sábado, 26 de maio de 2018

Não são só pessoas em máquinas correndo em círculos


Porque os esportes a motor, às vezes, mais do que emoção nas provas, tocam nossos corações dentro e fora das pistas.

Daniel Wheldon foi um piloto inglês, campeão da IndyCar Series em 2005. Naquele ano, também venceu as 500 Milhas de Indianápolis - uma das corridas mais importantes do mundo, o que fez de novo em 2011. No entanto, na última corrida deste mesmo ano, em Las Vegas, ele sofreu um acidente fatal.

Este mês, a Formula Indy volta ao Indianapolis Motor Speedway, e na famosa linha de chegada de tijolinhos, dos quais a pista era feita antigamente, chega um kart. É Sebastian Wheldon, filho de Dan, aos 9 anos. Como o pai outrora o fez duas vezes, ele se ajoelha e beija a linha de chegada, o que é um gesto tradicional do vencedor da Indy 500.


Lindo, não? Mas quem disse que precisa enxergar para viver esse tipo de coisa?

Charaf é um fã de Fórmula 1 que perdeu a sua visão aos 20 anos. E através do F1 Experiences, no final de semana do GP da Espanha, o Liberty Media lhe preparou uma surpresa: uma volta no carro de dois lugares, é claro. Para a surpresa de todos, o rapaz mostrava que sabia exatamente cada ponto em que estava na pista, narrando a volta. Sua reação final, seu choro de alegria, quase me arrancou algumas lágrimas também.


Paixões assim vem desde criança, e certamente uma destas, terá um dia eternizado em sua memória, ao lado de seu herói.

Se ano passado, aliás, também no GP da Espanha, o menino Thomas teve um dia inesquecível ao lado de Kimi Raikkonen, da Ferrari, desta vez, o sortudo foi Joaquín, que a pedido de Fernando Alonso, a Fórmula 1 levou aos boxes da McLaren.

Então, não, não são só malucos correndo em círculos. Podem ser malucos, e são mas o todo é muito mais do que isso.


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Um abraço!

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