Eu devo ter falado sobre isso em 2012, nas últimas Olimpíadas, pois penso constantemente nisso e agora, perto da próxima edição dos jogos - no Rio de Janeiro em 2016 - falarei novamente.
Por que não existem competições de kart no evento? Pois é lógico que elas poderiam existir.
Só por que usam um equipamento? Ora, atletas precisam da vara para saltar. Claro que essa comparação é um pouco exagerada, para não dizer forçada. Mas então, que tal comparar com aquelas competições de barcos a vela? Pois lá também usam um veículo.
Como dizia Ayrton Senna, em sua época no kart, aquilo "era competição pura, automobilismo puro. Sem política nem dinheiro envolvido."
O Comitê Olímpico poderia, então, adotar marcas específicas de chassi, motor, pneus etc. Pronto. Quer nível de igualdade melhor?
Claro que há a questão do acerto, mas o piloto chegará ao que ele deseja através de suas habilidades, sensibilidade e seu esforço intelectual para encontrar o ponto ideal do kart. Mesmo que para isso usassem um pouco do auxílio de algum aparelho eletrônico, na hora de correr, muito mais vale o talento do que a tecnologia, que não pode ensinar truques novos para um piloto experiente.
Sem falar que há um grande esforço empregado nisso, não só para se sair bem, mas simplesmente para fazer o kart andar sem perder o controle em qualquer ponto do circuito e, além disso, esses bichinhos são espartanos, duros, ariscos. Não é mole, não!
Os pilotos profissionais são verdadeiros atletas de alto nível, sim.
Aliás, poderíamos ver, inclusive, grandes lendas de diferentes campeonatos regionais e mundiais, além dos próprios kartistas de alto nível, se enfrentando de igual para igual.
Pilotos de todos as nações, uni-vos pelo Kart Olímpico!
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Um abraço!
Paulo Vitor
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