Não, ele não morreu. Bernie, morrer? Esse aí consegue negociar até a sua permanência na Terra quando um shinigami (um "espírito ceifeiro" japonês, digamos) vem buscá-lo.
O Liberty Media tocou no assunto há dois dias (mas escrevi ontem), e realmente, não falou em vão: Bernie Ecclestone deixa o comando da Fórmula 1. O que aliás, era previsto desde o começo, mas eu não acreditava. Depois de mais de 30 anos, salvo engano... É praticamente metade da história da própria categoria, aproximadamente.
Bem, não é que eu seja fã do Bernie. Geralmente não aprecio suas declarações, em que não costuma medir as palavras e nos últimos anos, teve algumas ideias meio mirabolantes. Mas gostem ou não, foi ele que fez da Fórmula 1 tudo o que ela é hoje. A maior categoria do automobilismo mundial, valendo bilhões e bilhões, e chegando a todos os continentes da Terra, com algumas das marcas de carros mais desejadas do mundo.
Outrora Bernie chegou a ser piloto, mas não chamou muito a atenção. Isto, na verdade, começou a acontecer quando ele virou chefe de equipe, no caso, a extinta e vitoriosa Brabham.
A confirmação oficial veio do próprio ex-dirigente, que ainda anunciou Chase Carey como seu sucessor. Bernie, agora, terá um novo papel simbólico, como presidente honorário. É um papa emérito, mas que não tem nada de anjo, como o mesmo diz.
Curta a aposentadoria e visite a Fórmula 1, Bernie. E seja bem-vindo, Chase. Mas que seja para melhorar a categoria, hein?
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Um abraço!
Paulo Vitor
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