O ano acabou de começar e a Ford já apresentou a linha 2018 do Mustang que, quando teve a sua primeira imagem "vazada", casou uma certa polêmica devido ao visual aparentemente menos agressivo da dianteira. Mas ao conhecer o carro por completo, até que o resultado não pareceu tudo aquilo que estávamos temendo.
Parecia que ele havia sido demasiadamente modernizado, mas na verdade, depois do susto inicial, dá pra ver que aquela identidade visual clássica dos anos 1960 ainda está ali, bem presente. Era questão de ângulo.
A grande sobrando na frente, e os faróis um pouco mais recuados. Inclusive foram redesenhados, dando-lhe um "olhar" mais nervoso. Só achei que deixaram eles um pouco mais baixo do que deveriam ficar nesse faclift, mas bem, isso é questão de opinião.
Mais do que aparência, o Mustang 2018 ganhou seus upgrades mecânicos e tecnológicos, para fazer dele um carro com desempenho capaz de bater os rivais. Especialmente a nova geração do Chevrolet Camaro.
O motor continua sendo o mesmo V8 aspirado de 5.0L com comando duplo no cabeçote, que gera 441 cv de potência. Menos do que isso, só o 2.4L EcoBoost (isto é, turbo), de 4 cilindros em linha, rendendo 314 cv (e ainda não consegui encontrar o post em que falei deste). O V6 aspirado de 3.7L de 304 cv, saiu de linha. Porque vendia pouco e no geral, cá entre nós, por melhor que seja, temos que admitir que fica pra trás em relação ao seu irmão menor e moderninho.
Uma das grandes novidades são os amortecedores eletro-magnéticos, que em seu interior tem um fluido que altera a sua intensidade de acordo com o que lhe é exigido, dependendo do terreno em que o carro está andando ou o modo de condução do motorista. Coisa que, aliás, o Camaro já tinha. Isso melhora a dirigibilidade e estabilidade.
A outra inovação fica por conta do câmbio automático de 10 marchas. Outra coisa que o Camaro já tem, porém, aqui no caso foi o fruto de uma parceria entre a Ford e a General Motors. Não que seja igualzinho, e nem poderia, já que os carros possuem motores diferentes.
Ah! Já ia me esquecendo: no interior, está quase tudo a mesma coisa. Quase, pois o quadro de instrumentos no painel agora também é mais moderno, sendo completamente digital.
Afinal, acabei queimando a língua. O Mustang 2018 continua bonitão - embora desses de 2005 pra cá, o mais bonito, por mim, seja o de 2013. Mas como eu já falei, isso é questão de gosto e bem, além disso, é óbvio que esse novo aí seria mais do que bem-vindo na minha garagem. Se possível, claro, o V8ão, mas pra quem (eu) atualmente anda em carros 1.0 (VW Gol G5) e 1.5 (Honda City), até o EcoBoost cairia muito bem.
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Um abraço!
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