O Liberty Media parece mesmo decidido a reformular a Fórmula 1. Provável novo dono da categoria, com aval da FIA, o grupo recentemente já manifestou o desejo de impor um teto orçamentário aos times.
Uma mudança que, como sabem, já provoca um rebuliço danado entre as equipes de fábrica, especialmente. Não bastando isso, apareceram com mais duas medidas polêmicas para serem decididas.
A primeira: reduzir o prêmio extra de US$ 100 milhões que a Ferrari recebe anualmente, por ser a escuderia de maior longevidade do certame e com maior número de participações (não é tão óbvio assim: Mercedes também é antiga, mas esteve fora por décadas).
Isso é para balancear o equilíbrio de forças entre as equipes, embora mesmo com essa renda extra, a Scuderia di Maranello... os tifosi que me desculpem, mas esse dinheiro não fez muita diferença na pista, certo? Nada contra, só estou olhando os números mais recentes. E a Ferrari já tem seu próprio e grande cacife, além de poder até escolher os seus patrocinadores, pra não precisar desse prêmio. É uma das equipes mais gastadeiras, senão a mais.
E um maior nível de competitividade, para o Liberty Media, atrairia ainda mais investidores, o que logo compensaria essa perda tanto para a Ferrari quanto para outras escuderias. A reação, vocês já estão cansados de ver aí a cada 2 anos: a Ferrari dá chilique, fala que vai sair da Fórmula 1, tipo "agora é sério, hein, não me testem", mas acaba ficando.
A propósito, essa medida me fez pensar em algo: é aí que nós vemos a desigualdade em jogo... Isso que são uns trocados para os italianos, salvaria a Manor (e ainda sobraria bastante).
A outra proposta é... você está sentado(a), leitor(a)? Provavelmente isso é um sonho para muitos de vocês: um pé na bunda de Bernie Ecclestone. Por mim, o "não sou um anjo" tem lá a sua utilidade, mas isso é o de menos, e também, já está passando da hora de se aposentar.
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Um abraço!
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