segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Fórmula 1 em 2017: carros mais baixos, com pneus mais largos e motores de potência superior a 1.000 cv


Não faz muito tempo que eu escrevi um post especulando qual a potência de um carro de Fórmula 1 atualmente. Porém esta palavra não é muito adequada quando o desenvolvimento é tão veloz quanto os próprios bólidos.

Após a primeira fase do último campeonato, podíamos afirmar que os melhores propulsores da categoria, Mercedes-Benz, rendiam entre 930 cv e 950 cv, quando a equipe das Flechas Prateadas afirmou que eles têm o motor mais potente que já fizeram para o certame, ou seja, superando seus antigos V10 3.0L aspirados.

Eu concluí o post mencionado questionando se logo atingiriam os 1.000 cv de potência. Pois bem, ao final do ano passado, fontes já apontavam que os alemães chegaram nesta marca, isto é, na última versão dos motores de 2016. Ou pelo menos estavam bem próximos disso.


Agora entre uma temporada e outra, as fábricas buscam fazer as mudanças mais profundas no coração de suas máquinas. E agora, ainda por cima, esse desenvolvimento poderá ser feito sem maiores restrições.

Com isto, a própria Ferrari, que costuma melhorar muito neste aspecto entre uma temporada e outra fazendo profundas modificações, já teria ultrapassado os 1.000 cv de potência em seu V6 1.6L turbo, conforme o La Gazzetta dello Sport, quando ao final do último campeonato tinha 970 cv, segundo o mesmo jornal italiano.


A Renault parece estar mais ou menos no páreo da Scuderia, não dando para concluir qual das duas fabricantes encerrou o último ano como a melhor. Mas pelas declarações que dão, os franceses parecem estar um pouco atrás (até porquê o destaque maior vai para o chassi da Red Bull), porém, lembremo-nos que eles prometem uma unidade motriz nova para este ano, assim como também especula-se que a Honda esteja fazendo. Juntando com os bons chassis da McLaren, fiquem de olho.

Depois de tanta evolução nos últimos meses, eu não duvido nada que até o final deste ano, os motores esteja  beliscando a cavalaria absurda da Fórmula 1 do final dos anos 80, como muitos devem ter pensando nos 1.200 cv da McLaren MP4/4 de 1988, campeã com Alain Prost e Ayrton Senna, com este levando o titulo de pilotos. Única campanha não superada pela Mercedes em 2016, se levar em consideração só a porcentagem de aproveitamento, visto que atualmente temos mais corridas por temporada.

Não só pela potência, podemos esperar por uma Fórmula 1 bem mais rápida. Com o novo regulamento técnico, tendo pneus mais largos e maior downforce pelo tamanho e posicionamento das asas, esses carros vão voar baixo tanto nas retas quanto nas curvas.


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Um abraço!
Paulo Vitor

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