domingo, 11 de novembro de 2018

Fórmula 1 2018 - GP do Brasil - Corrida


O pentacampeão e pole position Lewis Hamilton venceu o GP do Brasil e a Mercedes se tornou pentacampeã consecutiva do mundial de construtores de Fórmula 1!

No entanto isso aconteceu para o inglês, digamos, ao contar com a sorte do azar alheio. Deu para entender? Acontece que este seria, facilmente, um triunfo de Max Verstappen. Seria o segundo consecutivo, inclusive. Mas o troféu acabou caindo no colo do #44. Ah! Se tivesse vencido, Verstappen passaria Valtteri Bottas na tabela. Já pensaram?

O holandês da Aston Martin Red Bull, eleito Piloto do Dia (mas que por mim desonrou o "título" fora da pista, mais tarde), vinha fazendo uma incrível escalada, ultrapassando um por um, com todo o seu arrojo, até chegar ao líder inglês e também superá-lo.

Voltas mais tarde, ele era seguido de perto por um retardatário. Seu velho rival na Fórmula 3 Europeia, Esteban Ocon. E ao final daquele ano (2014, se não me falha a memória), o francês é que saiu campeão. Pois bem, este tinha o direito de descontar a volta que tomou, se estivesse mais rápido. E estava. Pediu autorização ao time, e o chefe da Racing Point Force India concedeu.

Isso na entrada do S do Senna. Adivinhem o que aconteceu entre uma curva e outra... Isso mesmo: bateram e rodaram. Mas isso não causou o abandono de nenhum dos dois. Voltaram à pista, com o rubro-taurino mostrando o dedo do meio. Compreensível. Mas francamente, não é? Podia muito bem ter deixado o retardatário ir embora e pronto. Mas não... precisa ser marrento com quem até então estava em 16º.

Rolou até acusação da Red Bull (provavelmente vinda de Helmut Marko) de que foi proposital, para ajudar as Flechas Prateadas. Patético. Nem preciso comentar nada sobre.

Punição de stop and go de 10 segundos para Ocon. Pronto. Justo. Era para ter acabado aí. Mas na pesagem após a prova, Molequerstappen foi lá tirar satisfações com o pupilo da Mercedes, dando-lhe fortes empurrões no peito. Qual a necessidade? Não precisava dessa molecagem. Deixe as "Cenas Lamentáveis" para a NASCAR e para o futebol (Libertadores, em especial). Assim, foi punido pela FIA para fazer algum serviço comunitário. O que deve ser... sei lá, uma aula de karting para os garotos da escola de Fernando Alonso (brincadeira, só um exemplo mesmo).

Por falar no espanhol, ele e seu companheiro na McLaren, Stoffel Vandoorne, também foram punidos: acréscimo de 5 segundos e 2 pontos na carteira, por ignorarem bandeiras azuis.

Voltando para a corrida, Verstappen até tentou alcançar Hamilton e até chegou bem perto, mas, com o assoalho danificado, acabou ficando em 2º mesmo. Kimi Raikkonen completou o pódio pela Ferrari. Era o máximo que dava para fazer.

Fazendo uma excelente recuperação, o outro piloto da equipe austríaca, Daniel Ricciardo, finalmente voltou a completar uma prova, terminando em 4º. Bottas fechou o top 5 e levou mais uns pontos para as Flechas Prateadas serem campeãs mais uma vez. E Sebastian Vettel, da Scuderia, foi apenas o 6º, mas com uma parada extra - que com novos pneus super macios, fez a volta mais rápida da corrida.

No restante do pelotão da zona de pontuação, mas agora entre os mortais: um ótimo 7º lugar para Charles Leclerc, da Alfa Romeo Sauber, seguido pela dupla da Haas, Romain Grosjean e Kevin Magnussen, respectivamente e o último pontinho ficou com Sergio Pérez, da esquadra cor-de-rosa.

Recolheram-se aos boxes Marcus Ericsson, da Sauber, com danos no assoalho que deixavam o carro impossível de pilotar sem rodar, e Nico Hülkenberg, que também teve problemas em sua Renault Sport.





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Um abraço!

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