, OK, Kvyat ganhou já ganhou lá a sua chance. De qualquer forma, a Red Bull é uma máquina de destruir carreiras, com poucos grandes frutos e, que fique atenta, pois agora vem aí uma seca em seu programa de desenvolvimento de pilotos, a Red Bull Junior Team. Colherão que plantaram.
Naturalmente o russo sabe mais do seu destino. Às vezes demonstra alguma certeza de que continuará onde está e, outras, de que possivelmente deixará a categoria. Porque diz não querer só pontuar, mas ganhar. Em parte injustiçado, mas compreensível.
Vai lá ganhar o título nipônico que o Gasly não conseguiu, e esfregar na cara dele, Kvyat.
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Um abraço!
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